PSICOLOGIA E RELIGIÃO
Por: SonSolimar • 17/12/2017 • 2.028 Palavras (9 Páginas) • 311 Visualizações
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“O grande erro em termos da interpretação de dados psicológicos a respeito do ser humano é tentar extrapolar estes “fatos” ou “dados” ao nível da existência ou da ontologia. Não é possível “provar” ou “negar” a existência do Divino, do Sagrado ou de Deus usando o método científico. Não é possível julgar o valor de imagens de Deus, de comportamentos religiosos ou de experiências religiosas, somente por meio da psicologia. Dentro do campo da psicologia é possível somente uma avaliação da “função” ou do “sentido” da religião dentro do contexto humano, segundo teorias específicas.” (James Reaves Farris, 2002).
- Diferenças e semelhanças de abordagens entre psicologia e religião
Usando a religião católica como exemplo para percebemos a diferença da abordagem usada entre ela e a psicologia. Quando uma pessoa procura um padre-conselheiro para conversar, percebe-se que o padre usara os conceitos e ensinamentos ditados na bíblia, ou seja, o ensinamento de Deus e Jesus Cristo, já o psicólogo procura entender a complexibilidade do individuo, sem usar qualquer meio de julgamento e compreendendo as atitudes do mesmo.
“O indivíduo que busca pela ajuda de um padre-conselheiro, está ciente de que todos os seus problemas e dificuldades serão compreendidos a partir dos ensinamentos de Jesus Cristo e da doutrina católica. O psicólogo, por sua vez, procura resgatar a liberdade e responsabilidade da pessoa humana, evitando julgamentos éticos e morais. Esta é uma das características do aconselhamento psicológico que o distingue das demais relações de ajuda. O padre pode julgar os comportamentos do aconselhando como anormais, imorais ou antiéticos, à luz dos valores cristãos. De nós, psicólogos que trabalham com o aconselhamento numa visão existencial-humanista, espera-se que a compreensão das atitudes do cliente seja margeada pela historicidade do mesmo. A preocupação de abranger a própria realidade existencial da pessoa é balizada pelos valores construídos por ela ao longo de sua vida e não pelos nossos valores. Estes podem e devem auxiliar na compreensão, mas sempre de forma secundária”. (Leidilene Cristina Pereira - Pouso Alegre/MG)
Mesmo usando abordagens diferentes a psicologia e a religião tem como mesmo objetivo a visão de ajudar as pessoas que as procuram, auxiliando o individuo a superar todos os conflitos que estão em sua volta. Outra diferença entre as duas é que o individuo procura o aconselhamento religioso para ter um momento intimo com Deus, já quando a procura é por um psicólogo o objetivo do individuo é conseguir entender seu sentido, sua existência.
“Partimos do pressuposto de que ambos visam construir uma relação
de ajuda, com o intuito de auxiliar o aconselhando a superar dificuldades existenciais. Contudo, há um fator diferencial básico: na relação de ajuda espiritual, a revitalização do fluxo do existir da pessoa passa necessariamente por uma busca de intimidade com Deus. No aconselhamento psicológico, a pessoa busca compreender sua existência, atribuindo-lhe sentido. O sentido último de sua vida pode ou não abarcar a figura de Deus”. (Leidilene Cristina Pereira - Pouso Alegre/MG)
CONCLUSÃO
Concluísse que a religião sempre esteve presente na vida das pessoas e que de varias formas ela tem sua influencia sobre aqueles á praticam, assim também como a psicologia com seu modo mais ampliado de enxergar as situações trás também sua influencia sobre aqueles que á procura.
Entende-se que a psicologia tem relação com a religião, pois à mesma tem como seu objetivo entender o comportamento das pessoas baseada na relegião que praticam e quais são os prós e contras dessa pratica. Pode-se observar que tanto a psicologia quanto a religião usam do mesmo objetivo, ajudar as pessoas a resolver conflitos e abrir caminhos para que o mesmo possa resolvê-los.
INTRODUÇÃO
Temos como objetivo através desse trabalho entender as questões das práticas não reconhecidas cientificamente, e observar como a psicologia vem se relacionando frente a isso e como fazer para fiscalizar e punir essas práticas.
CAP.02 – PRÁTICAS NÃO AUTORIZADAS PELA CIÊNCIA PSICOLOGIA
- Práticas não autorizadas
Os psicólogos tem o uso de métodos e técnicas psicológicas só deles. Que proíbe a divulgação, cessão, doação, empréstimo, ou venda leigos de instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
A Resolução CPF 012/1997, considerado a grande incidência dos chamados cursos de formação, regulares ou não, onde, a titulo de especialização, tem sido ministrado, para não psicólogos, métodos e técnicas psicológicas, de uso exclusivo do psicólogo e que tais cursos são ministrados por psicólogos e contribuem para o exercício ilegal da profissão, resolve:
Art. 1º- O ensino de métodos e técnicas psicológicas fica reservado exclusivamente aos alunos regulares matriculados nos Cursos de Psicologia, regulamentados nos termos da Lei 4.119, de 27 de agosto de 1962, e os psicólogos registrados no respectivo Conselho Regional.
Art. 2º - O descumprimento ao estabelecido nesta resolução constituir-se-á em infração ao Código de Ética Profissional do Psicólogo. (Rita Aparecida Romaro, 2006, pag. 74)
Os testes psicológicos vêm sendo usados de formas irregulares, por algumas pessoas, como o teste psicotécnico, realizado para tirar a Carteira Nacional de Habilitação. Este teste é se exclusividade do psicólogo, e só pode ser realizado pelo profissional.
“Art.1º- Os Testes Psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de característica psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o 1º do Art. 13 da Lei no 4.119/62.” (Rita Aparecida Romaro, 2006, Pag. 75 ).
- Praticas não reconhecida cientificamente
Como se pode constatar, a delimitação das técnicas e métodos psicológicos empregados tem sido uma preocupação constante. A Resolução CEP 010/97, de 20/10/1997, em sua ementa “estabelece critérios para a divulgação, a publicação e o exercício profissional do psicólogo, associado a praticas que não estejam de acordo com os critérios científicos estabelecidos no campo da Psicologia”.
Cabe notar que são técnicas não reconhecidas cientificamente,
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