EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Por: Juliana2017 • 7/10/2017 • 9.476 Palavras (38 Páginas) • 554 Visualizações
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De acordo com alguns teóricos, foi abordada a questão de como as historias podem ser trabalhadas em sala de aula e até mesmo no ambiente familiar. Evidencia também a falta de tempo tanto da família, quanto dos profissionais docentes em compartilhar estas experiências com os próprios filhos, devido aos afazeres cotidianos e vários outros aspectos tecnológicos que agravam diretamente esta perda.
O primeiro capítulo fala da contação de historias e sua trajetória na sociedade, aborda o surgimento e sua trajetória, mostra a importância que a historia faz no processo cognitivo, possibilitando abrir novos horizontes e despertando o lado imaginário, para que possam fazer sua própria criação.
No segundo capítulo evidencia-se a trajetória da educação infantil como um processo de construção do indivíduo, fazendo uma reflexão de sua própria historia na sociedade, com o processo educacional, como foi à descoberta do conceito da infância, o processo da educação infantil e parte de suas leis. Apresenta novas mudanças com a nova LDB e seus ganhos na educação básica, tornando todos estes aspectos primordiais na educação infantil.
O capitulo III relata a importância de contar historias na educação infantil de diversas maneiras: Lúdica, envolvente, visual e dramática, proporcionando o educador a criar novos métodos para atingir um resultado satisfatório em sala de aula. Apresenta também a contação de historias através de fantoches no qual a imaginação das crianças diversifica, tornando-os confiantes, criativos, críticos e autônomos, despertando cada vez mais o lado intelectual da criança.
Através deste trabalho esperamos contribuir para a discussão do tema de uma forma que a escola possa ser vista como um ambiente de aprendizagem, mas com prazer, e que todos possam se expressar dando ao profissional de educação infantil um ponto de partida, ou seja, um novo conhecimento.
Apresentamos e defendemos várias maneiras na contação de historias, como a narração que é o elemento primordial na contação de historias, a dramatização, historias caracterizadas, entre outras. Segundo os teóricos este deste aprendizado o educador proporciona ao educando um momento constante e prazeroso, fazendo com que estes alunos desenvolvam o lado cognitivo e imaginário, penetrando no mundo de fantasias que os alunos possuem.
I - A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA E SUA TRAJETÓRIA NA SOCIEDADE
1.1 A ORIGEM DA CONTAÇÃO DA HISTÓRIA
O ato de contar histórias, ou a contação de histórias, tem sua origem desde os primórdios da Grécia antiga, juntamente com o Império Árabe e uma de suas famosas histórias conhecidas por todo o mundo “As mil e uma noites”, contada por Sherazade.
A arte de contar história compõe papel de suma importância dentro do contexto literário, trabalhando assim o desenvolvimento da criança, através de práticas orais, construção do saber reflexivo, estimulando o interesse e a imaginação, que supostamente irá trabalhar seu processo cognitivo, possibilitando a construção de ser um leitor, ouvinte e possibilitando em si, sua própria criação.
A prática de contar história contribui em diversos desenvolvimentos no indivíduo, seja ela intelectual, social, cultural e de descobrimento de seu próprio eu, pois é no mundo imaginário que a criança desperta seus interesses, seja no momento em que está ouvindo ou narrando uma história. Influenciando juntamente com o processo artístico a interação social, o dialogar, conhecimentos e gosto pela leitura.
“Não apenas as crianças, mas também adultos podem descobrir numa história a solução de algum problema e guardo depoimentos valiosos que confirmam isso.” ( Betty Coelho, 2004, p. 52) .
Os professores/educadores devem inserir em seus objetivos de aprendizados, o processo de contar história com o intuito de ajudar e enriquecer o desenvolvimento das crianças, sendo de suma importância desenvolver desde as séries iniciais, esse mundo de imaginação, formação e promoção ao conhecimento.
As histórias promovem valores e conceitos onde cada um na sua subjetividade, se descobre juntamente com o mundo real, seja a história ficção, aventura, drama e todos os gêneros já conhecidos,inseridos nos inúmeros livros literários, que dentro de uma sociedade de diversas culturas, crenças, visões políticas, etnias, moralidade, prevê uma aprendizagem reveladora e significativa para cada indivíduo.
Segundo Vanda (2005), “contar mitos, em muitos lugares da África, faz parte do jeito de educar a criança que, mesmo antes de ir a escola, aprende as histórias de sua comunidade, os acontecimentos passados, valorizando-os como novidade.”
A comunicação, a vivência, a interpretação e valor que cada obra tem, atinge todo indivíduo, independente de sua idade ou formação social, porque a leitura e a arte de ouvir e contar história, está presente na nossa história, seja ela na formação da cidadania e todos os paradigmas que a sociedade percorre através do tempo, sendo assim, dentro de nosso próprio contexto individual e coletivo.
A história nada mais é do que a formação e a compreensão da cidadania e do próprio conhecimento, o que para sua prática requer o entendimento do seu processo e dos caminhos que ela percorre, seja no mundo imaginário, transportando-se para a realidade e o desenvolvimento social, crítico e cultural.
“A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela, ficando magicamente envolvidos com os personagens, mas sem perder o senso crítico, que é estimulado pelos enredos.” (Betty Coelho, 2004, p. 11).
Existem muitas maneiras de enxergar o mundo. Existem algumas maneiras de se conhecer o mundo. Mas não há como escapar, o mundo é uma grande historia que se lê diariamente. De olhos abertos, podemos perceber que cada um faz parte desse grande livro. Às vezes nos colocamos na historia como personagem nem tão principal, mas que está sempre ao lado do “mocinho” e é seu amigo inseparável. Ou, quem sabe, a princesa que na aula de Matemática, fica sonhando com o príncipe qualquer dia desses para salva-la das garras da rotina. Mas, por outro lado, o melhor mesmo é ser bicho solto com comportamento humano! Ou, quem sabe, apenas alguém que observa e vai dando sentido ás coisas.
1.2 PORQUE E PARA QUE CONTAR HISTÓRIAS
As
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