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ARTE DO CONHECIMENTO: REFLEXÃO SOBRE O MEU TRAJECTÓRIO NO CURSO DE GESTÃO NA REGULAÇÃO NA WM

Por:   •  20/12/2018  •  2.967 Palavras (12 Páginas)  •  477 Visualizações

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Síntese Reflexiva

No primeiro momento nos reunimos em uma única sala, onde foi passado pela administração do curso como seria as aulas, nesse momento foi realizado uma atividade onde todos participaram de uma dinâmica para apresentação de todos os alunos, nesse momento todos puderam falar um pouco de se, falar dos seus currículos profissionais e a área de atuação de cada um, uma vez que todos os participantes trabalham nas mais diversas áreas de atuação no serviço do Sus.

Ainda no primeiro momento foi separado em grupos onde foi selecionado o que tinha de maior diferença entre os presentes, a principio achei muito estranho e confesso não estar entendendo nada naquele momento, porem logo todos começaram a entender e interagir com mais tranquilidade.

Foi apresentada a metodologia que o Instituto de ensino e pesquisa utiliza nos seus cursos, a metodologia ativa, um método que eu ainda não conhecia, mas que me pareceu muito estranho, porem eu acreditei que poderia dar certo, uma vez que conforme exposto pela professora a interação dos alunos seria constante, assim sendo uma troca de experiências e vivencia de todos os alunos somado aos conhecimentos dos facilitadores e embasado nos matérias oferecido pelo IEP do Sírio Libanês, ideia corroborada por Freire (2015) ao referir-se à educação como um processo que não é realizado por outrem, ou pelo próprio sujeito, mas que se realiza na interação entre sujeitos históricos por meio de suas palavras, ações e reflexões.

Com base nessa ideia, é possível inferir que, enquanto o método tradicional prioriza a transmissão de informações e tem sua centralidade na figura do docente, no método ativo, os estudantes ocupam o centro das ações educativas e o conhecimento é construído de forma colaborativa.

Segundo Bordenave e Pereira (2001), Embora o professor defina a problemática a ser observada, os problemas são reais. Os educandos partem de uma observação “ingênua” e, nas etapas seguintes, professor e aluno participam ativamente da problematização e da construção de uma intervenção na realidade. O papel do professor é mais propositivo na teorização e na formulação de hipóteses de solução, atuando como fonte de informação.

Essa metodologia é novidade e a principio fiquei um pouco assustado com a forma que as aulas eram aplicadas, mas aos poucos todos começaram a ficar mais a vontade com a metodologia ativa e para isso tem uma ferramenta muito importante que são os TBLs. BERBEL, (1998) diz que:

A Aprendizagem Baseada em Problemas tem como inspiração os princípios da Escola Ativa, do Método Científico, de um Ensino Integrado e Integrador dos conteúdos, dos ciclos de estudo e das diferentes áreas envolvidas, em que os alunos aprendem a aprender e se preparam para resolver problemas relativos à sua futura profissão.

No decorrer do curso foram apresentados os TBLs, onde os especialistas do IEP nos passavam suas experiências através de comentários muito bem fundamentados, nesses TBLs nos deveríamos interagir em tempo real com os especialistas, porém não aconteceu devido a problemas técnico de transmissão, mesmo com essa dificuldade a essência das atividades foram transmitidas.

Os TBLs são momentos de grande valor agregado devido ao grande teor de conhecimento oferecido pelos especialistas, é bem legal a dinâmica onde nos respondemos algumas perguntas que posteriormente são explicadas e comentadas pelos especialistas nos mais diversos pontos de vistas dos alunos de todos os polos de ensino que estão em diversas cidades onde são diversas realidades, o que enriquece ainda mais as discussões por se tratar de realidades diferentes variando de cidade pra cidade. Segundo LIMA et. al., (2016), em relação ao especialista, valoriza sua experiência e acúmulo na elaboração do material a ser analisado, dos testes a serem realizados e das devolutivas a serem socializadas, com foco na avaliação dos produtos construídos pelos educandos.

Com a dinâmica da construção da cidade de Polis começou a esclarecer como funciona um sistema de saúde, no começo eu achei um pouco chato, mas logo comecei a me interessar pelo resultado da maquete, o que me deixou muito satisfeito, pois conseguimos atingir nosso objetivo o que me deixou muito feliz. Com a construção da cidade de Polis ficou mais fácil entender a estrutura da rede de saúde, possibilitando assim uma visão macro da rede.

Outra atividade importante foi os Cines Viagens, que são filmes que retratam os problemas da vida real, ou simulam , atuando sempre como um ponto chave para as emoções e reflexões.

Reunimo-nos para discutir o que foi visto no filme e o que mais nos marcou na historia do filme apresentado no Cine Viagem. Um bom filme é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar curiosidade e a motivação para novos temas. Isto facilita o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria. (NAPOLITANO, 2003).

No compartilhamento dos Cines Viagens ocorreram momentos de muita interação e de crescimento, durante a discussão a mente se abre melhorando a compreensão e interação de todos os participantes dos grupos.

Para dar mais solidez ao nosso curso desenvolvemos um projeto aplicativo, que vamos implantar nos nossos municípios.

O projeto Aplicativo no meu ponto de vista é um dos principais momentos do curso onde podemos realmente colocar a mão na massa e vamos gradativamente desenvolvendo o PA passo a passo.

Primeiramente nos reunimos para uma reflexão onde levantamos os problemas comuns entre todos participantes do grupo afinidade, após muita discussão e a definição dos problemas em comum inicia-se o planejamento de como será o desenvolvimento do PA.

A fase normativa privilegia o racionalismo e a cientificidade, sendo que o planejador considera-se e coloca-se de forma independente em relação ao contexto social sob análise. Não reconhece o conflito ou, mesmo que o reconheça, não considera a possibilidade de que ele interfira no processo de planejamento.

A fase estratégica representa um rompimento com a fase anterior (normativa). A década de 1970 destaca-se pelo deslocamento do planejamento em saúde do domínio da economia e da racionalidade científica, própria das ciências físicas e naturais, para o campo das ciências sociais e políticas.

A publicação do documento “Formulación de Políticas de Salud” foi um marco importante nessa ruptura, pela crítica que faz ao planejamento tradicional e aos planos normativos (OPAS, 1975). Essa

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