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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO

Por:   •  21/11/2017  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  477 Visualizações

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Múltiplos estudos provam que a expansão da educação básica se repercute diretamente na melhoria dos padrões de saúde publica, outros benefícios da escolarização, embora mais difíceis de medir, é a melhoria da governança e da estabilidade política, resultando em geral, na melhoria acentuada do respeito pelos direitos humanos.

Para se produzir uma aprendizagem significativa torna-se imprescindível à dupla mediador-mediado que, ao desenvolver os critérios de mediação, possibilita a interação e a modificação, já que é somente por meio da interação do sujeito com outros sujeitos capazes de mediar informações necessárias, estando estes sujeitos integrados a um meio ambiente favorável e estimulante.

Para Vigotski, a cultura é uma instância mediadora entre as pessoas e o mundo em que vivem bem como entre as pessoas e elas mesmas, e possui tanto a função de determinante quanto de produto das relações humanas.

O desenvolvimento filogenético e ontogenético do ser humano são mediados pela cultura, e a impregnação social e cultural do psiquismo possibilitou a diferenciação humana ao longo da História, a humanidade tornou-se o que é porque cria, assimila e reconstrói a cultura, que é formada por elementos materiais e simbólicos.

No desenvolvimento da criança se encontra inevitavelmente vinculado à incorporação mais ou menos criativa da cultura de sua comunidade.

Decorre daí que a principal questão não é investigar como a criança se socializa, mas como a sociedade socializa a criança, por meio de processos de socialização vividos na escola, a criança internaliza valores e comportamentos da sua cultura, sendo fundamental compreender como se dá esse processo.

A escola pode ser vista, portanto, como uma organização social dotada de uma cultura própria, e, ao mesmo tempo, uma parte de uma cultura mais ampla, que reflete em suas ações os condicionantes e contradições ali presentes.

Na tendência é focar as deficiências dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento pleno da pessoa, onde se fala em fracasso escolar, no déficit de atenção na hiperatividade e nas deficiências onde o problema fica centrado na incompetência do aluno, isso é cultura na escola, onde não se pensa como está se dando esse processo ensino-aprendizagem e qual o papel do professor no referido processo, temos que refletir sobre a educação em geral para pensarmos em inclusão da pessoa com deficiência.

Há também que se lembrar que todos os alunos vêm com conhecimentos de realidade que não pode ser desconsiderado, pois faz parte de sua história de vida, exigindo uma forma diferenciada no sistema de aprendizagem.

Nos princípios fundamentais da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo.

O termo inclusão já trás implícito a idéia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído, a inclusão está respaldada na dialética inclusão/ exclusão, com a luta das minorias na defesa dos seus direitos.

Portanto a inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, como se fossem receitas de bolo, mas com reflexões dos professores, direções, pais, alunos e comunidade.

Mas temos que pensar que para que a inclusão se efetue não basta estar garantido na legislação, às modificações são importantes no sistema de ensino, são mudanças devem levar em conta o contexto sócio econômico, além de serem gradativas planejadas e contínuas para garantir uma educação de ótima qualidade.

3 conclusão

Os sistemas educacionais também devem assumir sua parte de responsabilidade, investindo na construção de contextos escolares democráticos, seja através da formação continuada de seus profissionais, mantendo condições favoráveis para a efetiva inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e excluindo, classes numerosas, currículos excludentes ou prédios sem acessibilidade.

Contudo essa questão não é tão simples, pois, devemos levar em conta as diferenças, como colocar no mesmo espaço demandas tão diferentes e específicas se muitas vezes, nem a escola especial consegue dar conta desse atendimento de forma adequada, já que lá também temos demandas diferentes. Temos que diferenciar a integração da inclusão, na qual na primeira, tudo depende do aluno e ele é que tem que se adaptar buscando alternativas para se integrar, ao passo que na inclusão, o social deverá modificar-se e preparar-se para receber o aluno com deficiência, esse é um indício importante para concluir que há uma preocupação com uma proposta educacional inclusiva.

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