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Fichamento sobre: Modernidade Líquida (2001); Capítulo “Tempo/Espaço”

Por:   •  14/9/2018  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  414 Visualizações

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Bauman descreve o não-lugar como sendo o espaço como um intervalo, residual ou ao qual não se atribui significado, é o lugar que não se faz ver, ou se faz ver como vazio:

“O vazio do lugar está no olho de quem vê e nas pernas ou rodas de quem anda. Vazios são os lugares em que não se entra e onde se sentiria perdido e vulnerável, surpreendido e um tanto atemorizado pela presença de humanos” (BAUMAN, 2001, p. 122)

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3 - “ No universo software da viagem à velocidade da luz, o espaço pode ser atravessado, literalmente, em “tempo nenhum”; cancela-se a diferença entre “longe” e “aqui”. O espaço não impõe mais limites á ação e seus efeitos, e conta pouco ou nem conta. Perdeu seu “valore estratégico”; diriam os especialistas militares.”

Pra Bauman, “a modernidade é o tempo em que o tempo tem uma história". A modernidade é delineada em um tempo e este tempo é separado do espaço. Bauman separa a modernidade em duas seções:

A modernidade pesada, na era do Hardware se refere à era tradicionalmente instrumental, o tempo era o meio que precisava ser melhor administrado para que o espaço pudesse ser mais aproveitado, a conquista do espaço era o maior objetivo.

A rapidez do software foi usada como nominação para a modernidade leve, o espaço fica irrelevante, pode ser cruzado com muito mais rapidez, “tempo nenhum”, o longe e o perto deixam de existir, valorizando o tempo. O espaço perde seu valor estratégico. O tempo vira instantâneo, as pessoas agem com rapidez, e na modernidade é relacionado às questões que envolvem velocidade e flexibilidade e expansividade.

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