Proposta de leitura para ensino
Por: kamys17 • 22/1/2018 • 1.320 Palavras (6 Páginas) • 478 Visualizações
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remete ao estado desesperador vivido pelo personagem "homem nu". Caso o aluno não possua este conhecimento prévio, a professora pode solicitar uma breve pesquisa sobre a expressão usada, e ainda questionar "Que situação pareceria um pesadelo de Kafka para você?”.
g) O título do conto é “O homem nu”. Que outro título você poderia atribuir ao assunto do texto?
R: Resposta pessoal.
h) Você acredita que os personagens do conto vivem numa época contemporânea à sua? Que fatos ou situações nos permite concluir que a história não se passa nos dias de hoje?
R: É esperado que os alunos respondam "não", pois as prestações da televisão eram pagas pessoalmente a um cobrador que se dirige até a casa do comprador, e porque o padeiro também vai até a moradia de seus clientes para entregar o pão.
i) Você acha que na realidade é possível acontecer situação semelhante à vivenciada pela personagem principal desse conto? Justifique sua resposta.
R: Resposta pessoal.
5) Depois de desenvolvidas as questões de exploração do conto e correção, a professora irá propor a atividade de criação de um final para o conto. No final da história, o homem teve de encarar o cobrador da televisão, em grupos, dramatize uma possível desculpa que ele poderia dar para não pagar a prestação, a dramatização deve ser gravada em vídeo e apresentada em sala de aula.
6) ATIVIDADE AVALIATIVA
Apesar de a avaliação acontecer durante todo o processo, em que a professora estará observando o desenvolvimento dos alunos, bem como estará observando os avanços e dificuldades dos alunos para auxiliá-los na leitura, interpretação e reflexão sobre o texto, como atividade final avaliativa será proposto aos alunos que reflexionem individualmente a respeito e a partir do conto trabalhado em aula sob alguns aspectos; serão eles os aspectos propostos:
Após a leitura do conto O homem nu, de Fernando Sabino, é possível identificar certa dificuldade em identificar a época em que foi escrito, no entanto, há dois aspectos no conto que levam o leitor a pensar que foi escrito há alguns anos, quais são eles?
R: É possível observar apenas dois aspectos: o padeiro que entrega os pães nas residências e o cobrador que se dirige à casa dos moradores para fazer a cobrança da prestação da televisão.
O personagem principal do conto vive uma situação que poderia acontecer a qualquer pessoa do mundo real, independente da época em que foi escrito. Trata-se de uma situação que se adequa há todos os tempos. No momento em que vivemos como é vista a atitude do personagem principal do conto? Justifique sua resposta.
R: O aluno poderá responder que a atitude é vista como errada perante a sociedade. Pois muitas vezes a desonestidade tem como consequência prejudicar a outras pessoas e detrimento do autor das atitudes.
Com base nos aspectos morais comumente conhecidos, descreva que características você observa no personagem principal do conto e sua esposa, a partir do seguinte trecho:
“Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.[...]”
R: O personagem principal a partir de sua atitude mostrou-se enganador, ao não optar por falar a verdade ao cobrador. Mostrou-se também insincero, incorreto. Em contra partida, apesar de haver concordado com o marido a esposa mostrou-se correta em propor que ele falasse a verdade ao cobrador.
Quando no conto a porta se fecha impulsionada pelo vento, o homem se sente aterrorizado, identifique no texto que aspectos descrevem e/ou indicam o que o homem sentiu naquele momento e escreva abaixo.
R: “... ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor”.
“— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.”
“— Maria, por favor! Sou eu!”
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