Práticas em Educação Inclusiva
Por: Evandro.2016 • 22/6/2018 • 1.421 Palavras (6 Páginas) • 357 Visualizações
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Vale ressaltar que os objetivos que nortearam este trabalho foram de investigar o papel que a educação inclusiva possuía dentro do sistema educacional, bem como saber se havia prática inclusiva com esses alunos que tinham alguma deficiência, já que a escola visitada está na lista que a Prefeitura de Fortaleza disponibiliza com nomes de escolas que possuem atendimento educacional especializado- AEE. Dessa forma, antes da pesquisa de campo foi realizado um estudo bibliográfico acerca da temática proposta, após isso foram realizadas visitas que aconteceram durante os meses de Abril de 2016 a Junho do mesmo ano, no turno da tarde, a fim de coletarmos o maior número de informações possíveis. Estes dados foram coletados através de observações, anotações e entrevista realizada com a professora responsável pela turma. O início da pesquisa se deu pela técnica da observação e a partir dela foram feitas anotações sobre o cotidiano da sala de aula, As observações foram anotadas em um livro de anotações, de modo organizado, registrando o período e as datas das observações. Nessas observações e anotações foi se observado como acontecia ou se acontecia a inclusão desses alunos com deficiência, como estes eram vistos pelos colegas de salas. Outra técnica utilizada foi a da entrevista, assim, esta foi realizada no final do mês de Abril com professora da turma. Durante as entrevistas foram realizados questionamentos previamente elaborados, a fim de saber mais sobre aquela turma e como era o dia a dia daqueles alunos.
Diante disso, depois das observações dentro da sala de aula, construímos o nosso Plano de Aula que norteou as nossas intervenções, nesse Plano de Aula continha as informações da turma, o tipo de deficiência existente em alguns alunos da sala, que foi observado durante a visitas, e o planejamento das atividades de intervenções, com conteúdo, objetivos, procedimentos metodológicos, recursos didáticos e como será feita a avaliação dessas intervenções. Desse modo, foram realizadas três intervenções que objetivavam trabalhar a consciência interpretativa dos alunos, promovendo o seu enriquecimento de vocabulário e estimular a aceitação das diferenças dentro e fora da sala de aula, por meio de contações de histórias com interpretações, cantigas de rodas que visava o trabalho e a interação do grupo, para assim ser gerada a consciência grupal entre as crianças para as outras atividades que viriam.
A avaliação principal dessas atividades foi de perceber se os alunos eram capazes de fazer a interpretação do texto de uma forma mais dinâmica e reconhecer o sentido da amizade, enxergar o outro e conseguir expressar a forma como a criança se enxerga. Por fim, foi feito um relatório acerca do material coletado, bem como uma reflexão sobre o que foi possível concluir com a pesquisa.
Com isso, podemos concluir pelo decorrer das observações que a prática da professora era voltada apenas para o livro didático e para a realização de atividades no quadro, a professora era bastante atenciosa com os alunos, mas não possuía o cuidado de preparar aulas que inovasse, entanto uma prática que saia do tradicionalismo, como otimizar mecanismos e atitudes dentro da sala de aula para que o aluno com D.I e o aluno com S.A fossem incluídos. Podemos inferir que a professora se preocupava bastante com o conteúdo a ser trabalhado, conversava muito com os alunos, mas não ajudava no que diz respeito a criar laços entre os alunos ditos normais e os taxados como especiais, visto que o discurso desenvolvido por ela para a turma só colabora cada vez mais para o distanciamento dos alunos de uma forma geral, entendemos que a professora da sala de aula comum, precisa compreender que os alunos da sala de aula dela não são todos iguais, que possuem suas especificidades e necessidades diferenciadas, além disso ela precisa planejar as aulas que ministra de uma forma mais atenta para esses detalhes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VYGOTSKY,
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