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A Alfabetização E Letramento Um Processo Fundamental

Por:   •  5/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.794 Palavras (16 Páginas)  •  559 Visualizações

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FACULDADE

NOME DO CURSO

NOME DO ALUNO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO – UM PROCESSO FUNDAMENTAL

CIDADE

2023

RESUMO: O atual estudo parte da ideia de que a leitura deve ser praticada nas séries iniciais (educação infantil e fundamental) como ferramenta facilitadora e essencial para o desenvolvimento dos processos cognitivos e da ideia de mundo do aluno, pois por meio da leitura os professores têm que trabalhar em diferentes textos oferece aos alunos múltiplas oportunidades de vida social, crítica e construtiva. Dessa forma, a pesquisa objetivou analisar o processo de ensino aprendizagem diante do letramento e alfabetização; debater práticas pedagógicas na alfabetização e processos de letramento, compreender os alunos em sala de aula. Os meios de ensino utilizados na leitura e escrita e, por fim, verificar se os métodos utilizados impactam na alfabetização/letramento e no processo de aprendizagem dos alunos. Escrito a partir de pesquisa bibliográfica, o estudo propõe uma forma de ver letramento e letramento como atos distintos e indissociáveis. Também destaca o comportamento docente, os objetivos de ensino e o processo de ensino na prática docente. Sem dúvida, um dos objetivos norteadores da ação educativa é a alfabetização.

PALAVRAS CHAVES: Letramento, Alfabetização, Educação, Alunos.


INTRODUÇÃO

Considerando o processo de busca e produção do conhecimento, faz-se necessário propiciar ao educando condições para que este amplie ou “recrie” o seu conhecimento prévio em relação à leitura e escrita. Dessa forma, buscamos através da diversidade textual auxiliar na formação de leitores e produtores de textos competentes, ponderando os aspectos que constituem o processo inicial de alfabetização.

Entendendo que o processo de alfabetização e letramento dos educandos consiste na sistematização da aquisição do sistema de escrita, procuramos, a partir de produções textuais, propor aos educandos subsídios para sua aprendizagem, tendo início com a análise das estruturas gramaticais, por meio de atividades que posteriormente auxiliarão na leitura e escrita de texto, posto que a partir daí, uma sistematização da escrita é firmada, uma vez que a importância maior do trabalho do educador neste momento, consiste em apreender as descobertas das crianças e ajudá-las a entender a função social da escrita.

O aluno alfabetizando e letrado traz, uma longa vivência, nos quais certamente já teve acesso à alguma espécie de texto, porém, nem todos apresentam-se no mesmo nível de aprendizagem. Em função dessa heterogeneidade, possivelmente alguns já lêem e escrevem, enquanto outros distinguem letras, números e outros signos e ainda aqueles que consideram “escrita” todo o qualquer signo impresso. Neste sentido, entendemos que os saberes sobre a escrita diversificam-se em extensão e qualidade, visto que poucos são os alunos que ingressam na 1ª série do Ensino Fundamental com habilidade para atribuir significados à diversidade textual com a qual passarão a lidar agora e no decorrer de sua caminhada escolar.

Não devemos pensar a escola como produtora de “analfabetos funcionais”, que simplesmente assinam o nome, lêem placas de ônibus e em função de suas dificuldades, não encontram sentido ou prazer em continuar seu aprendizado.

Sendo assim, faz-se necessário que o educador procure conhecer todas as hipóteses que o educando traz acerca da língua escrita, buscando, organizar uma prática pedagógica consciente, consistente e reflexiva, que coloque o aluno em constantes situações de desafios, e o educador como mediador deste processo.

CONCEITUANDO ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Tanto a alfabetização quanto o letramento são dois conceitos indissociáveis ​​que trabalham juntos para formar cidadãos preparados para viver em um mundo letrado. Ao aprender a escrever, as pessoas podem usar essa habilidade para se expressar e entender o que leem, adquirindo mais conhecimento sobre diversos assuntos que lhes interessam.

Como resultado, eles estão mais dispostos a desempenhar algumas funções com as quais se identificam, estão mais atentos ao que está acontecendo na sociedade e, assim, têm mais elementos e fatos para entender para refletir e tomar suas decisões, formar seus valores e defender suas posições. O termo "alfabetização" significa aprender a compreender as palavras por meio da escrita e leitura, enquanto a palavra "alfabetização" abrange os usos sociais da leitura e da escrita, entender por que alguém lê e escreve e refletir criticamente sobre o que é lido e o que é escrito. faz sentido e faz sentido (FERREIRO,2004).

Com a chegada de novas perspectivas teóricas ao Brasil, houve um repensar dos antigos métodos de alfabetização, o que levou muitos educadores a negarem seu uso, mas também a alfabetizar sem metodologia, onde as atividades não eram pensadas intencionalmente para alfabetizar.

Apenas a vivência na cultura escrita da prática social da criança não é suficiente para torná-la alfabetizada, entendendo que o processo de aquisição de um sistema de rotina é essencial nos primeiros anos do ensino fundamental, mas que todo esse processo deve ocorrer junto com vários gêneros de discurso, dedicado ao ditado, leitura, produção de texto e análise da linguagem, de modo a proporcionar sempre à criança a oportunidade de refletir, escrever com espontaneidade, partilhar saberes e envolver-se como autor nesta cultura escrita, valendo-se da autonomia e da criatividade (ZAPELINI; SCHLICKMANN, 2015).

No momento em que uma criança está aprendendo a ler e escrever, ela precisa ser exposta a alguns textos que ela já conhece, que estão relacionados à realidade da criança. Mesmo com nossas altas taxas de alfabetização, só podemos compreender textos quando temos algum conhecimento prévio sobre um assunto (ou seja, um esquema), que é medido por referência à sua rede estruturada de significados.

Portanto, um texto cujo único propósito é fixar o fonema de uma determinada letra não auxilia muito o processo de alfabetização. É notório que cada educando possui seu tempo próprio para aprender tanto a ler quanto a escrever. Em toda sala de aula existe uma heterogeneidade, que o professor deve respeitar, mas deve estimular todos a aprender e serem protagonistas desse conhecimento adquirido, compartilhando suas vivências e vivências. É função do professor problematizar questões significativas e desafiar a criança a refletir, pensar, analisar e aprender para que aprender a ler e escrever seja significativo para ela (RIOS; LIBANIO, 2009).

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