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Gestão de Pessoas

Por:   •  27/11/2017  •  11.686 Palavras (47 Páginas)  •  343 Visualizações

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DPMM - Diretoria do Pessoal Militar da Marinha

END - Estratégia Nacional de Defesa

FA - Forças Armadas

FT - Força de Trabalho

GEPROPES - Grupo Executivo do Programa de Gestão de Pessoal

GPC - Gestão de Pessoas por Competências

MB - Marinha do Brasil

MC - Matriz de Competências

OM - Organização Militar

OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

PEO - Planejamento Estratégico Organizacional

PI-TFT - Plano de Implantação das Tabelas de Força de Trabalho

PNDP - Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal

PROPES - Programa de Gestão de Pessoal

PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos

PQS - Personnel Qualification Standards

RM2 - Oficiais e Praças da Reserva de 2ª classe

RM3 - Oficiais da Reserva de 3ª classe

RI - Regimento Interno

SEN - Sistema de Ensino Naval

SISPES - Sistema de Pessoal da Marinha

TFT - Tabelas de Força de Trabalho

TL - Tabela de Lotação

TMFT - Tabelas Mestras de Força de Trabalho

TTC - Tarefa por Tempo Certo

UISM - Unidade Integrada de Saúde Mental

ZEE - Zona Econômica Exclusiva

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 7

2 GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS 10

2.1 O conceito de Competência: Competências Individuais e Organizacionais 10

3 O MODELO DE GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS 17

3.1 Mapeamento de competências 20

3.2 Seleção por competências 23

3.3 Desenvolvimento de competências 24

4 A GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS NA MARINHA DO

BRASIL: OM-PILOTO DGPM 26

4.1 Programa de Gestão de Pessoal (PROPES) 28

4.2 O Modelo de Gestão de Pessoas por Competências (GPC) em implantação na

Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha 31

4.3.1 Análise documental 32

4.3.2 Coleta de dados 33

4.3.2 Confecção da proposta de Tabelas Mestras de Força de Trabalho (TMFT) e Relatório

de Processos 35

5 CONCLUSÃO 38

REFERÊNCIAS 41

ANEXO A 44

ANEXO B 45

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1 INTRODUÇÃO

Tem-se observado, nas últimas décadas, constantes e inúmeras transformações políticas, econômicas, socioculturais e tecnológicas em todo mundo. Essas mudanças têm demandado que as organizações reflitam e atualizem seus modelos de gestão de pessoas, valorizando cada vez mais o capital intelectual. Diante desse cenário, tais modelos tornaram-se um grande diferencial competitivo, dentre aqueles recursos existentes nas empresas, para o atingimento de suas metas estratégicas.

Motivada principalmente pela ineficiência dos paradigmas tradicionais da Administração de Recursos Humanos no atendimento das expectativas das organizações e da sociedade, a Gestão de Pessoas por Competências[1] (GPC) surge como uma ferramenta de gestão estratégica que visa garantir que as metas organizacionais sejam alcançadas, por intermédio do desenvolvimento de seus funcionários e da racionalização dos processos gerenciais e de produção.

Hoje, além das empresas privadas, os órgãos governamentais também estão preocupados com a excelência. Assim, considera-se que um dos desafios atuais das instituições do Estado é a busca pela efetividade na prestação de seus respectivos serviços, consequência de uma nova dinâmica social, bem como da necessidade dos governos se modernizarem para acompanhar as transformações mencionadas.

A GPC é empregada nos órgãos públicos de muitos países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico[2] (OCDE). O governo brasileiro apenas recentemente iniciou a introdução desse modelo de gestão de pessoas como parte de uma estratégia para assegurar a melhora na capacidade do serviço público. Neste contexto, foi instituída uma Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal[3] (PNDP), no ano de 2006, com foco na GPC (BRASIL, 2015).

Na Marinha do Brasil (MB), a gestão do pessoal vem se adaptando ao longo dos anos, buscando adequar o Sistema de Pessoal da MB às demandas conjunturais, tentando balancear o atendimento à necessidade do serviço e uma razoável motivação de seus colaboradores por intermédio de uma carreira com fluxo aceitável e várias oportunidades.

Todavia, nos últimos anos a MB vem criando novos programas visando a expansão e a modernização da Força como, por exemplo, a implantação do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), com novos padrões, que impactou todos os setores da MB, acelerando a necessidade de mudanças no campo do pessoal (BRASIL, 2015).

Em decorrência do exposto, a MB instituiu, em março de 2014, o Programa de Gestão de Pessoal (PROPES), com o propósito de aprimorar

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