A Criança participante do psicodiagnóstico infantil

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A proposta de apresentar as crianças umas às outras e saberem os motivos do porque seus pais solicitaram atendimento, possibilita a criação de um campo facilitador dos contatos iniciais.

Observo a criança desde o primeiro momento do nosso encontro, procurando centrar minha atenção á direção distintas. O modo como entram em contato com o grupo podem ser percebidos através de como interagem comigo, com os elementos do grupo e com os objetos. Ao procurar conhecer como cada criança se relaciona consigo mesma, observo qual o padrão que repete ao entrar em contato com as informações dadas, se apresenta alto nível de ansiedade, inibição, independência e insegurança.

Ao finalizar a hora lúdica, solicito que as crianças me ajudem a guardar os brinquedo e nos sentamos para conversar. No final do encontro digo que em seguida, estarei com seus pais, deixando claro que não irei me referir sobre nada do que foi falado ou feito ali, entre nós, e que iremos conversar sobre as queixas que eles me trouxeram.

Nas sessões seguintes, continuo atendendo a criança utilizando os recursos que considero necessários para chegar a conhecer os aspectos que me interessam.

Procuro escolher estratégias, testes de inteligência, geralmente a demanda que se refere a problemas de aprendizagem.

Ao iniciar qualquer testagem, converso com as crianças sobre o que será feito e o que pretendemos conhecer. Esclarecer as crianças o que fazemos juntas e o que pretendo conhecer, faz com que ela se sinta respeitada e solicitadas a participar do processo.

A atitude de contas as crianças o que pude obter no processo de psicodiagnóstico está embasada na crença de que a criança não só é capaz de receber e entender as informações

a seu respeito, como tem direito de saber o que está acontecendo com ela.