Fichamento Amil
Por: Hugo.bassi • 17/4/2018 • 1.378 Palavras (6 Páginas) • 459 Visualizações
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Considerando o cenário de competitividade, melhoria na renda do brasileiro e a baixa qualidade dos serviços públicos, o Grupo Amil por meio de suas aquisições de serviços e produtos absorve uma clientela diversificada, tendo como diferencial o desenvolvimento de redes regionais, com planos diferenciados para que seus clientes tenham atendimento a nível nacional e possam ser fidelizados.
Para continuar na liderança do mercado e enfrentar os riscos comuns de empresas que tem suas economias e estratégias baseadas na integração verticalizada que descreve até que ponto os diversos e sucessivos estágios de produção e distribuição são colocados sob o controle de uma única empresa, o Grupo decide fortalecer seu quadro interno, na cultura da meritocracia e na autoaprendizagem, dessa forma seus funcionários passam a entender o que estão comercializando e a importância do bom atendimento.
Com a expansão vertical a capacidade de controlar a oferta e qualidade dos serviços vem sendo refletida na redução de custos, por exemplo, onde com o uso de suas tecnologias de informação há o encaminhamento do quadro de cada paciente à especialidade com localização mais próxima onde há os recursos necessários e disponíveis para atendê-lo. O Sistema de Saúde Integrada liga hospitais e centros médicos gerais e especializados contribuindo assim para a redução de custos, eficiência e qualidade no atendimento.
Esse modelo tem se destacado principalmente por antecipar o quadro do paciente para o médico indicado, que tem condições mais seguras de passar seu diagnóstico sem necessitar de repetições em baterias de exames, por exemplo, cujo acompanhamento se dá através do software Gestão de Pacientes de Alto Risco (GPAR).
Conhecendo o quadro dos pacientes o grupo elabora um modelo de assistência conhecido como Programa Amil de Qualidades de Vida (PAQV), este acompanha a rotina do paciente orientando-os a outros programas ou especialidades de prevenção de doenças como hipertensão, diabetes, tabagismo, entre outros.
Observa-se que os modelos de assistência médica da Amil estão interligados, cujo principal objetivo é dar atenção ao paciente, com acompanhamento e encaminhamento à especialidade necessária, garantindo assim a redução de custos, uso responsável de materiais e qualidade no atendimento, sendo assim uma facilitadora que gera fluxo de clientes para todos os tipos de prestadores de serviços médicos.
Segundo Albuquerque (2011) há diversas vantagens do processo de verticalização das empresas de saúde, com ênfase nos aspectos de controle dos custos de produção e aumento do poder de negociação com fornecedores e compradores de serviços. Entre os desafios enfrentados pelas organizações em processos de integração vertical é importante destacar a diminuição da escala e o aumento dos custos marginais do produto, a possibilidade de integrações verticais mal executadas ou mal indicadas e o distanciamento dos mecanismos de controle competitivo.
A possibilidade de operação verticalizada tem seus benefícios como o aumento da economia, qualidade de serviços e redução dos custos, porém, alguns especialistas da área indicam que uma Organização de Planos de Saúde que adotam essa estratégia pode passar por conflitos de interesses, considerando se tratar de integração de uma seguradora e de uma prestadora de serviços médicos.
5. IDEAÇÃO
A gestão de saúde baseada na estratégia de integração verticalizada é um campo de oportunidades desde que se observem boas ideias e oportunidades para aproveitar a tecnologia e o leque de produtos e serviços disponíveis para a empresa. O modelo de assistência adotado pela Amil tem seu destaque principal no uso da comunicação e tecnologia, a partir deste ponto eles interligam funcionários, clientes, serviços e recursos. Assim, é importante frisar que uma boa administração focada no cliente, nos empregados e nos valores da empresa pode amenizar a probabilidade de insucesso da verticalização, porém, a importância de gerir os conflitos internos é essencial para que seja exteriorizada a qualidade dos serviços comercializados.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE, Gustavo M. de. FLEURY, Maria Tereza Leme. Integração vertical nas operadoras de assistência médica privada: um estudo exploratório na região de São Paulo. Produção, v. 21, n. 1, p. 39-52, jan./mar. 2011. Disponível em: Acesso em 01 de set. de 2016.
BRASIL. Agência Nacional De Saúde Suplementar - ANS. Informações sobre beneficiários, operadoras e planos, dados do setor. 2005. Disponível em: Acesso em: 29 ago. 2016.
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