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UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERA DESAFIO PROFISSIONAL

Por:   •  21/2/2018  •  5.413 Palavras (22 Páginas)  •  323 Visualizações

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processos de articulação e legitimação da profissão docente no Brasil.

As primeiras escolas normais eram destinadas apenas aos elementos do sexo masculino, excluindo o sexo feminino. Aliás, mecanismo de exclusão do saber refletiam-se descaradamente no currículo, que para o sexo feminino era mais reduzido e diferenciado, contemplando o domínio de trabalhos domésticos.

Durante todo o século XIX, veremos firmada essa diferenciação nos currículos tanto das primárias femininas, quanto nas seções femininas das escolas normais, na qual o ensino das disciplinas da área de exatas era ausente.

Somente no final do século, com a experiência da coeducação, num momento em que o número de mulheres superava o de homens, vamos ter um currículo unificado. Porém, disciplinas como matemática nunca seria dada com nível de profundidade igual. E até hoje essa atitude é percebida nos cursos normais secundários - nível médio - que ainda existem. Foi dada uma importância menor às disciplinas da área de exatas, tanto por parte dos alunos que se dizem incapazes de assimilar tais conteúdos, como dos professores que selecionavam os conteúdos mais fáceis e superficiais de disciplinas como física, química, matemática, geometria.

Até o final do século sucederam-se pequenas reformas na Escola Normal que não mudaram em essência o caráter das disciplinas do curso. O advento do novo regime não trouxe alterações significativas para a instrução pública, nem inaugurou uma nova corrente de ideias educacionais, tendo o quadro social, político e econômico da Primeira República pouco favorecido à difusão do ensino. A importante função de repassar aquilo que era considerado importante, fez com que o ser humano produzisse as mais variadas maneiras de se relacionar com o mundo que o cerca. Dessa forma, a educação sofreu mudanças desde a antiguidade até os dias atuais.

Muitas são as histórias de professores, cada qual na sua realidade. A seguir discorremos em um questionário para obtenção de um resultado mais próximo da realidade, em relação à docência e quais motivos levaram a escolha desta profissão.

Nome – Dila do Lago Costa

Quantos anos leciona: 28 anos e 3 meses

Função atual – Professora na Escola Municipal e professora pedagoga no Colégio Estadual

Quais foram as motivações que te levaram a exercer a carreira docente?

Logo que conclui o curso do Magistério, fui convidada a exercer a profissão numa escola de Educação Infantil no pátio da creche. No primeiro momento senti dificuldade devido à rejeição das crianças, uma vez que estava substituindo uma professora que trocou de função temporariamente, mas no outro ano senti aceita e querida, peguei gosto pela profissão onde estou até o presente momento.

Na sua época era notório que as mulheres optavam pelos cursos de licenciatura? Por quê?

As mulheres optavam pelos cursos de licenciatura em decorrência de uma variedade de fatores dentre eles o econômico, uma vez que se oferecia empregos em momento em que necessitavam contribuir para o sustento da família.

Em que contexto se deu a sua decisão pela profissão?

Quando meu pai foi realizar a matrícula no Ensino Médio o incentivaram a me matricular no curso na época denominado Magistério para que tivesse condições de ingressar cedo no mundo do trabalho por questões financeiras.

Quais eram suas expectativas em relação à formação?

Concluir o curso de Pedagogia, passar no concurso do Estado e exercer a profissão.

No seu parecer quais foram as mudanças verificadas na condição docente ao longo do tempo?

Na época em que iniciei à docência, a sociedade era mais respeitadora e tinha seus valores próprios da época, como a escola fazia parte dessa sociedade sentia os reflexos. Agora, a desvalorização é notória, repercutindo os valores muitas vezes distorcidos dessa sociedade contemporânea, onde muitos profissionais da educação se encontram desmotivados e doentes. A fala de alguns professores é que o problema não se encontra em ensinar, mas na maneira pela qual são tratados por alguns do segmento escolar, mais especificamente por alunos e pais.

Nome: Eliane

Quantos anos leciona: Lecionei 7 anos e outros 20 anos restantes como coordenadora e orientadora.

Função atual: Orientadora Educacional – E. F. II

Quais foram as motivações que te levaram a exercer a carreira docente?

Várias motivações que me levaram a exercer a carreira docente. Uma delas foi o exemplo de dedicadas professores que tive nas séries iniciais. Por gostar muito de crianças e do ambiente escolar, e a oportunidade de fazer o curso de pedagogia, através de uma bolsa de estudos, foi a porta aberta para a minha realização.

Na sua época era notório que as mulheres optavam pelos cursos de licenciatura? Porque?

Acredito que não. Muitas cursavam só até o ensino básico, não chegando a cursar uma licenciatura, por falta muitas vezes de interesse, condições financeiras e cultura familiar.

Em que contexto se deu a sua decisão pela profissão?

A decisão veio quando tive a oportunidade de estudar aqui no IACS, onde ampliaram meus conhecimentos de carreira e me foi dada a oportunidade de continuar meus estudos através de uma bolsa de estudos, realizando assim meu sonho de fazer Pedagogia.

Quais eram suas expectativas em relação a formação?

Tornar-me uma profissional realizada, tanto no aspecto pessoal, profissional e trabalhar dentro da rede adventista. Ajudar a formar crianças e jovens para este mundo e o mundo por vir.

No seu parecer quais foram as mudanças verificadas na condição docente ao longo do tempo?

Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC)

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