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Menos é mais: campanha contra o desperdício de alimentos

Por:   •  9/4/2018  •  2.175 Palavras (9 Páginas)  •  332 Visualizações

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Trabalhar no sentido de orientar que MAIS É MENOS. Somente a consciência e comprometimento poderão evitar o desperdício de alimentos. Dentro desta dinâmica, fazer com que o programa diminua e chegue ao ponto de evitar as sobras no Restaurante do Campus, estimulando que os alunos e servidores deixem seus pratos limpo.

Para isso, o programa prevê um controle periódico dos índices de sobras e restos do restaurante.

A sistemática exigirá uma avaliação minuciosa do histórico de restos e sobras, das dificuldades e preferências locais, além da média per capita dos restos de cada unidade participante.

Depois deste estudo, conscientizar os usuários em relação aos benefícios que esta conscientização gerará, pois contam com uma alimentação de qualidade e com um preço pequeno, sendo R$ 2,00 (dois reais) para alunos e R$ 3,00 (três reais) para servidores, que poderá ser abaixado ainda mais, desde que atos conscientes, como evitar o desperdício, tornem possível um custo zero para as refeições.

A última parte do projeto, trabalha com o desenvolvimento continuo, onde temos pessoas sensibilizadas e conscientes. Nesse ponto temos que zelar pela continuidade do projeto que já está implantado em nosso campus, sempre relembrando e dando orientações as novas pessoas que integram a nossa comunidade.

6. Descrição do o que existe de novo na proposta

A proposta vem com o intuito de formar uma consciência ambiental na comunidade escolar, em prol a diminuição do lixo gerados no restaurante do campus, considerando que diariamente são descartados 60 kg de resíduos orgânicos.

7. Como foi identificada a necessidade do desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento do produto/processo

A fome e o desperdício de alimentos são dois dos maiores problemas que o Brasil e o mundo enfrentam. Segundo o último Relatório Mundial sobre a Fome, realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), estima-se que existem, no mundo, mais de 800 milhões de pessoas subnutridas. O documento revela também que aproximadamente 25 mil pessoas morrem, por dia, vítimas de desnutrição. No entanto, a produção mundial de alimentos daria para alcançar a população global. Porém, devido ao elevado número de comida desperdiçada e a má distribuição, esses alimentos não chegam para todos.

A fome e o desperdício de alimentos são dois dos maiores problemas que o Brasil enfrenta, além de se constituir um dos maiores paradoxos de nosso país, já que o Brasil é um dos principais exportadores de produtos agrícolas e ao mesmo tempo apresenta um grande número de brasileiros que vivem na linha da miséria (ONG BANCO DE ALIMENTOS, 2004 apud MEDEIROS, 2005).

O Brasil é um dos grandes produtores de alimentos do mundo, mas paradoxalmente também é um dos países que mais desperdiça. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos (2003), se perde, todos os anos, na colheita cerca de 11 milhões de toneladas de comida. O armazenamento e o transporte também são fatores que ajudam a aumentar ainda mais o número de alimentos desperdiçados, pois falta orientação.

Como sintoma de desorganização e desestruturação, o desperdício está incorporado à cultura brasileira e ao sistema de produção, provocando perdas irrecuperáveis na economia, ajudando no desequilíbrio do abastecimento, diminuindo a disponibilidade de recursos para a população e repercutindo na sua atual situação de insegurança alimentar (NEGREIROS et al., 2009).

Além disso, os consumidores também têm uma grande parcela de culpa. É um hábito das pessoas servir além do que vão consumir, dessa forma os alimentos acabam sendo desperdiçados.

Estes são alguns dos fatores que fazem com que as preocupações em relação à fome aumentem e ganhem, cada vez mais importância em reuniões e encontros internacionais, que tratam deste tema, apontando o desperdício zero como uma das medidas a se adotar, no intuito de reverter a situação. Tudo isto ao considerar o desperdício o agente principal dos impactos ambientais do mundo hoje.

Com o número de habitantes crescendo descontroladamente nos últimos anos, atualmente há quase 8 bilhões de pessoas habitando a terra, há implicações diretas na produção e disponibilidade de alimentos que não são distribuídos igualitariamente a todas as classes do mundo.

Diante do exposto verificamos que essa situação convém com a realidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Campo Novo do Parecis, que possui atualmente os Cursos Técnico Agropecuária, Tecnólogo em Agroindústria, Bacharel em Agronomia e Licenciatura em Matemática. Porém é reconhecido que os temas relacionados ao desperdício não estão restritos a cursos específicos de produção ou processamento de alimentos, mais permeiam também a grade dos cursos oferecidos, demonstrando a preocupação com a formação de cidadãos críticos, inovadores e conscientes, à medida que se constrói uma nova mentalidade referente a questões ambientais, comprometidos com o desenvolvimento social, econômico e ambiental da região.

Diante disso, e também diante do números relacionados ao desperdício no IFMT, Campus Campo Novo do Parecis, surgiu o interesse em trabalhar com este tema, dentro da instituição, de forma que seja desenvolvido um projeto que colabora com a conscientização de toda a comunidade escolar para a diminuição do desperdício no restaurante local.

Nosso restaurante compreende de 460 metros quadrados, com 43 mesas, onde cada mesa contém 6 bancos, esta área atende 3 principais refeições diárias, sendo Café da manhã, almoço e janta, essas refeições geram um desperdício de 60 kg diários de resíduos.

É com o intuito de desperdício zero que propomos este programa com a comunidade escolar para diminuir este alto desperdício, pois se considerarmos um mês de refeições teremos uma perda de 1800 kg. O desperdício gera custos para a instituição, porque os alunos pagam apenas uma valor simbólico por cada refeição, assim a instituição paga o valor excedente.

Contudo, é importante que se faça o gerenciamento do controle de desperdício, principalmente, onde a produção de grandes quantidades de restos de alimentos tem repercussão ética e econômica, apresentando reflexos negativos para toda sociedade, pois estes gastos poderiam ser direcionados para ações cidadãs, além da preocupação com a responsabilidade ambiental (MARTINS et al., 2006).

Diante disso, e também diante do números relacionados

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