Gestão de Pessoas
Por: eduardamaia17 • 17/6/2018 • 3.709 Palavras (15 Páginas) • 299 Visualizações
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Ao apresentar sua Teoria, Maslow mostrou que para que a organização consiga fornecer meios para que o colaborador se mantenha motivado, precisa saber em qual nível da pirâmide das necessidades ele se encontra. É a partir da análise motivacional que a gestão de pessoas vai descobrir o que motiva, naquele momento, um determinado grupo de colaboradores.
No entanto é importante ressaltar que o fato dos colaboradores estarem em um determinado nível da pirâmide, não vai significar que as outras necessidades não são significantes. Pois segundo Maslow elas encontram-se sempre presentes, o que ocorre, no entanto, é que uma delas tende a receber mais ênfase em dados momentos, ou seja, pode ser que em um dado momento as necessidades sociais estejam recebendo mais ênfase pelos colaboradores, mas isto não quer dizer que suas outras necessidades não terão relevância sobre sua motivação, ou que, a um dado momento eles não possam sentir que esta necessidade encontra-se relativamente satisfeita e passar a priorizar outra.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abraham_Maslow
http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/
TEORIA DA EXPECTATIVA
A teoria da expectância foi desenvolvida em 1964 pelo psicólogo canadense Victor Harold Vroom (nascido em agosto de 1932), na qual aborda as variáveis que influenciam o comportamento motivacional e atitudes dos indivíduos dentro de uma organização.
Segundo Robbins (2002), quando os indivíduos estão motivados eles continuam a executar as tarefas até que seus desejos/objetivos sejam alcançados.
Cada indivíduo possui desejos, crenças, conhecimentos e objetivos diversificados; passam por situações diferentes e isto influencia a forma como as pessoas se motivam; ou seja, os estímulos se diferem. Esse processo no comportamento motivacional interfere no desempenho dentro da organização assim como o esforço aplicado por cada um para que este chegue ao resultado desejado individualmente e ao todo (empresa). Se o resultado tiver grande valor maior será a expectativa sabendo-se que o esforço atribuído trará o resultado almejado, quanto maior a expectativa maior o esforço e melhor será o desempenho.
Para Limongi França (2012, p.257) o indivíduo atua com base na antecipação planejando os eventos de sua vida, colocando os esforços adequados nas ações e seguindo a direção apropriada para atingir os seus objetivos.
É visando estudar os fatores motivacionais, o que determina as escolhas de cada um, as necessidades que servem como ‘up’ para a vida, tomadas de decisões e esforços/desempenho que fez o modelo de Vroom um dos mais aceitos e explorado pelas organizações internacionais e gestores.
Em resumo, a teoria da expectativa faz uma relação entre três variáveis: valência, instrumentalidade e expectância. Rejeitando conceitos preconcebidos deixando cair por terra alguns fatores defendidos por Herzberg e as necessidades hierárquicas de Maslow para explicar o que motiva os indivíduos enquanto suas ações e escolhas. O modelo de expectância reconhece a diferença de cada pessoa e, o meio que os circundam para as suas escolhas e a realização dos objetivos.
Variáveis dinâmicas
Valência é o valor atribuído à recompensa de modo que cada uma terá diferente valor para o indivíduo, as escolhas variam de acordo com a importância. A valência se difere de pessoa pra pessoa por causa do meio, oportunidades disponíveis e cultura e pode mudar com o tempo.
Instrumentalidade é a percepção individual sobre a recompensa como consequência do esforço. Quando o resultado do esforço corresponde às expectativas do indivíduo, pois ele já tem consciência de qual será a sua compensação. Sabe que ao tomar determinada decisão chegará a determinado resultado e que quanto mais se empenhar melhor será recompensado.
Expectância ou expectativa é a esperança de realizar algo ou conseguir a recompensa almejada, na qual, a convicção de uma possível conquista juntamente com o esforço trará o efeito desejado.
Em medidas de probabilidades se o indivíduo não crê que as suas ações levarão ao sucesso esperado, a expectância é 0%. No entanto, se ele tiver a alto-confiança de que seus atos e esforços trará o desfecho desejado, a expectância será 100%. Assim a motivação (M) é o produto das três variáveis como mostrado na formula abaixo:
Motivação = Valor x Instrumentalidade x Expectância
Através dos componentes apresentados no modelo teremos a relação de esforço-desempenho; desempenho-recompensa ou esforço-recompensa, e recompensas-metas pessoais.
Segundo Bergamini (1997), as teorias motivacionais se complementam. Esse modelo de Vroom tem traços mais realistas para explicar o comportamento motivacional. Vale ressaltar que essa teoria foi ampliada por Porter e Lawler.
A motivação no trabalho é uma das grandes preocupações nas organizações pois para garantir um bom desempenho, redução de absenteísmo, produtividade, impedir a rotatividade de pessoal a organização deve compreender tudo o que influência o comportamento de cada indivíduo e buscar meios, através da gestão de pessoas, para possuir a melhor desenvoltura possível. Quem se sente motivado trabalha mais e com mais eficiência, sente-se seguro e favorece o clima dentro e fora das instituições.
ALDERFER – TEORIA ERC
A teoria ERG é interpretada como uma revisão da Teoria das Necessidades de Maslow, pois Alderfer consolidou as cinco necessidades humanas da pirâmide hierárquica em Maslow em apenas três categorias: Existência, Relação e Crescimento (do inglês Growth). O que diferencia essas teorias não é apenas o número de categorias, mas também a forma como elas se desenvolvem. Para Maslow, o processo de satisfação se dá de maneira progressiva e ascendente. Já Alderfer, por sua vez, acredita que esse processo possa acontecer também de maneira descendente, regressiva.
As necessidades da Teoria ERC encontram-se nessas três categorias:
Necessidade de Existência: onde abrange os desejos fisiológicos e matérias; se refere aos dois primeiros níveis da pirâmide de Maslow;
Necessidade de Relação: essa se refere às relações interpessoais, o envolvimento com familiares, amigos, com os colegas de trabalho e pessoas
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