Fichamento capitulo 2 livro Raízes do Brasil
Por: SonSolimar • 16/1/2018 • 1.156 Palavras (5 Páginas) • 654 Visualizações
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Em compensação faz a crítica da colonização holandesa no Brasil com grande força. É certo que o bom êxito da Holanda em suas próprias fronteiras impedia a emigração para o Brasil. Mas o certo é que os holandeses não tiveram a plasticidade dos portugueses em relação aos trópicos. Seu esforço colonizador “só muito dificilmente transpunha os muros da cidade e não podia implantar-se na vida rural de nosso Nordeste, sem desnaturá-la e perverter-se”.(p.33)
Conclusão
Neste capítulo aborda-se a diferença do Trabalho e Aventura, a fase do Brasil Colonial, a escravidão e a forma que a terra era tratada.
Segundo o autor o trabalho é para quem tem uma visão mais restrita, enfrenta-se a dificuldade a ser vencida, medindo-se os esforços e as possibilidades de maneira limitada, sem focar na ambição do futuro, seu foco é no agora ou um futuro muito próximo. Já o aventureiro, segundo o autor é aquele que visa os fins, sem se preocupar com os meios para alcançar seus objetivos.
A descoberta do Brasil, não tinha espaço para o “trabalhador”, para esta descoberta, foram necessários gestos audaciosos, ambiciosos, homens que queriam enfrentar novos ares “aventureiros” e quem mais se adequou a este perfil, foram os portugueses.
Os portugueses desbravaram os mares, descobriram nosso país, em busca de riqueza, mas sem muito trabalho para conquista-la. Com espírito aventureiro, a mão de obra escrava seria seu elemento essencial para almejar seus fins. A principio, tentaram escravizar nossos índios, que não se adequaram a escravidão e tão logo, percebeu-se que a forma que eles, os portugueses, estavam tratando da terra através do arado e queima na vegetação, que era método mais fácil, estava prejudicando o solo e comprometendo a fertilidade do mesmo e tão logo, encontraram uma atividade em que os índios se adequariam, que apesar de ser uma atividade mais lenta, suas técnicas manuais, traziam resultados produtivos.
Quanto às atividades braçais do sistema colonial, os portugueses como viram que os índios não se adaptaram ao serviço “braçal” e já conheciam a escravidão africana em seu país, acharam mais fácil introduzir os negros africanos para este tipo de trabalho.
Dentre o assunto abordado acima, no livro comenta também que estes portugueses aventureiros, nem todos tinham a raça totalmente pura, havia miscigenação em sua raça, porém estes descendentes estavam fardados a escravidão. E o labor não se estendeu a outras atividades, pelo perfil personalista e individualista, onde o coletivo apenas era visto como bem sucedido no molde religioso.
Outro tema abordado no livro foi sobre as senzalas que eram comuns, para os portugueses e esta população escrava acomodada nenhum obstáculo serio, os ofereceria.
E por fim o último tema abordado era a comparação entre a colonização holandesa a portuguesa, cujo insucesso se deu ao espírito trabalhador, cuja adaptação e o contato íntimo com a população não foram bem servidos a estes.
Em suma, este capítulo citou as diferenças entre o espírito trabalhador e aventureiro, e conforme entendimento do que nos foi explanado ao longo do texto, é que apesar dos obstáculos aos quais os portugueses enfrentaram seu objetivo que era riqueza, foi maior. E com este espírito aventureiro se deu o sucesso, em relação a outros povos, pois conseguiram adaptar-se a população nativa, a terra e o meio de se obter os lucros que nosso país poderia os oferecer, e seu coletivo só era bem visto ao religioso, e o demais era de forma pessoa a pessoa.
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