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A Gastronomia Sustentável

Por:   •  31/8/2018  •  1.384 Palavras (6 Páginas)  •  466 Visualizações

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Em suma, os estabelecimentos de produção alimentícia devem manter-se atentos às tendências recentes do comportamento dos consumidores que preferenciam dietas equilibradas, com alimentos provenientes de produção sustentável e como bônus economizarão e evitarão desperdícios, lucrando mais ao incorporar no seu cotidiano esse diferencial aos seus clientes.

- Ética e a gastronomia sustentável

A ética

- Chefs Adeptos a Gastronomia Sustentável

A gastronomia sustentável apresenta uma crescente aceitação a cada dia por consumidores preocupados com a biodiversidade, e, devido a isso, ganham, diariamente mais chefs brasileiros adeptos que se preocupam com a conversação da biodiversidade e com a inovação culinária visando sempre manter a qualidade dos negócios e os clientes.

Em Curitiba, o Chef Celso Freire, proprietário do Guega Ristorante, defende a aderência de todos os estabelecimentos alimentícios por menores que sejam à gastronomia sustentável, pois as atividades gastronômicas tendem a produzir grandes impactos ambientais, uma vez que gera alta produção de insumos não recicláveis e utilizam grandes quantidades de matéria-prima vegetal e animal. E para finalizar, ainda, destaca a importância da utilização de ingredientes locais e legalizados evitando dessa forma a utilização de espécies ameaçadas de extinção (PENSAMENTO VERDE, 2017).

Já a chef e proprietária dos restaurantes paulistas D.O.M., Alex Atala, sempre procura fornecedores responsáveis que produzem e vendem ingredientes produzidos com registros legalizados. De acordo com, o site PENSAMENTO VERDE (2017), a chef Atala acredita que o comércio justo de ingredientes brasileiros produzidos por pequenos produtores legalizados ou extraídos por comunidades ribeirinhas, é o que sustenta a cultura local, gerando benefícios econômicos e sociais tornando-se uma ótima ferramenta de conservação da natureza, e tudo isso gerado pelo mercado gastronômico (PENSAMENTO VERDE, 2017).

Já a chef Anayde Lima, proprietária do restaurante Júlia, se posiciona contra comidas industrializadas e declara-se a adepta ao movimento Slow Food, que é um movimento que reúne pessoas favoráveis a alimentação saudável e ao conceito de gastronomia sustentável (PETRINI,2009). Devido a sua adesão ao Slow Food, o restaurante Júlia, já teve problemas com abastecimento de ingredientes (como bifes) e como chef teve que explicar aos clientes que a ausência do produto ocorreu por não comprar matéria-prima com qualquer fornecedor. Como retorno a essa política diferenciada, os clientes adquiriram maior credibilidade ao estabelecimento e a boa aceitação (PENSAMENTO VERDE, 2017).

Bio Gourmet são quiosques que servem pratos sofisticados, mas também fornece serviços de buffet, elaborado pelo chef João Belezia que utiliza ingrediente orgânicos e integrais em seus pratos como, por exemplos, arroz vermelho. De acordo com Belezia, ao torna-se adepto a gastronomia sustentável seus quiosques passaram a apresentar um aumento considerável de clientes com foco em eventos empresariais (PENSAMENTO VERDE, 2017).

Em São Paulo, no parque Ibirapuera, o restaurante Pé no Parque passou a ter ótimas experiências após começar a servir porções de comidas saudáveis. O chef e sócio do estabelecimento, João Eugênio Martins do Amaral, de acordo com o site Pensamento Verde, disse que após iniciar o uso de produtos orgânicos o restaurante começou a ter mais aceitação do público jovem e defende que a alimentação sustentável é uma crescente e irreversível, pois adoção de práticas sustentáveis no preparo de pratos é uma alternativa positiva para a natureza e para os seres humanos (PENSAMENTO VERDE, 2017).

Referências

- ARAÚJO, Wilma Maria Coelho et al. Da alimentação à gastronomia. Brasília: Ed. Unb, 2005.

- EHLERS, E. A agricultura alternativa: uma visão histórica. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 24, especial, p.231-262, 2005.

- FREIX A, D.; CHAVES, G. Gastronomia no Brasil e no mundo.2. ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012.

- LERRER, Sérgio. Gastronomias sustentável. São Paulo: Portal Gastronomia Sustentável, 2011.

- MACIEL, M. E. Identidade Cultural e Alimentação. In: CANESQUI, A. M.; GARCIA, R. W. D. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. 303 p.

- PEDRAZA, D. F. Padrões alimentares: da teoria à prática – o caso do Brasil. MNEME Revista de Humanidades. Departamento de História da UFRN, v. 4, n. 9, fev./mar. 2004.

- PENSAMENTO VERDE. http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/gastronomia-sustentavel/>, acesso em 04 de maio de 2017.

- PETRINI, Carlo. Slow Food: princípios da nova gastronomia. São Paulo: Editora Senac, 2009.

- PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania.

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