GEOGRAFIA ANHANGUERA DESAFIO PROFISSIONAL 3 SEMESTRE
Por: Carolina234 • 13/6/2018 • 1.672 Palavras (7 Páginas) • 464 Visualizações
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É natural vermos crianças com comportamentos agressivos, com costumes de gritar, responder, e com gestos que não condizem com a idade.
Isso é resultado do comportamento das pessoas que o cercam.
Tratando-se de crianças, são imitadores de seus pais ou responsáveis.
Lidando com um aluno problemático em seu comportamento, o professor deve primeiramente criar um ambiente de ordem, paz, harmonia e não permitir que os outros alunos reajam da mesma forma que o aluno em questão.
Posteriormente é necessário recompensar o aluno cada vez que apresentar um bom comportamento, a motivação deve ser uma função das consequências daquele comportamento: se for recompensado por se comportar de certo modo, começará a fazer a ligação entre o comportamento apropriado e a recompensa, e continuará a apresentar aquele comportamento.
Para motivar, devem-se identificar as necessidades e oferecer as recompensas apropriadas. Reforços positivos como elogios, reconhecimento, são oferecidos após a emissão de comportamentos desejáveis.
O professor deve saber que as aplicações bem sucedidas dos programas de modificação do comportamento organizacional estão relacionadas com a atitude dos professores de recompensar o aluno com o que ele valoriza; relacionar a recompensa com o comportamento desejado; ajustar a magnitude da recompensa à magnitude do comportamento desejado; diferenciar a recompensa de comportamentos melhores e comportamentos medianos; e dar opinião e recompensa após o desempenho.
- Principais diferenças metodológicas
Oralismo: O oralismo tem como característica principal a ideia de que o surdo necessita aprender a língua oral de seu país (no nosso caso o português), podendo assim integrar-se à comunidade ouvinte.
O oralismo percebe a surdez como uma deficiência que deve ser minimizada pela estimulação auditiva. Essa estimulação possibilita a aprendizagem da língua oral, proporcionando a integração do surdo na comunidade ouvinte.
Pelo fato da Língua de Sinais ser mais fácil, o oralismo não faz uso da mesma, pois se acredita que sem a linguagem oral o surdo fica restrito à sua própria comunidade, não tendo assim a possibilidade de comunicar-se com a sociedade em geral.
Comunicação total: A Comunicação Total é uma filosofia de trabalho voltada para o atendimento e a educação de pessoas surdas. Não é, tão somente, mais um método na área e seria realmente, um equívoco considerá-la, inicialmente, como tal. A Comunicação Total é uma valorização de abordagens alternativas, que possam permitir ao surdo ser alguém, com quem se possa trocar ideias, sentimentos, informações, desde sua mais tenra idade. Condições estas que permitam aos seus familiares (ouvintes, na grande maioria das vezes) e às escolas especializadas, as possibilidades de, verdadeiramente, liberarem as ofertas de chances reais para um seu desenvolvimento harmônico.
Bilinguismo: Este modelo metodológico consiste em trabalhar com duas línguas no contexto escolar e, neste caso, as línguas em questão são a Língua Portuguesa (escrita) e a Língua Brasileira de Sinais - Libras. A metodologia Bilíngue é utilizada atualmente com surdos em algumas instituições educacionais brasileiras.
Pedagogia do surdo: Esse modelo é aspirado pela comunidade surda, que busca reafirmar sua identidade e emancipar-se de práticas ouvintistas na educação de surdos. Valoriza a presença do profissional surdo dentro da sala de aula.
Mediação intercultural: Parte do conceito que “todos nós nos localizamos em vocabulários culturais e sem eles, não conseguimos produzir enunciações enquanto sujeitos culturais”.
- Escolhas e utilização dos recursos audiovisuais
Orientações
Se possível efetuar uma redução do número de alunos em sala de aula.
Informar a comunidade escolar sobre as diferenças relativas à surdez, suas especificidades e a língua de sinais.
Refletir sobre a necessidade de utilizar a língua de sinais no processo educacional.
Dispor de serviços de apoio educacionais especializados e de intérprete para mediar à comunicação professor-aluno-professor.
Posicionar o aluno em sala de aula de modo que ele possa visualizar o rosto do professor e de suas colegas.
Difusão da língua brasileira de sinais no contexto educacional
A utilização da língua de sinais vem sendo reconhecida como caminho necessário para uma efetiva mudança nas condições oferecidas pela escola no atendimento escolar desses alunos, por ser uma língua viva, produto de interação das pessoas que se comunicam.
A língua de sinais, por possuir riquezas linguísticas da mesma forma que as línguas orais, oferecem as mesmas possibilidades de constituição de significados cumprindo, assim, um papel fundamental na educação de surdos.
No contexto da educação de surdos, o ensino de LIBRAS é uma questão preocupante, pois o reconhecimento da importância do estudo da mesma no ensino de surdos, às vezes ainda é deixado de lado. Portanto há uma necessidade maiores reflexões no sentido de evidenciar a sua importância.
A LIBRAS é um elemento essencial para comunicação e fortalecimento de uma identidade Surda no Brasil e, dessa forma, a escola não pode ignorá-la no processo de ensino aprendizagem.
Conclusão
Atualmente percebemos que o olhar da sociedade mudou em relação à pessoa surda, pois, de acordo com os dados coletados nas pesquisas, o surdo passou a ser visto como uma pessoa mais segura e consciente.
Entretanto, toda mudança é processual e lenta, por isso acreditamos que ainda há muito a ser feito para cheguemos a uma educação de qualidade na qual o surdo possa ter pleno acesso.
A língua de sinais possibilitou ao surdo o reconhecimento de sua identidade enquanto sujeito, o qual deixa de ser visto como incapaz e passa a ter direito como cidadão.
Ao possuir uma língua, o surdo passou a se comunicar de maneira consciente, tornando-se mais participativo, não apenas em sala de aula, como nas relações sociais.
A língua de sinais, ao longo dos anos, vem suscitando debates e embates acerca do seu uso, tanto na sociedade
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