RESENHA DO ARTIGO - RECURSOS HUMANOS X GESTÃO DE PESSOAS
Por: Sara • 9/12/2018 • 1.251 Palavras (6 Páginas) • 419 Visualizações
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Surge agora uma visão holística das empresas, ou seja, o poder não está mais centralizado nas mãos patrões. O holismo consiste num compromisso com o todo, com o global, uma proposta de vida integral, na qual todos os elementos fazem parte de um grande corpo, assim, todos são igualmente responsáveis pelos resultados alcançados. Dentro desse sistema. Sugere-se algumas ações que as empresas devem tomar: promover maior integração entre os diversos grupos dentro da organização; criar nas equipes de trabalho uma consciência profissional, proporcionando meios para o resgate da autoestima; intensificar o treinamento e aprimoramento dos colaboradores; investir no desenvolvimento profissional e pessoal; permitir que os colaboradores busquem o seu próprio o crescimento; reconhecer o bom desempenho e as boas ideias; levar o colaborador a interagir com a comunidade, enfatizado a responsabilidade social da organização e de cada um que a compõem; criar ambientes de trabalho seguros e agradáveis; avaliar constantemente o bem-estar e a satisfação pessoal de todos; disponibilizar recursos essenciais à execução do trabalho; promover um clima organizacional positivo, estimulando, inclusive, as relações interpessoais; entre outras. Todas essas ações são se grande importância para promover a motivação dos colaboradores, e assim, a empresa buscar os resultados esperados.
A empresa busca por ótimos profissionais, mas ela preocupa-se também com o ser humano, por isso se importa com suas necessidades e busca sempre manter o espírito de equipe e oferecer-lhe uma melhor qualidade de vida. A final, ela entende que eles não são meros objetos, mas homens e mulheres com suas necessidades e particularidades, levando o gestor a ter um espírito crítico, uma opinião própria, deixando claro os objetivos da organização, porém, sendo flexível, sabendo ouvir seus colaboradores, conquistando sua confiança e respeito. O setor de Gestão de Pessoas deve ser um facilitador entre gestores e colaboradores, a fim de que as relações ocorram dentro dos princípios e missão da instituição, motivando as pessoas e fomentando um espírito de socialização, de trabalho em grupo, gerando crescimento tanto social como pessoal e para a própria instituição.
Em se tratando de administração eclesiástica, os princípios de administração empresarial citados a cima são perfeitamente cabíveis. As igrejas não devem contar com um clero (pastores e líderes) que comandam todo o andamento dos trabalhos, e ditam as regras às quais os membros devem se adequar para fazerem parte dela, esse princípio não é bíblico. Jesus nos ensinou a tratar todos com igualdade, promovendo o amor, perdão e crescimento mútuo. A igreja funciona como um corpo, no qual cada um tem a sua função e todos são igualmente importantes, tendo Cristo como o cabeça, o guia que deixou o mandamento de amar a Deus e acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. É exatamente esse o princípio da Gestão de Pessoas, promover o bem social aos colaboradores, a fim de que sintam-se motivados e motivem uns aos outros no cumprimento da missão da empresa. Neste sentido, os pastores de líderes são meros facilitadores, e não detentores do poder. Eles têm sim sua importância, mas não devem se impor e nem oprimir os membros, a final, assim como numa empresa, colaboradores (membros) desmotivados que não são tratados com amor e respeito por seus líderes. Não são capazes de amar e respeitar ao próximo, logo, não são capazes de cumprir a missão deixada por Jesus Cristo.
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