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A origem da família e da propriedade privada

Por:   •  13/5/2018  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  401 Visualizações

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ao homem o direito de ser infiel.

Entre os gregos encontravam outra forma de família mesmo diante de sua rigídez onde para o homem a mulher não passava da mãe dos seus filhos legítimos,aquela que comandava a casa e rondava as escravas,sendo ela suas concubinas.

A origem da monogamia não foi fruto do amor sexual,sendo a primeira forma de família que não se baseava me condições naturais e sim econômicas,consolidando o triunfo da propriedade privada sobre a propriedade comum primitiva.A monogamia aprarece na historia como forma mais elevada do matrimonio,surgindo como forma de escravização e as riquezas privadas que permanece até os dias atuais.

O antigo sistema conjugal reduzido a limites,continuou acompanhando a família que evoluía e ficou ligados ao albores da civilização.

Morgan compreende por heterismo as relações extraconjugais existentes e junto com a monogamia.O heterismo foi uma instituição social que mantinha a liberdade sexual apenas dos homens, a mulher era privada de tal. Essa pratica encontrava-se nas classes dominantes, e era condenada moralmente, não contra os homens, mas contra as mulheres, com toda essa repressão e proibição a mulher surgiu o adultério,que se tornou uma instituição social inevitável,como a monogamia e o heterismo. Houve três formas principais de matrimônio durante a evolução humana,o estado selvagem que existia o matrimônio por grupos,a barbárie, o matrimônio sindiásmico,por fim, na civilização a monogamia.

A monogamia surgiu da grande concentração de riqueza e do desejo de se transferir a herança para os filhos por parte dos pais. A burguesia reconheceu a liberdade do contrato matrimonial, concedendo a liberdade de escolha aos envolvidos no matrimonio, o direito ao matrimônio por amor. Isso deixa claro que a família progride e se modifica na medida em que a sociedade se modifica e progride.

Quando o meio de produção passarem a ser propriedade comum,a família individual irá deixar de se unidade econômica.A economia doméstica se alterará passando para industria social.Na idade média não existia amor sexual individual.o limitado amor conjugal que a antiguidade compreendia não havia inclinação subjetiva e sim um real dever objetivo não existindo base ,mas o complemento do matrimonio .O amor se apresentava fora da sociedade oficial.

No final da idade média o matrimonio manteve o que foi desde a sua origem,depois na forma posterior de matrimonio por grupos.No matrimonio sindiásmico tinha como regra a s mães combinarem entre se o casamento de seus filhos.Quando a propriedade privada se sobrepôs á propriedade coletiva,os interesses por herança se fizeram nascer a preponderância do direito paterno e da monogamia,o matrimônio passou a depender inteiramente de condições econômicas .

Na visão burguesa o matrimônio era um contrato, um direito,o mais importante,era um acordo formal de suas vontades,sem o sim dos interessados.Com o surgimento da burguesia nascente,principalmente dos países protestante,deu aos interessados a liberdade de escolha,mas permaneceu sendo um matrimônio de classe,mais tarde surgiu o direito do ser humano o matrimônio por amor.

Morgan vê na a evolução da família monogâmica um progresso, uma aproximação plena da igualdade de direitos entre ambos os sexos, mesmo ainda não ter alcançado esse objetivo, mas reforça que a família deve progredir e modificar na mesma dimensão que a sociedade.

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