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A Teologia Moral

Por:   •  21/10/2018  •  1.038 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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Podemos identificar na modernidade em perspectiva histórico-cultural quatro períodos: a revolução científica, política, cultural e técnica. Estes estágios nem surgiram simultaneamente e nem se desenvolveram de modo uniforme. Não uma linha certa e definida que delimita o fim da modernidade e o início da pós-modernidade, contudo é consenso que tal fato tenha ocorrido na metade do século XX, fase marcada por uma espécie de desilusão, cansados da constante frustração ao se constatar que os desejos humanos não tem fim, e que as vezes a busca por realizá-los pode custar muito caro. O período pós-guerra mostrou a urgente necessidade de repensar valores e conceitos, adotarmos uma nova postura ético-moral em face dos horrores que presenciamos. Voltamos a colocar o ser humano no núcleo das relações sociais, uma nova mensagem de solidariedade e compromisso com a humanidade é construída. As sociedades tornam-se cada vez mais pluralistas, contudo não podemos deixar de registrar que o mundo não tornou-se homogêneo, confrontos são frequentes, guerras motivadas por interesses econômicos, conflitos étnicos, religiosos etc. a intolerância ainda é constante, e mesmo nas sociedades mais politizadas continuam a eclodir. Isso demonstra a intensa e urgente necessidade de estruturação de nossas bases, isto é, devemos a todo momento problematizar a vida, não no sentido de criarmos conflitos, mas no sentido de repensar a todo momento nossas ações enquanto indivíduos integrantes de um corpo social que é maior e mais importante, vez que o ser humano desde de sua mais remota criação vive organizado em grupos. Este foi sem dúvida um fator determinante para a construção de nossas atuais estruturas de organização humana. Por isso, devemos ver a pessoa humana sempre como o fim e não o meio, a nossa capacidade de empatia deve ser exercitada a todo o momento na relação com o outro.

A consciência das problemáticas atuais de nosso mundo contemporâneo pode nos fazer acusar a modernidade de todos os nossos males. Contudo, esse ponto de observação mostra-se demasiadamente polarizado. Não se pode pretender encontrar um culpado absoluto, isto é, o grande “Judas” da história, vez que as responsabilidades são compartilhadas, o mero ato de omissão interfere no curso dos eventos. Razão pela qual devemos antes compreender os eventos dentro do contexto em que ocorreram. Deve-se sim procurar a responsabilização individual, mas também é tempo da responsabilização coletiva. As novas configurações sociais impõe uma nova cultura de valorização da pessoa humana, deixando o individualismo, a segregação, a intolerância para os registros históricos, no sentido de elidir radicalmente essas manifestações da ignorância humana.

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