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O ACESSO A REDE DE ATENDIMENTO EM LONDRINA PELA ÓTICA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA.

Por:   •  28/3/2018  •  23.386 Palavras (94 Páginas)  •  366 Visualizações

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Também agradeço a meus colegas de turma, pelos maravilhosos quatro anos de convivência, período em que pude crescer muito ao lado deles. Estas pessoas tornaram minha caminhada mais agradável e serão sempre lembradas por todos os momentos que dividimos.

Também sou grata a todos os professores do departamento de Serviço Social por contribuírem com minha formação profissional e formação de uma visão mais crítica da sociedade e mais humanizada para com os outros.

Não posso esquecer-me da minha orientadora que, posso dizer, foi minha guia na superação de mais este desafio. Agradeço pela brilhante condução que me deu, sempre me auxiliando e me levando a reflexões as quais não chegaria sem a sua contribuição. Agradeço pelo método utilizado, que fez com que eu gostasse ainda mais do meu trabalho visualizando melhor meus objetivos.

Enfim, agradeço a todos vocês que sempre acreditaram em mim e estiveram a meu lado sempre.

São tantas as pessoas que gostaria de agradecer que não posso citá-las uma a uma, mas agradeço mais uma vez a todos que me acompanharam em algum momento desta caminhada e que de alguma maneira contribuíram direta ou indiretamente para a elaboração e conclusão deste trabalho. Muito Obrigada.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. CAPÍTULO - METODOLOGIA

2. CAPÍTULO – A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E A COMPREENSÃO DA REDE DE ATENDIMENTO DIRIGIDA A ESTE SEGMENTO SOCIAL

2. 1 O CONCEITO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA

2. 1. 1 COMO CHAMAR AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

2. 1. 2 HISTÓRIA DA DEFICIÊNCIA: BREVES APONTAMENTOS

2. 1. 3. LEGISLAÇÃO E DADOS.

2. 2 REDE DE ATENDIMENTO EM LONDRINA: A VISÃO DOS SUJEITOS

2. 2. 1 O ACESSO E O ATENDIMENTO

2. 2. 1. 1 O ACESSO E O ATENDIMENTO NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO

2. 2. 1. 2 O ACESSO E O ATENDIMENTO NA POLÍTICA DE SAÚDE

2. 2. 1. 3 O ACESSO E O ATENDIMENTO NA POLÍTICA DE ASSITÊNCIA SOCIAL

2. 2. 2 AS DIFICULDADES PERCEBIDAS

2. 2. 3 AS ESTRATÉGIAS DE SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES

3. CAPÍTULO - A VIDA INDEPENDENTE

3. 1 A DISCUSSÃO DO PRECONCEITO

3. 2 A DISCUSSÃO DA AUTONOMIA

3. 2. 1 A VIDA FAMILIAR

3. 2. 2 AS RELAÇÕES COMUNITARIAS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

APENDICES

INTRODUÇÃO

Esta monografia é apresentada como uma das exigências para a conclusão do curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina para receber o título de Assistente Social.

Trato aqui das pessoas com deficiência ou, mais especificamente, das pessoas com deficiência múltipla, que é um segmento da população que muitas vezes é esquecido ou até mesmo excluído pela sociedade em geral.

O decreto nº 3.298/1999, que regulamenta a Lei 7.853, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência e consolida as normas de proteção, define deficiência múltipla como: “associação de duas ou mais deficiências” (CEDCA, 2004, p.221).

O problema que tento responder nesta monografia é como ocorre o acesso à rede de atendimento de uma pessoa com deficiência? Quais os impactos do acesso e do não acesso na convivência sociofamiliar?

Busco identificar os desafios encontrados e enfrentados por pessoas com deficiência para acessar a rede de atendimento. Estas pessoas nem sempre tem acesso a Educação, Saúde, e outros serviços, pelo fato de suas necessidades específicas não serem atendidas pela rede de atendimento convencional (que atende a todos em geral). Tento, a partir desta pesquisa, verificar como ocorre o acesso às instituições de atendimento e se isto proporciona melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência.

A escolha do tema proposto se deu a partir de uma motivação pessoal: o contato direto e a convivência com uma pessoa do meu circulo familiar que tem deficiência. No caso deste familiar percebo que muitas das suas dificuldades poderiam ser sanadas com tratamento e ou acompanhamento tanto na área da saúde, como da educação. Enfim esta pessoa poderia levar uma vida mais autônoma sem depender tanto de outros familiares para satisfazer suas necessidades humanas. Outro agravante foi o desconhecimento da rede de serviços que interferiu no acesso e prejudicou o desenvolvimento dessa pessoa e também da família, pois como ela depende de alguém para todas suas atividades, isso compromete a relação de todos os familiares. Assim como o atendimento em instituições públicas, que quando acontece, é realizado de maneira precária, pouco contribuindo para o seu progresso.

Além destas motivações, considero um tema muito interessante e de grande relevância por se tratar de um segmento social que assim como qualquer outro tem direitos assegurados e que deveriam receber mais atenção no que diz respeito à efetivação destes direitos.

A lei 8662 de 1993, lei de regulamentação da profissão do Serviço Social estabelece como uma das competências do assistente social em seu artigo 4°: “orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos”. Levando em consideração a pessoa com deficiência como um destes segmentos sociais é competência do assistente social orientá-los e atuar na defesa e efetivação de seus direitos. Portanto o referido tema é cabível e relevante tanto para a intervenção quanto para a pesquisa, levando em conta também o artigo citado.

Considero, assim, um tema muito pertinente, pois o assistente social é gestor das Políticas Sociais e executor dos serviços sociais. Ele pode ser considerado como um agente intermediador na medida em que transmite informações, defende os direitos sociais, conhece e fortalece

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