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A Gestão de Pessoas

Por:   •  3/3/2018  •  Artigo  •  2.854 Palavras (12 Páginas)  •  538 Visualizações

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VALORES

Os valores representam convicções básicas de que um modo específico de conduta ou de condição de existência é individualmente ou socialmente preferível a modo contrário ou oposto de conduta ou de existência.  Eles contêm um elemento de julgamento, baseado naquilo que o indivíduo acredita ser correto, bom ou desejável.  

Os valores possuem atributos tanto de conteúdo como de intensidade.  O atributo de conteúdo determina que um modo de conduta ou de condição de existência é importante.  Ex: Integridade (BOPE).    O atributo de intensidade especifica o quanto ele é importante. Ex: A Integridade para o BOPE possui valor ALTO.

Os valores são importantes no estudo do comportamento organizacional porque estabelecem a base para a compreensão das atitudes e da motivação, além de influenciarem nossas percepções.

Os valores possuem nas organizações como principal objetivo à orientação a conduta de todos os empregados, criando formas de comportamento que mantenham a cultura coesa e apoiem a visão e a missão da Empresa.

  • Missão: O que fazemos ( Quem somos / para quem fazemos / o que fazemos / Por que fazemos); “ O desvio da missão é um risco organizacional”; “é importante saber qual a missão da organização (mostra fidelidade)”;
  • Visão: O que queremos ser (Onde queremos chegar);
  • Valores: O que nos orienta (é responsabilidade do gestor a manutenção dos valores).

Como as organizações são movidas por valores, elas acabam enfrentando diariamente um de seus maiores desafios: o entendimento sobre a sobrevivência dos mesmos.    Essa relação é incentivada através da identificação da existência de valores compartilhados e conscientes ou implícitos e inconscientes.  Cabe a força gerencial discutir e alinhar os valores organizacionais às necessidades individuais.

[pic 1]

O sucesso empresarial está pautado na coerência entre o que se faz, o que ser e o que todos adotam e se pautam como sendo o comportamento apropriado.

 

PERCEPÇÃO

A percepção pode ser definida como o processo pelo qual os indivíduos organizam e interceptam suas impressões sensoriais com a finalidade de dar sentido ao ambiente.

A percepção é importante porque o comportamento das pessoas baseia-se em sua percepção da realidade, não na realidade em si.

As pessoas observam o mundo de forma diferente.

Fatores que influenciam a percepção:

  • Fatores no Observador
  • Atitudes;
  • Motivações;
  • Interesses;
  • Experiência;
  • Expectativa.

  • Fatores na situação
  • Momento;
  • Ambiente de Trabalho;
  • Ambiente social.

  • Fatores no Alvo
  • Novidade;
  • Movimento;
  • Sons;
  • Tamanho;
  • Cenário;
  • Proximidade;
  • Semelhança.

Teoria da Atribuição

Nossa percepção e julgamento das ações de um indivíduo serão significativamente influenciados pelas suposições que fazemos sobre o estado de espírito dele.

Basicamente, a teoria sugere que, quando observamos o comportamento de alguém, tentamos determinar se a causa deste comportamento é interna ou externa.  Essa determinação, contudo, depende muito de três fatores: diferenciação, consenso e coerência.

Os comportamentos de causas internas são aqueles vistos como os que estão sob o controle do indivíduo.  Os comportamentos de causas externas é aquele visto como resultante de estímulos de fora, ou seja, a pessoa é vista como forçada àquele comportamento pela situação.

A diferenciação se refere à questão de o indivíduo mostrar, ou não, comportamentos diferentes em situações diversas.  Ex: O funcionário que chega atrasado.

Se todas as pessoas que enfrentam uma determinada situação respondem de maneira semelhante, podemos dizer que este comportamento mostra consenso.

A coerência nas ações de uma pessoa é a pessoa reage sempre da mesma forma? Quanto mais coerente o comportamento, mais inclinado fica o observador a atribuí-lo a causas internas.

Uma das descobertas mais interessantes da teoria da atribuição é que existem erros e vieses que podem distorcer as atribuições. Por exemplo, há substancial evidência de que, quando julgamos o comportamento das outras pessoas, tendemos a subestimar a influência dos fatores externos e superestimar a influência dos fatores internos ou pessoais.  Isto é chamado de erro fundamental da atribuição (ter percepção errada do cenário).  Há também o viés de autoconveniência, onde o indivíduo atribui o sucesso devido ao seu esforço próprio, mas o fracasso é devido a fatores externos e não seus.

[pic 2]

Simplificações usadas no julgamento das outras pessoas

# Cuidado para não confundir com atribuição #

# Percepção Seletiva

Como não podemos assimilar tudo o que observamos, nós percebemos um pouco de cada vez.  Mas este pouco não é escolhido aleatoriamente; na verdade é escolhido seletivamente, de acordo com nossos interesses, experiências passadas e atitudes.  A percepção seletiva nos permite uma “leitura rápida” dos outros, mas com o risco de obtermos uma figura imprecisa.  Como sempre vemos aquilo que queremos ver, podemos tirar conclusões erradas de uma situação ambígua.

# Efeito de Halo

Quando construímos uma impressão geral de alguém com base em uma única característica – como sua inteligência, sociabilidade ou aparência, ou seja, julga o todo em função de parte.  Ex: Análise da aula do professor pelo seu carisma.

# Efeitos de Contraste

  Não avaliamos as pessoas isoladamente.  Nossa reação a uma pessoa é sempre influenciada pelas pessoas que encontramos recentemente.  Ex:  Entrevista de Emprego

# Projeção

É mais fácil julgar os outros se pressupormos que eles são parecidos conosco, ou seja, projeto no outro a minha aparência, o meu estilo.  Os executivos, ao fazerem a projeção, comprometem sua capacidade de reagir às diferenças individuais.  Neste caso, há uma tendência a ver as pessoas de forma mais homogênea do que elas realmente são.

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