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Relatório de Estágio Supervisionado em Educação Infantil

Por:   •  29/3/2018  •  3.381 Palavras (14 Páginas)  •  571 Visualizações

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conjunto de caixa d’água

Pátio

Horta

Jardim

Baia de acesso

Refeitório

2 Focos de Observação

2.1 Informações sobre o professor:

Professora Milena Aparecida Cavalcante Sucena, habilitação professora pedagógica, formada pela Faculdade São Judas, com pós graduação em Artes e desenho pela USP, inicio na escola fazendo estágio e atua como professora titular da instituição desde 2011.

2.2 Escolha do Foco:

1. Jogos e Brincadeiras

2. O cuidar

Escolhi estes dois focos por entender que a criança necessita dos cuidados de forma integral, não apenas os básicos e do brincar, que próprio da criança, porém fundamental para sua aprendizagem, uma vez que brincando se aprende e constrói sua identidade.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:

“Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.”( RCNI, 1998, pág. 23, v.01)

2.2.1 Consideração sobre o Foco 1: Jogos e Brincadeiras

Optar por este foco é considerar que a criança aprende brincando, de forma divertida e lúdica, pois o brincar faz parte principalmente nesta fase acontecem às imitações, as invenções, a magia e o encanto do faz de conta.

“A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não-brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica.” (RCNEI, vol. 1 pág. 27)

O colégio oferece para seus alunos da educação infantil 02 parques apropriados para faixa etária, além da preocupação de organizar a rotina onde o brincar está presente em todas as práticas educativas, seja no momento de aprendizagem, ou seja, no momento livre.

Durante o brincar sempre foi respeitado à faixa etária da criança e trabalharam-se jogos de exercício, jogos de construção e jogos simbólicos, utilizaram à bola, o bambolê, instrumentos musicais, blocos, bonecas e bonecos de super-heróis, carrinhos, bichos de pelúcia, dominó, jogos de contar, jogos de memória, jogos de letras e números, motocas, etc.

As brincadeiras e jogos são ferramentas essenciais para as crianças, proporciona novas descobertas e aprendizagens significativas, pois para brincar é necessário apropriar-se de elementos da realidade imediata e atribuir-lhe novos significados, isto ocorre por meio da articulação entre o imaginar e imitar a realidade.

“O jogo e a brincadeira são sempre situações em que a criança realiza, constrói e se apropria de conhecimentos das mais diversas ordens. Eles possibilitam, igualmente, a construção de categorias e a ampliação dos conceitos das várias áreas do conhecimento. Neste aspecto, o brincar assume papel didático e pode ser explorado no processo educativo”. (A utilização do jogo na pré-escola, Lima, Elvira Cristina de Azevedo Souza, pág. 24)

O brincar também favorece a auto-estima e auxilia a superar o medo, desenvolver a criatividade, a atenção, a memorização, a imaginação permite que a criança interiorize determinados modelos de adulto e vivencia a cultura social em que esta inserida. Através do brincar, a criança assume diversos papeis da sociedade. A criança irá aprender a brincar com as outras crianças e com os adultos, primeiramente com os mais próximos e depois irá ampliar seu rol de relações. O brincar propicia a troca com o outro, uma aprendizagem social, assim o professor tem um papel fundamental, será ele que irá favorecer as trocas, integração, planejar e organizar ambientes motivadores para que o brincar possa se desenvolver.

“É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Conseqüentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. (RCNEI, 1998, vol. 1 pág.

28)

O brincar faz parte do processo de aprendizado das crianças desde o momento em que entram na escola e durante o estágio sempre planejei organizar os “cantinhos” de diversas formas, com brinquedos, jogos, quebra-cabeça, brinquedos pedagógicos, cabaninha, para que as crianças pudessem se apropriar dos brinquedos, por exemplo, às vezes montava uma “salinha” de visita no centro da sala, outras a cabana com colchonetes e livros para leituras ou blocos para montar, nas mesas colocava quebra-cabeça, jogo da memória, montava um “escritório” etc.

“Cabe ao professor, como adulto mais experiente, estimular brincadeiras, ordenar o espaço interno e externo da escola, facilitar a disposição dos brinquedos, mobiliário, e os demais elementos da sala de aula.” (Brincadeira e Desenvolvimento Infantil: Um Olhar Sociocultural Construtivista ¹, pág 176).

Neste momento o mais importante é interagir com as crianças, direcionando a brincar em todos os cantinhos, pois em cada canto se contempla uma área do saber, o canto do faz de conta, como o cantinho do escritório as letras móveis e os livros trabalham a imaginação e a linguagem oral e escrita, os blocos, os quebra-cabeça, jogo de contagem contemplam a matemática. Entre outras possibilidades de aprendizado e de assimilação.

“O professor também pode brincar com as crianças, principalmente se elas o convidarem, solicitando sua participação ou intervenção. ((Brincadeira e Desenvolvimento Infantil: Um Olhar Sociocultural Construtivista¹, pág. 177).

No parque as brincadeiras são livres,porém não significa sempre com a presença da professora titular, procurei propor desafios às crianças encorajando a explorarem diversos lugares e brinquedos, para desenvolverem a autonomia, movimentar-se, explorarem outras maneiras de brincar. Também, circulava pelo parque, conversava com as crianças,

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