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Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

Por:   •  22/8/2018  •  2.153 Palavras (9 Páginas)  •  320 Visualizações

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Parte 3-Vitória Pública

Hábito 4 : Adotar a filosofia ganha/ganha

O hábito 4 implica que ambas as partes em qualquer acordo devem sair beneficiadas. Está baseado no paradigma segundo o qual a vitória de uma pessoa não acontece necessariamente ás custas da derrota de outra.

Stephen Covey ensina-nos que alternativa a ganhar/ganhar é perder/perder. Se um ganha e o outro perde, nenhum dos dois obtém a confiança e lealdade do outro a longo prazo. Quer dizer, nós podemos ganhar fazendo a outra parte perder, mas isso afetará a próxima negociação.

De acordo com a obra, se não podermos alcançar um acordo ganhar/ganhar, é preferível nem fazer qualquer acordo. Devemos pelo menos manter a relação com a contraparte, abrindo o campo para um acordo ganhar/ganhar no futuro.

Todos nós somos ensinados a viver num mundo de competição, desde a infância quando comparamos os nossos brinquedos com os de outras crianças, passamos pelo processo de tirar as melhores notas na escola, até chegar á competição de possuir as melhores casas e os melhores carros. Algumas pessoas acreditam que o dinheiro é finito e por isso acham que devem competir para conquistá-lo primeiro, porém, o autor defende que podemos fazer o nosso próprio dinheiro, inventar o nosso trabalho. Não é necessário competir com os outros pela mesma vaga ou pela mesma ideia.

Mediante o que é retratado pelo autor, sabemos que quando criamos o nosso próprio trabalho, estamos a ajudar outras pessoas, pois estamos a criar postos de trabalho. Logo, dessa forma estamos a praticar o pensamento ganha/ganha. E essa forma de pensar deve estar presente em todas as atividades na nossa vida.

Hábito 5 : Primeiro tentar compreender, depois ser compreendido

Este é o hábito da comunicação efetiva. É também o hábito mais emocionante, e que podemos colocar em funcionamento de forma imediata.

A maioria das pessoas passa a vida a apender a comunicar de forma escrita ou falada, mas tem pouco hábito em escutar – em entender verdadeiramente a outra pessoa. É pouco comum a pessoa que escuta com a intenção de entender. Geralmente as pessoas escutam com a intenção de responder.

O autor refere que é importante compreender as pessoas e, para isso, é importante ouvi-las. Muitas pessoas quando possuem o interesse de conversar com alguém, mal começam a falar sobre as suas situações, são logo interrompidos pelos outros que dizem já ter passado pelo mesmo problema.

As pessoas são diferentes uma das outras e, portanto, os seus problemas por mais parecidos que sejam, causam reações diferentes. Logo, o autor defende que antes de alguém comentar que já passou por aquele problema, ouvir com empatia poderá ser muito mais reconfortante do que dar imediatamente conselhos para resolver tal problema.

A verdade é que temos uma tendência forte para “atropelar” os sentimentos das pessoas, para resolver as coisas através de conselhos. Mas, com frequência deixamos de reservar algum tempo para o diagnóstico, para tentar compreender verdadeira e profundamente o problema.

Este princípio é a chave para a comunicação interpessoal eficaz. “Procure primeiro compreender” implica uma mudança profundamente no paradigma. Tipicamente, procuramos primeiro que nos compreendam antes de compreender. Apesar de ser arriscado e difícil procurar primeiro compreender (ou diagnosticar) antes de prescrever algo, é um princípio correto que se manifesta em muitas áreas da vida.

Hábito 6 : Crie Sinergia

O autor começa por citar George Bush, “escolho como guia as palavras de um santo: nas coisas cruciais, unidade… nas coisas importantes, diversidade, em todas as coisas, generosidade”. Stephen Covey diz que quando corretamente compreendida, a sinergia é a atividade mais dinâmica de toda a vida – o verdadeiro teste e a manifestação de todos os outros hábitos vistos em conjunto. As formas mais desenvolvidas da sinergia concentram-se nos quatro dons exclusivamente humanos, na motivação Ganha/Ganha e nas habilidades da comunicação empática, para enfrentar os desafios mais difíceis da vida. Como resultado, criamos alternativas – algo que não estava lá antes.

A sinergia é a essência da liderança baseada em princípios. Numa definição simples, significa que a relação estabelecida entre as partes é, em si e por si, também uma parte. Não é apenas uma parte, e sim a parte mais catalítica, mais poderosa, mais unificadora.

Assim, podemos dizer que sinergia significa que o todo é mais do que a soma das suas partes. É um método para resolver problemas baseado em recursos humanos.

O hábito de criar sinergia implica então a cooperação criativa e o trabalho em equipa: as pessoas com mentalidade ganhar/ganhar, e que escutam com empatia, podem aproveitar as suas diferenças para gerar opções que não existiam antes.

Reunir várias perspetivas diferentes, no espírito do respeito mútuo, traz como resultado a sinergia. Os participantes sentem a liberdade de procurar a melhor alternativa possível, e com frequência conseguem propostas diferentes e melhores que as originais.

De acordo com o autor, quando convivemos e trabalhamos em sinergia, podemos criar muito mais coisas do que se tivéssemos que realizar tudo sozinhos.

Parte 4-Renovação

Hábito 7: Afinar o instrumento

Este é o hábito da autorrenovação, da manutenção dos nossos instrumentos para que possam continuar a funcionar adequadamente.

O hábito 7 significa parar para afiar a serra, afinar o instrumento. Ele rodeia os outros hábitos do paradigma dos 7 hábitos porque é o hábito que torna todos os outros possíveis. Representa a CP pessoal. Preserva e melhora o seu bem mais precioso – nós mesmos. Renova as quatro dimensões da nossa natureza – física, espiritual, mental e social/emocional. A efetividade, como fala o autor no início da obra, só se consegue quando se pode manter o equilíbrio entre a produção (P) e a capacidade de produção (CP). Porém, é frequente que as pessoas estejam demasiado ocupadas a produzir (a serrar) para prestar atenção à manutenção do seu meio de produção (afiar a serra). A razão pela qual isto ocorre diz Stephen Covey, é que a manutenção poucas vezes produz efeitos importantes de forma imediata. O autor retrata a velha história do lenhador que foi para a floresta e ficava cansado, percebendo

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