A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO ÂMBITO ESCOLAR FORMAÇÃO DO LEITOR AUTÔNOMO E CRITICO UMA PROPOSTA ALTERNATIVA PARA PROFESSORES E ALUNOS

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Os livros parecem com os homens, às vezes incompreensíveis, sinistros e por vezes misteriosos, porém distribuem envolvimentos, preferências e concepções. Eles transferem os seus leitores para outros lugares, outras culturas e os fazem sonhar, possibilitando-os deste modo, mudar sua própria realidade. Dessa maneira, assimilaremos neste uma provável saída no propósito de suavizar a resistência encontrada nos indivíduos quando se remete ler e entender a língua escrita.

Durante uma pesquisa de campo, em uma escola estadual, atuando na turma do sétimo ano de ensino fundamental, encontrei-me com inúmeros acontecimentos, podendo verificar nos alunos e na professora a ausência de comunicação no campo da sala de aula, nos mais variados contextos. Os alunos apresentaram um alto nível de incompreensão na comunicação, e a professora por outro lado, apresentou a falta de conhecimento, de relacionamento, segurança nos temas sem conseguir retorno do ensino aprendizagem dos alunos.

O que se pretende estender um dialoga a partir dessa realidade é a falta de interação e atuação na sociedade como um todo. Porém, foi observado que, nem sempre, as práticas escolares condizem com as propostas dos PCNS, o apego excessivo à rotina do livro didático e o distanciamento da instituição em relação ao que se veicula no universo social do aluno, acaba gerando atividades artificiais as quais não estimulam um envolvimento por parte dele e com isso a falta de interação entre aluno e professor.

Nesse sentido, ao acreditar que os professores devam vencer as barreiras existentes entre realidade social e contexto escolar, o professor deve propor situações de interação que diminua o artificialismo e revelem caminhos para o comprometimento dos alunos, com os problemas sociais de sua realidade, deixando-o apto a integrar-se, discutir e opinar sobre questões sociais. Assim considerando as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS, Brasil 1998) e sob a luz da linguística aplicada, apresento nesse pré- projeto, a exposição das teorias sócios-interacionista, embasadas em autores como Bakhtin, Vygostsky entre outros, e a consolidação destas teorias pelas práticas interacionista da leitura na qual o aluno, a partir do contato com a realidade social, terá a oportunidade de desenvolver sua linguagem em uso. Essa prática, além de contribuir para o aprimoramento do ensino no contexto escolar, visa à interação do aluno com a sociedade de modo a exercer, afetivamente aos saberes linguísticos sociais.

2. JUSTIFICATIVA

Apresentou-se este pré-projeto tendo em vista a colaboração com o desenvolvimento do conhecimento na área da leitura, dento como base de estudos os materiais teórico que possibilitem aos futuros e atuais docentes, uma melhor prática na execução de exercícios focados na leitura identificando, então, os prováveis problemas encontrados pelos alunos, mediantes estas ressaltar prováveis saídas, auxiliando para o aperfeiçoamento e evolução intelectual desses alunos. A escola tem executado a função de ensinar a ler de uma maneira mecânica e as maiorias dos professores de língua portuguesa, estão despreparados, para executar seu ofício com competência. Este pré-projeto possibilitará a execução de uma rigorosa observação sobre o contexto, proporcionando a aprendizagem de uma vasta experiência de saberes, os quais poderão ser colocados em execução na sala de aula dento em vista tornar os momentos de leituras prazerosos e eficazes. Para a construção de alunos de letras é de grande importância pesquisar e discutir esse tema, pois este visa estabelecer estratégias para um melhor aproveitamento das aulas de Língua Portuguesa, demonstrando que é possível desenvolver aulas de leitura constantes, proveitosas e interdiciplinadas com literatura, gramática e escrita, pois ambas estão intimamente ligadas. Para formar alunos com capacidade de compreender os diferentes tipos de textos com os quais se defrontam, é necessário organizar o trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola, principalmente quando o aluno não tem contato sistemático com bons materiais de leitura e com adultos leitores, quando não participam de praticas onde ler é fundamental para o exercício do individuo, a escola deve oferecer material de qualidade, modelos de leitores e pratica de leitura eficaz.

Não se forma bons leitores de alunos que leem apenas durante as atividades escolares, apenas no livro didático, apenas porque o professor pede. É necessário então, oferecem-lhes os textos que circulam frequentemente no meio social, o trabalho com a diversidade textual pode ser a mais importante estratégia didática para a prática de leitura e escrita.

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Desenvolver nos professores o interesse e o prazer de ensinar o aluno a ler e interpretar um texto, ampliando os conhecimentos e a capacidade de ler e interpretar os vários tipos de textos, e demonstrar através de subsídios teóricos a importância da pratica social da leitura, bem como discutir os possíveis fatores que contribuem para que os alunos do sétimo ano do ensino fundamental cheguem a este nível escolar ainda tendo dificuldades nesta área de conhecimento.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Validar o interesse da aplicação da leitura na amplificação dos estudos e noções de mundo.

• Apresentar esquemas de leitura visando auxiliar o desenvolvimento do conhecimento.

• Explanar que a leitura pode ser visada e empregada como fonte de prazer e entretenimento.

• Debater sobre os prováveis elementos que auxiliam para a existência da problemática em questão, bem como estudar estratégias no intuito de solucioná-la.

4. PROBLEMA

Algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura na escola não fazem mais sentido no mundo hoje e deve ser superadas. A principal dessas concepções é a de que ler é simplesmente converter a leitura em sons, ou seja, decodificar, sendo a compreensão fruto natural dessa ação. Por conta desta concepção equivocada a escola vem produzindo grande número de leitores capazes de codificar qualquer texto, mas com enormes dificuldades de interpretar o que tentam ler.

O problema em executar a leitura é tido como um dos maiores estorvos encarado pelos alunos. Aflito com esse impasse, muitos docentes operam a procura de meios a seguir, auxiliando para um mais adequado