Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Fichamento capitulos richard sennet

Por:   •  2/1/2018  •  2.881 Palavras (12 Páginas)  •  507 Visualizações

Página 1 de 12

...

A Corrosão do Caráter

Fracasso

7

SENNET, Richard. A Corrosão do Caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo, Rio de Janeiro: Editora RECORD, 2011 16ª ed, p. 141-162.

Trata inicialmente o fracasso como um tabu moderno, onde as pessoas preferem omitir o seu fracasso, ou tentar escapar dele do que admitir e lidar com isso, fala que o mercado atual onde os vencedores levam tudo tem que um grande número de pessoas terá de fracassar para o sucesso de algumas outras, além de fatores como reduções e reengenharias que fazem que com as pessoas de classe média sofram constantemente com o fracasso, relaciona as carreiras como um meio de contrapor o fracasso, e as caracteriza como uma estrada benfeita, e cita o caso dos imigrantes que residiam em Nova Iorque que sofriam restrições no mercado e tinham que lidar com isso, fala também que a pessoa que procura uma carreira precisa procurar isso através de habilidade e luta e que também deve procurar traçar objetivos a longo prazo, padrões de comportamento profissional ou não profissional e o senso de responsabilidade por sua conduta.

Cita também o caso da IBM, uma grande empresa que deteve um grande crescimento enquanto foi presidenciada por Watson Sr. que tinha uma forma rígida de comando que caracterizava as estruturas burocráticas hierarquizadas, seu filho Watson Jr. Também seguiu seu viés levando a empresa a uma maior prosperidade, porém com erros e a covardia ferrenha a empresa caiu em crise, e só ao adotar o modelo flexível começou a crescer novamente, mas como impacto aproximadamente um terço de sua mão de obra foi vítima da reengenharia, fala do sentimento de insegurança entre os que ficaram dentro da empresa e da sensação de traição por parte da IBM para com os que ela demitiu, também fala do processo de “terceirização” que a empresa passou ao realocar funções para a índia pagando uma fração do salário que pagaria a um americano aumentando ainda mais a insegurança dos funcionários americanos do ramo.

Diz que os programadores demitidos deveriam saber lidar com a realidade do fracasso e de seus próprios limites e entende-los em forma de seus próprios caráteres, quebrando assim o tabu do fracasso, fala também que é nos momento de mudança que as pessoas devem ter em mente o marco que dividiu sua história e a partir daí reconstruir sua vida.

Conclui o capítulo falando sobre os homens que fracassaram e tiveram que lidar com o fracasso uns com os outros, onde diz que o regime flexível parece gerar uma estrutura de caráter constantemente “em recuperação”, tendo em vista que há um grande de número de pessoas fadadas a fracassar em sua própria essência.

A Corrosão do Caráter

Risco

5

SENNET, Richard. A Corrosão do Caráter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo, Rio de Janeiro: Editora RECORD, 2011 16/ª ed, p. 89-115.

Inicialmente conta a história de Rose, uma mulher que era proprietária de um bar que ele gostava de frequentar em Nova Iorque, Rose se casou jovem com um homem mais velho e teve duas filhas, logo após o marido morreu, então ela comprou o bar, Trout Bar, a comida não era boa mas atraia uma boa clientela a que ela se dispôs a atender, mas com alguns acontecimentos em sua vida ela passou pelo que o autor chama de crise da meia idade e foi obrigada a buscar novos rumos na vida além do bar, pois o próprio autor reconhece sua coragem de mudar e correr riscos, então optou por buscar o ramo da publicidade, porém com um ano ela retorna ao Trout, onde diz primeiramente que não se faz dinheiro com uma empresa, e depois realmente diz o q houve em sua mudança de ambiente, o autor fala que se deve ao choque de cultura, pois vivia constantemente sobre pressão no seu trabalho novo e não sabia em qual posição estava, também fala que ela sofreu com o tratamento a pessoas de meia idade onde são tratadas como madeira morta, ao se inserir no meio passou a conviver com pessoas mais jovens e os mesmos (por ela ser mais velha com cerca de 50 anos) não aceitavam suas ideias como algo plausível e que leva em conta a questão da experiência de vida, mas sim como algo obsoleto, e isso tudo minou sua coragem e determinação.

O autor fala “Correr riscos pode ser, em muitas circunstancias diferentes, um teste de alta carga do caráter.” Pg. 94 Fala de pessoas heroicas por viver no limite e conseguir se sobressair mesmo correndo riscos constantemente, fala que os riscos são coisas a serem enfrentadas diariamente pela sociedade e que “a produção social de riqueza é sistematicamente acompanhada pelas produções sociais de riscos” Pg. 94, também fala da origem da palavra que vem do italiano para desafiar, e compara o ato de assumir riscos com os jogos de azar, também fala de matemáticos ao tentar prever matematicamente os riscos (probabilidades), fala que as pessoas levam em conta mais a perda do que o ganho, por que levam em conta muito mais os aspectos negativos, em tudo na sua vida desde a vida profissional ao casamento, fala que correr um risco não pode ser simplesmente previsto por um cálculo das probabilidades do fato, pois há toda uma parte psicológica antes de se correr um risco, especialmente no caso da regressão e da hesitação ao correr um risco, pois estudos provaram que a expressão correr ou estar em risco são vistas como bastante negativas e fala “Estar continuamente exposto ao risco pode assim corroer nosso senso de caráter. Não há narrativa que supere a regressão à média, estamos sempre “sempre começando de novo,” pg. 98.

Fala que o risco é correr de uma posição para outra, e que quanto mais brechas dentro de uma rede maior será a mobilidade dos membros que a compõe, fala que os Homens de Davos (empreendedores flexíveis natos) tem que sempre estar a beira de ambiguidade e da incerteza, e que aqueles homens comuns que quiseram estar nessa condição não souberem lidar com isso, fala que na mudança de estruturas hierarquizadas piramidais para redes de relações mais frouxas, há o que os sociólogos chamam de “mudanças laterais ambíguas”, são mudanças em que a pessoa se mexe para o lado, embora tenha certeza que está subindo na rede frouxa, e que essa pessoa não tem como dimensionar o benefício do seu ato de correr o risco da mudança, pois se soubesse que não mudaria sua posição talvez não corresse o risco.

Logo após reflete sobre outro aspecto em cima de uma observação de Rose enquanto esteve em seu outro emprego,

...

Baixar como  txt (17.5 Kb)   pdf (61.7 Kb)   docx (18.2 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no Essays.club