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GARANTIA DE DIREITOS E IDENTIDADE DE GÊNERO: ESTUDO DE CASO DO ATENDIMENTO DAS MULHERES TRANS NA REDE CRAS EM ARACAJU

Por:   •  13/6/2018  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  417 Visualizações

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ausência de reconhecimento de identidade de gênero e nome social;

Descrever as demandas, particularidades e vulnerabilidades específicas de pessoas trans ao buscarem atendimento na rede Cras em Aracaju e como essas demandas são supridas;

Identificar a compreensão sobre a identidade de gênero e o grau de qualificação dos profissionais acerca das demandas, particularidades e vulnerabilidades específicas de pessoas trans;

II. JUSTIFICATIVA

A construção de políticas públicas voltadas especialmente para o público trans é um assunto que vem surgindo com força e está em evidência devido à intensa militância e defesa da ampliação de direitos como uma forma de equacionar as desigualdades geradas por essa exclusão e invisibilidade. Tendo isso em mente, uma das explicações para essa lacuna de políticas públicas específicas pode estar no ensino do Serviço Social – como o tema não recebe um aprofundamento sobre essa especificidade ao longo do curso, esse trabalho visa também dar uma pequena contribuição relativa à produção doe conhecimento acerca da melhor forma de contribuir para o acesso e ampliação de direitos básicos de usuários e usuárias trans, de forma geral, e mais especificamente de mulheres trans – o objeto de estudo desse TCC.

III. METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos do presente Trabalho de Conclusão de Curso, e devido à natureza do objeto, foi escolhida a metodologia de estudos de multicascos, onde são avaliados atendimentos de mulheres trans na cidade Aracaju, nas unidades CRAS Enedina Bonfim (3º Distrito), no conjunto Maria do Carmo I, bairro América; CRAS Prof. Gonçalo Rollemberg Leite (5° Distrito), no conjunto José Conrado de Araújo; e no CRAS Coqueiral (4º Distrito), no Bairro Coqueiral.

A coleta de dados dá-se através de técnicas variados divididos em etapas. Serão selecionados, inicialmente, casos de usuárias trans cadastradas nessas unidades, para entrevista em que há aplicação de questionário acerca do atendimento recebido, observando suas respostas quanto ao respeito de suas identidades trans e percepções em relação à sensibilidade social dos profissionais da unidade sobre as demandas específicas dessas usuárias. Em seguida, é feito um levantamento documental dos formulários e fichas para cadastramento nas unidades estudadas, a fim de averiguar as limitações no que diz respeito ao reconhecimento da existência de pessoas trans, desde a admissão de nome social até a perspectiva de atendimento – ou ausência dela – em relação às demandas específicas.

A etapa seguinte é composta de entrevistas com profissionais da rede Cras nas unidades delimitadas no presente estudo com o objetivo de identificar o quão familiarizadas estão com as questões específicas das mulheres trans e a qualificação para lidar com essas demandas, procedendo à triangulação dos dados obtidos nos questionários para averiguar convergências e divergências das informações obtidas.

Capítulo I -

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