Fome a Marca de uma História

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a única alteração era referente à área, quase 3 vezes maior que a escritura original. Portanto, isso revela um roubo legalizado com a ajuda do poder público.

As terras foram vendidas e/ou arrendadas para as grandes companhias de papel e celulose. Prometida a desapropriação, pois os camponeses que perdiam seu local de subsistência, iriam receber uma indenização justa, moradia, escola para os filhos e melhores condições de vida. Nada disso aconteceu. Iniciou-se um processo de desapropriação, recebendo um valor que “não dava para quase nada”, dizia o depoente, causando assim um prejuízo lastimável para muitas famílias, sem rumo, sem onde morar, sem o que comer.

A violência dentro da lei, praticada pelo estado autoritário, traçou aos camponeses desta região a migração perpétua ou temporária. Produziu-se uma multidão de eternos ausentes à procura de um lugar, buscando um novo recomeço.

A consequência de todo esse processo são a fome e seus desdobramentos, dentre os quais, as doenças causadas por falta de nutrientes necessários.

As confirmações de que isso ocorreram estão presentes no artigo. Fontes diretas, pessoas que conhecem, viram, vivenciaram ou tiveram conhecimento sobre o fato. Como viajantes, Auguste de Sant Milaire (viajante francês), Jurgen Hbermas (filósofo e sociólogo alemão), camponeses, registro de compra e venda em cartórios locais.

De acordo com o tema apresentado, a fome foi agravada pela expropriações dos camponeses, dás quais as grandes companhias em seus interesses nas terras, e com a ajuda da lei em seu favor, passaram por cima de muitas famílias, excluindo toda uma história de vida de gerações. Vê-se que a fome foi produzida, diferente do que é visto em reportagens que muitas das vezes é atribuído somente ao clima seco. A seca agrava este fenômeno, porém não sendo, seu produtor. Foi necessário uma pesquisa contextualizada baseada em fatos reais, mostrando que o principal vilão, sem dúvida, foi o estado autoritário que ajudou os grandes empresários a se tornarem donos da vida.

Referências Bibliográficas:

Adaptação do aço para o Brasil História da Belgo.

http://www.trama.ufscar.br/mariasilva

www.asminasgerais.com.br/riodoce

www.belgominerais.com.br

www.morrodogeo.com.br

www.ruralminas.mg.gov.br

https://pethistoriapuc.files.wordpress.com/2009/12/souza-laura-de-melo-e-desclassificados-do-ouro-romulo-paura.pdf