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Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem

Por:   •  27/11/2018  •  2.917 Palavras (12 Páginas)  •  259 Visualizações

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Para estes profissionais, o planejamento prévio é imprescindível para que ocorra a interpretação sem ruídos, lacunas ou interrupções, a produção interpretativa pode não ocorrer simultaneamente como já dito, mas é necessário um estudo prévio sobre o tema tratado, podendo assim ser combinado com o própria professor que fica responsável por passar o material pedagógico a ser interpretado.

Pesquisas realizadas em sala de aula, demonstram a desqualificação de muitos profissionais nessa esfera, comprometendo a comunicação e a aprendizagem, fazendo com que muita informação seja perdida, muitas palavras alteradas, com uma interpretação longe da realidade do que está sendo proferido.

Hoje a qualificação do interprete é algo imprescindível para uma boa interação e aprendizagem do educando. O interprete deve procurar qualidade para atuar em níveis específicos de forma funcional, podendo trabalhar desde o Ensino Infantil, até os níveis universitários, tomando cuidado absoluto, pois em cada nível de atuação, pode-se sentir a diferença na interação, já que em níveis infantis, as crianças mantem maior vínculo com o interprete, sendo guiados pelo olhar. Já o jovem e o adulto por sua vez, necessitam de uma interpretação mais complexa, portanto o interprete deve buscar mais destreza para níveis mais exigentes do ensino, buscando se atualizar sobre as novas palavras da atualidade.

O interprete por sua função exigente, necessita de tempos de descanso em determinados momentos, pois executar suas tarefas, exige muito esforço físico e psicológico. Os intervalos são dados a cada 1 ou 2 horas de interpretação continua, para que ele possa retomar com toda eficiência. Em sala de aula, cada um deve executar seu papel, professor ficando responsável pelo ensino, interprete por sua vez, de traduzir e o aluno ser alvo de conhecimentos. Por mais difícil que seja separar o papel de cada um, o professor deve se manter ciente de que o interprete não tem responsabilidade pedagógica nenhuma em sala de aula, pois o responsável por isso sempre será o professor, autoridade maior em sala de aula. Cabe ao interprete fazer a divisão do seu papel e não permitir que seu contato direto com o aluno interfira na atuação do professor na classe.

Entretanto, o professor se preocupa com o conteúdo voltado aos alunos, a disciplina, o conhecimento num contexto geral. Professores capacitados em Língua de Sinais, podem atuar como professor-interprete, mas com o ponto negativo de risco eminente de sobrecarga, o que comprometeria seriamente seu desemprenho. É designado a este que atue num turno como professor, e em outro turno como interprete, em uma sala já regida por outro professor encarregado da parte pedagógica.

Portanto, fica claro a necessidade comprovada desse profissional em sala de aula e os resultados positivos que estre trabalho trás para a vivência em sala e em outros âmbitos, a comunidade surda busca algo além de se expressar, busca compreensão da língua, fazer que o silencio dos surdos se manifeste de forma cultural e diversa da sua identidade na sociedade ouvinte

PASSO 2

O aluno deficiente auditivo, enfrenta muitos desafios no dia-a-dia. Quando inserido em um ambiente escolar, não é diferente, num ambiente onde a maioria é ouvinte, este aluno pode apresentar algumas dificuldades, dentre elas apresentar mau comportamento.

O professor como agente de mudança, deve explorar as vivências da criança com deficiência auditiva para conseguir ensinar conceitos e ideias, para desta forma, usar de estratégias de abordagem eficientes.

Cada pessoa é única em todos os aspectos, tal como a realidade de cada um, as vezes para o aluno, um elogio gestual, uma atenção especial, tudo pode auxiliar num processo de estimulo e acolhimento.

O trabalho pedagógico apropriado deve ter como ponto de partida os conhecimentos já adquiridos pelo aluno, para que possam ser estendidos e novos conhecimentos sejam conquistados.

No caso do aluno João, que veio de outra escola com um histórico atribulado de indisciplina, dificuldades na leitura e falta de concentração, o reforço positivo pode ser utilizado como ferramenta. Essa criança com problemas comportamentais é um desafio para a escola, sendo assim, a utilização desse reforço pode ser muito benéfica, pois se mostra eficaz para esses casos de mau comportamento.

O reforço deriva de uma técnica comportamental, podendo ser usado com estimulo que incentiva para um bom comportamento. Isto é, após uma determinada conduta, se aplicarmos o reforço ideal, está conduta tem maior possibilidade de progredir positivamente. O propósito é extinguir esse mau comportamento, alterando as condições ambientais e ensinando novas habilidades.

Um elemento fundamental no reforço positivo é a avaliação do comportamento funcional, pois ajuda a identificar os estímulos que provocam o mau comportamento do aluno. Esta prática é importante pois identifica o problema e colabora para o planejamento da intervenção comportamental, também objetiva identificar as situações ambientais que poderão preceder a ocorrência e ausência de certos comportamentos e dá informações que trarão eficiência na estratégia de como trabalhar esse aluno.

Após a avaliação funcional, o professor em conjunto com o psicólogo da escola, examina os resultados da avaliação e levanta hipóteses sobre a natureza do problema que motiva o mau comportamento e depois elabora a estratégia de intervenção.

Incentivar a leitura e a interação entre os alunos, trazer para a sala de aula a sensação de bem-estar, essas atitudes podem contribuir para melhorar o convívio desse aluno deficiente auditivo e seu comportamento progredir positivamente.

PASSO 3

A língua de sinais para a pessoa surda é sua língua natural, visto que é por essa língua que ela expressa suas vontades, pensamentos e emoções. É através desta que o surdo pode aprender outras línguas, diferentemente do ouvinte que aprende de forma fonética. Entretanto, não é pela língua de sinais que a pessoa surda escreve, é necessário o aprendizado de uma segunda língua, que no caso é a Língua Portuguesa. É como se o surdo pensasse em alemão e escrevesse em português, o que pode ser uma tarefa complicada, mas necessária.

A Língua de sinais é totalmente espacial e visual, já a língua portuguesa, plenamente auditiva e oral, o que traz consequências na forma como é empregado o ensino da escrita e da leitura para crianças surdas e ouvintes. O processo é diferente, trazendo desafios

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