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Representações Utópicas do Ensino de História

Por:   •  18/5/2018  •  1.324 Palavras (6 Páginas)  •  308 Visualizações

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I.1.2 Teorias Crítica das Representações

Esse subtema conta com a apresentação de Henri Lefebvre e tem como objetivo desvendar as situações e fugir das informações enganosas sobre questões que envolvem o ensino da história.

I.1.3 Construção da Memória

A fonte oral, uns dos métodos recentes que podemos usar como fonte histórica tem sua importância, pois através deste, podemos recuperar os aspectos do cotidiano escolar acerca do ensino da história no passado.

O livro traz dois momentos a respeito da construção das memórias, um na teoria, que são os debates e a sua importância; e outro na aplicação, com os relatos.

I.1.4 Periodização e Relatos Orais

Trata-se então da dimensão utópica que pode ser vista em diferentes períodos escolhidos pelo próprio autor, 1965-1975 e 1985-1995. O primeiro grupo vivenciou o período do regime militar como professores, já o segundo grupo passaram pela ditatura como alunos. E essa questão da utopia é retrata através desses relatos de diferentes maneiras.

Adentrando nos capítulos seguintes, que são: Representação sobre história: Conhecimento e Ensino, Representações sobre a Prática: Intenção e Gesto e Representações sobre o ensino de História: Conversão e busca. Compõe-se de relatos dos professores e suas experiências, embora transpareça que ao decorrer das entrevistas, todos passam incertezas e não confiam em si mesmo quanto a veracidade de suas histórias. Alguns dos entrevistados estão mais preocupados em expor suas opiniões do que suas próprias vivências, o que, acredito eu, não seja ou não fosse o foco do trabalho.

Essa avaliação tem como intensão construir concepções de como se faz história através da memória, através dos relatos orais e essa relação com o passado nos faz observar que tudo isso é dado como um processo e como todo processo custa tempo, dedicação e muitas vezes decepções. Trouxe consigo nesses relatos, assuntos pertinentes que até hoje geram discussões, tais como: o uso do livro didático, conservadorismo, a neutralidade, a conscientização de um pensamento crítico, o pensar no homem como um sujeito importante da sociedade e etc. Esse balanço que ele faz ao dividir os professores de diferentes períodos, nos possibilita enxergar as lacunas e insatisfações que são antigas dentro do âmbito escolar e isso pode ser sentido tantos pelos alunos quanto pelos próprios professores.

O terceiro capítulo continua com os relatos do professores, onde traz as suas insatisfações e postura dentro da escola. Trata-se de suas opiniões, emoções, anseios, o feedback que muitas vezes é escasso; a sede de mudança pelos os professores que ainda lecionam é bastante nítida e aqueles que não estão mais no magistério, envolvem-se em outros meios com a mesma intenção e engajamento, o que nos mostra que a vontade de transformação ultrapassam os muros escolares. Percebe-se uma grande ânsia de formar “cidadãos críticos e conscientes”, em todos os relatos é fácil perceber esse forte interesse em incentivar os alunos nessa caminhada de ser o seu próprio mediador de conhecimento, buscando sempre novos horizontes.

O profissional conversador já ficou com uma visão negativa, o faz com que um professor ideal seja aquele que aguça um pensar crítico, de tal forma que este se sente mais valorizado .

No quarto capítulo, mostra de cara esse imediatismo que é normal do ser humano de querer que tudo aconteça hoje e agora, embora os frutos nunca cheguem, é necessário paciência, porém, são poucos os alunos que darão frutos. Através desses relatos podemos observar as representações de história e de seu ensino. A dimensão utópica é dada por esse sentimento de mudança. Um desejo de mudança que exale em todos e seja levado a sério.

Contudo, através desses relatos podemos observar o cotidiano dos professores de determinadas épocas e como cada um se observa e o que cada um almeja. O autor quis trazer vivências de como os professores idealizam o ensino e o que eles fazem para que isso tenha fruto. Que tenhamos a sede de conscientizar os alunos a terem um pensamento crítico, buscando sempre uma reflexão sobre suas vida e de como transformar a sua casa, sua comunidade, o seu mundo.

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