Projeto de Pesquisa

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Pretendemos fornecer relatos suficientes para os cidadãos em geral, para analisar esse fato e seus protagonistas, sobre um olhar com características evidentes buscando compreender o porquê de tal ocorrido em nossa cidade. O que na verdade ficará claro e será amplamente discutido aqui são as mudanças que se levam em questionamento com as reais atribuições que cada uma exerceu no local. Veremos a praça de um ângulo, cujo foi acometida de sucessivas transformações, que na verdade é fruto de alterações políticas, fenômeno apenas particular da cidade, mas que se estende praticamente somente nessa área durante sete décadas.

Diante das circunstâncias concretamente nota-se que a destruição das praças foi algo marcante na cidade de caiapônia no decorrer dos anos. Não é de cunho normal uma praça ser reconstruída três vezes. Parte da sociedade entra em questionamento, quanto o motivo da renovação da praça e muitos estão indignados por esse fato. Eles estavam satisfeitos com o que se chamava “jardim”, uma estrutura então naquela época arborizada e que na verdade proporcionava o lazer aos cidadãos e dava lugar a festejos e encontros casuais. Hoje no caso, poderia ser um dos pontos turísticos mais atrativos da cidade, pois, segundo relatam ela era uma das praças mais bonitas do estado de Goiás.

É de muita importância para a sociedade saber o que ocorreu na historia de sua cidade, um ato que foi se repetindo durante décadas deve ser do conhecimento de todos inseridos nesse âmbito, pois, faz parte da historia e do patrimônio caiaponiense.

Durante a pesquisa nota-se a necessidade desse esclarecimento. Perceber-se assim que somente os moradores mais antigos, se recordavam do ocorrido e de como a praça era um dos patrimônios mais prestigiados do estado de Goiás. As futuras gerações precisam e tem um interesse específico em saber da historia do local, que faz parte da cidade de onde elas nasceram e vivem. Saber da importância que o “jardim” tinha para as gerações passadas, saber quem tomou a iniciativa e quais foram os motivos das destruições e reconstruções da praça que hoje tem por nome Praça Fuad Nasser é esclarecer dúvidas e colocar em “pratos limpos” o fato que levou a tal necessidade.

Não se tem um livro, nem mesmo um artigo, nenhum documento relatando o que demonstra objetivamente com clareza a ideia da reestruturação. Somente a memória dos cidadãos que vivenciaram as destruições e reestruturação pode relatar o fato. Mais nem mesmo eles sabem os motivos em questão, então buscamos informações sobre as pessoas que estiveram envolvidas nas decisões dos fatos comentados, e podemos entender o porquê do ocorrido, e é de muita importância que a sociedade possa saber, pois carregam essas duvidas há décadas, e que esse ocorrido possa ser registrado para que essas e outras futuras gerações, como foram citadas anteriormente, possam saber o que se passou e qual a história da praça que fica no centro da cidade de Caiapônia. A história que envolve um dos principais pontos de destaque da cidade é mais importante do que todos imaginam e que eles possam através dessa historia valorizar mais a cultura do local de onde elas vivem.

Os primeiros casos de intervenção não planejada sobre o espaço urbano de lazer no período contemporâneo aconteceram a partir do final do século vinte. Importante caráter de destaque são as reestruturações que afetaram o espaçamento, diminuindo assim o tamanho do local para dar origem a uma estrutura menor e gerar descontentamento populacional. Não se sabe também se tais modificações influenciaram no desenvolvimento da cidade e se houve conflitos políticos envolvidos quanto a isso.

Atentas a essas questões, políticas públicas inúmeras de revitalização do patrimônio histórico e ambiental, bem como medidas para reestruturação do espaço urbanizado, passaram a pautar-se por discussões de caráter sócio-ambiental e se tornam cada vez mais freqüentes e preocupantes no desenvolvimento da cidade e nas ações de preservação da paisagem histórica e ambiental.

Sempre que tentamos entender por que alguma coisa aconteceu, estamos empregando o pensamento histórico, isto é, a busca pelos fatores que originaram esses acontecimentos. A história não é o estudo do passado pelo passado, é necessário ir ao passado para a compreensão de todos os questionamentos do tempo presente.

5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Este projeto de pesquisa foi baseado nas entrevistas através de testemunhos orais. Como já foi falado até os dias atuais não se encontra nenhum documento, artigo ou livro falando sobre o assunto abordado, relatando o que demonstra objetivamente com clareza a ideia da reestruturação, durante a pesquisa da praça tomamos o conhecimento das destruições e reconstruções, o que nós chamou atenção é que a praça a curto espaço de tempo passou a se chamar de PRAÇA DAS TORRES a FUAD NASSER, o que instigou a se iniciar a pressuposta investigação. Durante a pesquisa podemos perceber que no governo de Garibaldi Teixeira foi construída a primeira praça chamada praça “RIO BONITO” em 1930, a praça foi sofrendo drásticas mudanças, em 1966 no governo de FUAD NASSER foi à primeira vez que a praça foi destruída e reconstruída, o fato que deixou muito a desejar pelos moradores, ninguém comentou o fato da destruição da praça que aparentava ser querida por todos.

A questão é que ninguém sabia somente os governantes da cidade, que as arvores da praça estavam com uma praga, eles então se viram forçados a destruir a praça, nessa mesma época eles construíram outra praça chamada “PRAÇA DAS TORRES”, o secretario de infraestrutura da época Vilmondes, queria recriar a praça antiga, mais não obteve muito êxito. A época da primeira reconstrução foi feita no governo de Fuad Nasser no ano de 1966 em seu segundo mandato.

No governo do Antônio Lary, ele decidiu destruir novamente a praça para construir uma praça moderna, por que ela fica no centro da cidade e ele queria deixa-la com um aspecto diferente mais evoluído, para reconstruir a ultima praça ele copiou a estrutura de uma praça do Rio Grande do Sul, então ele colocou o nome da praça em homenagem ao antigo prefeito da cidade “FUAD NASSER”, o ano da ultima reestruturação foi no ano de 2000, e foi nessa época que as pessoas ficaram mais revoltadas com a destruição da praça, pois, quase não se tem arvores, a praça perdeu aquele ar aconchegante e agradável, para se passar o tempo e sair com a família para passear.

A Praça RIO BONITO tinha tudo para ser um patrimônio histórico cultural da cidade, hoje a Praça