Educação infantil é um direito de todas as crianças
Por: Juliana2017 • 21/11/2017 • 2.514 Palavras (11 Páginas) • 419 Visualizações
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Nos ultimos anos há uma crescente discussão sobre a qualificação dos professores que trabalham com a educação infantil. Já não se pode mais colocar a educação infantil em segundo plano, como até pouco tempo acontecia, ou seja, qualquer um podia “cuidar” de criança pequena.
Hoje a função dos profissionais da Educação Infantil passa por grandes reformulações, pois não se podem mais esperar destes, oque se esperaria algumas decadas. Por isso, o profissional que atua nas escolas infantis deve possuir uma formação solida e conscistente acompanhada de uma permanente e acompanhada atualização em serviço como é o caso das formações continuadas que acontecem hoje nas escolas.
O professor passa a assumir um novo papel, o de mediador entre criança e mundo. A familía co-participativa do processo de ensino aprendizagem e os conteúdos são desenvolvidos de maneira lúdicas, respeitando-se a bagagem cultural de cada um.
A questão profissional adquire então centralidade tanto do ponto de vista da qualidade do trabalho desenvolvido com a criança quanto do próprio reconhecimento de que a educação infantil, especialmente a creche faz parte da educação.
O espaço na instistuição de Educação Infantil deve propiciar condições para que as crianças possam usufrui-lo em beneficio do seu desenvolvimento e aprendizagem. Para tanto é preciso que o espaço seja versatil e permeável à sua ação, sujeita a modificações propostas pelas crianças e pelos professores em função das ações desenvolvidas.
A lei responsabiliza os pais quanto a matricula de seus filhos a partir dos 4 anos de idade, oferecendo orientação quanto a estrutura curicular cuja finalidade é possibilitar o desenvolvimento integral da criança, sendo sua complementar ao trabalho desenvolvido pela familía e comunidade.
Toda criança tem direito a brincar, a ser observado e contemplado pelo educador, com o fim de receber interversão pedagógica e assistencia referente aos cuidados essenciais.
A musica é muito importante para o desenvolvimento da criança, pois traz novas descobertas.
Assim a atual Educação Infantil passou a trilhar caminhos em busca de estratégias capazes de garantir o cuidar e o educar da infancia, tendo em vista a tender as necessidades do corpo e medir o desenvolvimento socio cultural das crianças desde o nascimento, assegurando-lhes o tripé de direitos que se esboça para esta etapa da educação , o direito a brincar, criar e aprender.
As crianças precisam ser apoiadas em suas iniciativas espontâneas e incentivadas a :
-Socialização sem descriminação.
-Direito a brincar.
-Acesso aos bens socio culturais.
-Movimentar-se em espaços amplos e ao ar livre.
-Desenvolver a imaginação, curiosidade e a capacidade de expressão.
-Diversificar atividades, conforme faixa etaria.
-Respeito a dignidade da criança em sua individualidade.
Todos esses principios estão vinculados a direitos que a criança tem.
O brincar portanto é o laboratório da alma infantil presença marcante na ação educativa junto as crianças nos diversos “cantos” da educação infantil, que precisa estar ancorada no respeito a individualidade infantil, ao modo de criar, pensar, agir, ser e estar no mundo. Partindo desse pressuposto, o educador da infancia sera aquele que atuara no atendimento das demandas da criança, logo sua qualificação e formação especifica é suporte indispensavel.
As crianças são seres sociais, têm uma história, pertencem a uma classe social, estabelecem relações segundo seu contexto de origem, têm uma linguagem, ocupam um espaço geográfico e são valorizadas de acordo com os padrões do seu contexto familiar e com a sua própria inserção nesse contexto. Elas são pessoas, enraizadas num todo social que as envolve e que nelas imprime padrões de autoridade, linguagem, costumes. Essa visão de quem são as crianças - cidadãos de pouca idade, sujeitos sociais e históricos, criadores de cultura - é condição para que se atue no sentido de favorecer seu crescimento e constituição, buscando alternativas para a educação infantil que reconhecem o saber das crianças (adquirido no seu meio sócio-cultural de origem) e oferecem atividades significativas, onde adultos e crianças têm experiências culturais diversas, em diferentes espaços de socialização.
Muitos estudos criticam a dominação que ainda está presente na educação infantil; o adultocentrismo marca as produções teóricas e as instituições. Reconhecer na infância sua especificidade - sua capacidade de imaginar, fantasiar e criar - exige que muitas medidas sejam tomadas. Entender que as crianças têm um olhar crítico que vira pelo avesso a ordem das coisas, que subverte o sentido da história, requer que se conheça as crianças, o que fazem, de que brincam, como inventam, de que falam.(5) Nesta concepção de infância, história e linguagem são dimensões importantes de humanização: há uma história a ser contada porque há uma infância do homem. Se compreendermos as crianças, compreenderemos melhor nossa época, nossa cultura, a barbárie e as possibilidades de transformação. Para a educação infantil desempenhar seu papel no desenvolvimento humano e social é preciso que a criança não seja vista como filhote ou semente, mas como cidadã criadora de cultura, o que tem implicações profundas para o trabalho em creches, pré-escolas e outros espaços, de caráter científico, artístico ou cultural, já que "as crianças se sentem irresistivelmente atraídas pelos destroços que surgem da construção, do trabalho no jardim ou em casa, da atividade do alfaiate ou do marceneiro. Nestes restos que sobram elas reconhecem o rosto que o mundo das coisas volta exatamente para elas, e só para elas. Nestes restos elas estão menos empenhadas em imitar as obras dos adultos do que em estabelecer entre os mais diferentes materiais, através daquilo que criam em suas brincadeiras, uma nova e incoerente relação. Com isso, as crianças formam seu próprio mundo das coisas, mundo pequeno inserido em um maior" (Benjamin, 1984, p. 77).
As crianças precisam criar, construir e desconstruir, precisam de espaços com areia, água, terra, objetos variados, brinquedos, livros, jornais, revistas, discos, panos, cartazes, e
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