O Problemas do planejamento governamental apontados por Carlos Matus.

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Vale ressaltar que toda jogada de um ator requer uma combinação dos recursos escassos que o vetor peso (enumeração das capacidades que ele controla direta ou indiretamente através da adesão de outros jogadores) enumera. Surge então, a eficácia política, como critério essencial de avaliação estratégica, em concorrência com os critérios de eficácia econômica, cognitiva e organizativa.

Além disso, destaca-se o fato de a análise estratégica suscitar as questões mais complexas. É preciso, portanto, propor estratégias de jogo em que combinam autoridade, cooptação, negociação, confronto e a discussão. Estas devem ser combinadas, diferenciando jogadores e jogadas ao longo da trajetória do jogo. Nesse tipo de análise, é preciso combinar variáveis como atores ou jogadores; motivação e peso dos atores; estratégia; trajetória

O quarto, e último, problema, trata, porém, do “fazer”, buscando referência na atuação, no jogo e na realização de acordo com o plano. Este deve ser um cálculo superior à improvisação, para que o que deve ser seja profundo, oportuno e acertado.

Vale lembrar que a prestação de contas quanto aos compromissos assumidos é tido como primordial para a compreensão de uma estrita prestação de contas que a obriga a operar com uma gerência criativa, a dar espaço em sua agenda às importâncias com um poderoso sistema de planificação.

Neste momento, definido como “tático-operacional”, predomina-se a ação. Esta, porém, não é identificada como uma mera execução do plano, mas uma adaptação do mesmo em detrimento do momento. Aqui, há a predominância das urgências, a velocidade da ação, as deficiências dos organismos executadores, a desinformação, a distração tática e a incapacidade de recalcular o plano e não se entregar à improvisação. O essencial é, portanto, dispor de um sistema de direção estratégica, em que as propostas centrais de decisão sejam processadas de modo técnico-político.