Fichamentos
Por: Hugo.bassi • 19/4/2018 • 1.394 Palavras (6 Páginas) • 281 Visualizações
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"Como as regras não podem cobrir todos os aspectos de uma edificação, o organizador das diretrizes deve decidir sobre quais são os temas mais importantes, perguntando-se, na verdade, qual é o interesse do público em uma edificação e quais são os elementos essenciais de arquitetura que afetam este Interesse" (BARNETT 1987 115).
“... nos casos em que uma cidade possui um significado, isto é, quando pode se encontrar nela desde uma perspectiva morfológica até uma homogeneidade de representação arquitetônica (independentemente da época de construção das diferentes edificações), podem ser estabelecidas relações precisas e, portanto, identificáveis, entre a forma urbana e a escala das edificações (em particular dos monumentos), enquanto fenômenos mutuamente determinados" (AYMONINO 7975' 38).
Fichamento feito por: Fabiano Fogaça Turma: 8º A
Identificação do texto lido: JACOBS, J. Vida e Morte nas Grandes Cidades. Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2001.
Sobre o autor:
Janes Butzner Jacobs, nascida em 4 de Maio de 1916 em Scranton, na Pensilvânia, escritora, ativista política, autodidata, conseguiu como ninguém explicar o funcionamento ideal para as cidades com muita simplicidade e clareza.
Em 1961 é lançado seu livro mais famoso, “Morte e Vida de Grandes Cidades”, onde ela critica a forma de planejamento das cidades e seus usos.
Resumo:
Em Morte e Vida de Grandes Cidades a autora Jane Jacobs expõe sua opinião contraria da forma que é tratada o urbanismo, urbanismo que ela chama de ortodoxo, que segue uma regra rígida, ela faz uma critica propondo soluções que sejam feitas de forma a respeitar a economia e espaços públicos desse local.
No livro a autora enfatiza o uso das calçadas, diz que, no entanto elas são tratadas como um elemento único, isolado nas cidades e que ela sozinha não poderá determinar o comportamento de quem a usa, a calçada precisa de elementos, equipamentos urbanos que atraiam pessoas dando vida e deixando o local mais seguro, sem esses elementos as calcadas só tem a função de passagem.
Jacobs considera que a responsabilidade pelas calçadas não seja exclusividade das autoridades, mas que as pessoas possam assumir seu papel perante o espaço urbano.
Critica também o modo como às cidades estão sendo planejadas, onde a população geralmente está espalhada ou dentro de seus condomínios, levando a população mais carente a locais isolados longe de onde já exista uma infraestrutura funcionando.
A autora afirma que o modo como o planejamento é feito influencia diretamente no comportamento das pessoas, principalmente em relação a formas de preconceitos.
Aborda a questão de onde são instalados elementos públicos como praça e parques, que ficam longe da rede de conexão com a cidade, diz que são várias cidades dentro de uma única cidade e essa população depende de seu bairro, não fazendo conexão com um todo.
Citações:
"Como Planejamento, o termo Desenho Urbano está aberto a uma série de interpretações. Nós o entendemos, de uma maneira geral. como significando o projeto e gerenciamento do meio ambiente tridimensional, maior que a edificação individual. Consideramos que seu campo de interesse localizou-se na interface entre a arquitetura paisagística e o planejamento urbano, inspirando-se na tradição de projeto da arquitetura e da arquitetura paisagística, e na tradição de gerenciamento ambiental e de ciências sociais do planejamento contemporâneo" (in B. GOODEY 1982 13).
"O futuro do desenhado urbano está naquelas instituições governamentais que detêm o poder sobre as decisões de larga-escala no meio ambiente, e naqueles negócios e indústrias cujas atividades têm um grande impacto em nosso entorno físico. Colocando em outras palavras, as mesmas instituições que foram consideradas os "caras maus" no desenho das cidades possuem a maior capacidade de serem os caras bons. Tal transformação deve certamente começar no topo. O sucesso das atividades cotidianas depende de gente para fazer o trabalho, entretanto, as inovações maiores são praticamente impossíveis em grandes instituições sem que as lideranças estejam a favor da mudança" (BARNETT 1982: 241).
"Como as regras não podem cobrir todos os aspectos de uma edificação, o organizador das diretrizes deve decidir sobre quais são os temas mais importantes, perguntando-se, na verdade, qual é o interesse do público em uma edificação e quais são os elementos essenciais de arquitetura que afetam este Interesse" (BARNETT 1987 115).
“... nos casos em que uma cidade possui um significado, isto é, quando pode se encontrar nela desde uma perspectiva morfológica até uma homogeneidade de representação
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