Desenvolvimento Sustentável

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enquanto outra carecem desse recurso.

A disputa por agua as vezes geram guerras, outras vezes alimentam guerras já existentes. No Oriente Médio em algumas regiões da África a escassez de agua é muito severa e com isso os conflitos se sucedem e se agravam. Podemos citar o conflito árabe-palestino que tem se agravado pela disputa em torno das fontes de água das colinas de Golã.

Entre 2000 e 2012 ocorram cerca de 50 episódios graves de confrontos armados, incluindo revoltas populares e ataques terroristas motivados pelo controle de fontes de água.

Segundo especialistas dizem que até 2025 cerca de 100 milhões de pessoas serão obrigadas a migrar devido à escassez de água em suas regiões.

Os contornos da crise hídrica

O relatório da UNESCO previu um déficit de 40% de água até 2030, se formas abusivas de consumo e métodos inadequados de capitação permaneçam como agora.

Atualmente cerca de 700 milhões de pessoas no mundo não tem acesso a água potável, pode-se imaginar como ficará a situação se medidas corretoras não forem tomadas.

Muito da água doce disponível está ficando impropria para o consumo devido a poluição dos mananciais tanto da superfície quanto das aguas subterrâneas (aquíferos).

A crise hídrica no Brasil

O polígono das secas tem a inclusa de 1348 municípios dos estados de AL, BA, CE, MG, PB, PE, PI, RN, SE.

As estruturas econômicas arcaicas, mal aproveitamento dos recursos hídricos e má gestão dos recursos públicos tem concorrido com as estiagens para o padecimento dos habitantes do semiárido.

Uma das estratégias de grandes resultados para amenizar os problemas trazidos pela seca foi a disseminação de cisternas para armazenamento domiciliar da água das chuvas.

Atualmente é grande expectativa em torno da transposição das águas do rio São Francisco para alimentar leitos de outros rios.

A atual crise hídrica chegou também ao sudeste atingindo em cheio uma das maiores cidades do Brasil, São Paulo. Embora todo o estado tenha sido afetado quem mais sofreu foi a capital, devido ao colapso do sistema Cantareira responsável pelo abastecimento de mais de 8 milhões de residências paulistanas. O sistema Cantareira desceu cerca de 5% de sua capacidade total.