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A LEITURA E ESCRITA DO NOME NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  16/10/2018  •  3.341 Palavras (14 Páginas)  •  392 Visualizações

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Será feita estratégia de leitura para que as crianças comecem a refleti e conhecer os diferentes aspectos do sistema alfabético.

O projeto foi apresentado na Escola CEMUS VI “Prof.ª Maria da Conceição Lopes Galvão Pisciotta”. Rua Astúrias, 1.120. Salto. SP.

2 Desenvolvimentos do artigo

O desenvolvimento do projeto de ensino de leitura e escrita do nome, na perspectiva aqui apresentada, permite um aprofundamento em atividades de leitura e escrita do próprio nome, uma vez que aprendido torna-se uma proposta significativa de alfabetização e ganha um sentido social. Com grande importância para que as pessoas exerçam seus direitos, possam participar da sociedade com cidadania.

2.1 Revisões bibliográficas.

A revisão bibliográfica sobre o tema traz a concepção da criança, que é historicamente construída e consequentemente vem mudando ao longo dos tempos, no sentido amplo, de perceber suas necessidades, prioridades, medos e frustrações.

No Brasil, em 1971 com a formulação da Lei n. 5.692 definiu-se que “0s sistemas [...] valerão para que as crianças de idade inferior a sete anos recebam [...] educação em escolas maternais, jardins de infância ou instituições equivalentes” (BRASIL, 1971).

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394, promulgada em dezembro de 1996, considera a educação infantil como primeira etapa da educação básica, conforme descrito no artigo 29. Determina ainda, como devera ser ofertado, artigo 30, e descreve como deverá ser a avaliação no artigo 31. (BRASIL, 1996).

Também o Estatuto da criança e do adolescente, de 1990, destaca o direito da criança a este atendimento. A lei 8.069/90, ao regulamentar o artigo 227 da constituição Federal (BRASIL, 1988), insere as crianças no mundo dos direitos humanos.

O RCNEI afirma que “a aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e participação nas diversas práticas sociais” (BNRASIL, 1998). A linguagem contribui para o processo de desenvolvimento da criança e a ajuda na busca da sua autonomia

O domínio da língua, na perspectiva dos PCNs tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimentos e desenvolve sua capacidade de socialização.

A alfabetização vem definida como um processo que antecede o domínio da leitura e da escrita, abrangendo conhecimentos, comportamentos e habilidades referentes e pode ser desenvolvida por uma criança não alfabetizada. Presume-se que tais habilidades e conhecimentos sejam considerados também os ambientes e as situações sociais, onde a alfabetização é uma construção de conhecimento com significado.

A alfabetização é uma assimilação da criança em que há uma ligação entre a fala e a escrita. Alfabetizar é a relação entre o aluno e o seu conhecimento de mundo. Este processo se inicia muito antes da criança entrar na escola, pois ela já possui contato com o meio social, onde adquiriu conhecimento com a sua linguagem verbal. O desenvolvimento da alfabetização ocorre, sem duvida, em um ambiente social (FERREIRO 1989).

Ferreiro introduziu uma nova didática com sua análise na psicogênese da língua escrita, um processo onde a escrita se constitui em objeto de conhecimento para a criança, colocando em foco o como ensinar e como aprender colocando a escrita no lugar que cabe de objeto sociocultural de conhecimento tirando da escola o monopólio da alfabetização, pois mudou radicalmente a origem da leitura e da escrita, despertando assim o interesse da criança, no processo de ensino e aprendizagem.

Ferreiro (1999) afirma que “a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primária”. As crianças estão em um processo continuo de aprendizagem, do sistema da leitura e da escrita adquirindo um conceito mais abrangente de alfabetização. Seus estudos modificam as formas de entendimento de como a criança adquiri a aquisição da língua escrita.

Dentro do conceito de Emilia Ferreiro, alfabetização é um processo de aquisição de conhecimento com teorias construtivistas da psicologia da aprendizagem que a considera como um ato que se da ao nível de estruturação inteligente, onde o aluno raciocina, avalia e resolve problemas, através de um processo progressivo de aprendizagem, onde a leitura e a escrita é algo indispensável para todos na formação e construção do seu próprio conhecimento.

De acordo com a teoria de Piaget, em certa etapa do desenvolvimento cognitivo, é construída hipótese sobre a linguagem, para as crianças, as palavras denotam características dos objetos que designam a criatividade e considera a realização de assimilação ativa do conhecimento transmitido. Este é o significado profundo da noção de assimilação que Piaget coloca no âmago de sua teoria (FERREIRO 1989).

Para Piaget a epistemologia genética é uma teoria construtivista de caráter interativo, entendendo o pensamento e a inteligência como processo cognitivo que tem sua base em um organismo biológico. Que a partir da herança genética que o individuo constrói a sua própria evolução de inteligência com a maturidade e o crescimento biológico, da interação com o meio desenvolve a capacidade básica par a sua subsistência e adaptação à organização.

A linguagem oral se desenvolve por si mesmo, ou seja, por aquisição, basta que a criança esteja inserida num contexto em que a linguagem seja utilizada de fato antes mesmo de frequentar a escola, porem este uso não é ainda de modo consciente, isso será favorecido pelo aprendizado do sistema escrito. “Que o ensino da leitura e da escrita deva ser organizado de forma tal que ela se apresente, na escola, como algo relevante à vida da criança”. (VYGOTSKY, 1991).

A aquisição da linguagem escrita é também um símbolo de representação da realidade e contribui para o processo de desenvolvimento de aprendizagem. As letras devem tornar-se elementos da vida das crianças, de modo a favorecer a descoberta da necessidade do ler e escrever no seu brinquedo. O que se deve fazer é ensinar às crianças a linguagem escrita. (VYGOTSKY, 1991).

Para Vygotsky a aprendizagem é o resultado da interação com o ambiente através de experiências, compartilhadas

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