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Fichamento Capitulo 2 Bê a Bá da Acústica

Por:   •  17/3/2018  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  435 Visualizações

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Também a temperatura, em menor proporção que o movimento do ar, influi na propagação sonora e não deve ser esquecida. O gradiente de temperatura do ar pode apresentar-se sob duas condições: positivo e negativo. (pág.54)

Na prática, como essas características climáticas agem simultaneamente sobre o ar, o movimento do ar, por si só, sobrepõe-se aos demais fatores, ganhando maior importância. Portanto, o arquiteto deve, principalmente, observar a direção dominante do vento para o local de seu projeto e as tendências do campo acústico. (pág.54)

É importante lembrar ainda que o solo age como uma superfície em que parte do som é absorvida e outra, refletida. Assim, a parte refletida, adicionada ao raio direto, pode ser uma componente do som recebido, desde que a conformação topográfica do solo possibilite seu percurso até o receptor. Alguns perfis topográficos podem ser destacados como representativos das situações básicas ocorridas no entorno urbano. São eles; perfil plano, perfil convexo e perfil côncavo. (pág.55)

Os ruídos externos, além de causar problemas acústicos no ambiente urbano, também são responsáveis por incômodos de ambientes internos. As fontes externas de ruídos são capazes de se propagar para o interior de edificações em função, mais uma vez, da forma como a fonte, o meio e o receptor se integram espacialmente. (pág. 58)

A observação das relações geométricas entre fonte e receptor para o estudo das reflexões sonoras externas deve englobar também a análise de elementos, como sacadas, lajes, protetores solares e varandas, que fazem parte das fachadas. (pág.59)

Deve-se sempre ter em mente que, em função das características e do posicionamento da fonte, os ruídos gerados podem se propagar pelo ar ou por estruturas sólidas. Se o ruído se origina no ar, ele é chamado ruído aéreo (Figura 59). Quando os ruídos são resultantes de forças impostas diretamente sobre estruturas, eles podem ser gerados por vibrações em sólidos ou impacto. A ação de uma energia mecânica diretamente sobre um corpo sólido, tal como a vibração ou fricção constante de motores sobre uma laje, é capaz de se transmitir através das estruturas sólidas, mesmo antes de se propagar pelo ar. (pág.61)

Entre os vários aparelhos auxiliares existentes, destacam-se o medidor de nível sonoro, o dosímetro e o analisador de frequência. Cada um deles com uma função especifica.

0 medidor de nível sonoro: também chamado sonômetro, ou popularmente, decibelímetro, registra em dB a pressão sonora do local ou os níveis de intensidade, com filtros de ponderaçã0 A, B, C ou D (dB(A), dB(B). dB(C) ou dB (D));

0 dosímetro: aparelho capaz de acumular os sinais dos ruídos em um condensador, tornando possível a análise das médias e dos picos sonoros gerados pela fonte;

0 analisador de frequência: indica a distribuição das frequências do som. (pág.62)

Os medidores de níveis sonoros [Figura 62) contam com um microfone interno, amplificador, filtros de ponderação e circuitos de resposta, que atenuam ou amplificam os tons de determinadas faixas de frequência, para que sua resposta simule aquela do ouvido humano. Para isso, são dotados de filtros de ponderação, que podem ser do tipo A, B, C e D. (pág.63)

O medidor de nível sonoro conta ainda com um circuito de resposta rápida, resposta lenta ou impulsos. O de resposta rápida é usado para ruídos com níveis mais constantes; o de resposta lenta, para grandes oscilações de níveis; e o de impulso é aconselhado para ruídos de impacto. (pág.65)

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