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UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por:   •  25/10/2017  •  3.259 Palavras (14 Páginas)  •  492 Visualizações

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A história da educação especial no mundo teve seu inicio no séc. XVI, segundo Mendes (2006, p. 387),

“Com Médicos e pedagogos que, desafiando os conceitos vigentes na época, acreditaram nas possibilidades de indivíduos até então considerados ineducáveis. Centrados no aspecto pedagógico, numa sociedade em que a educação formal era direito de poucos, esses precursores desenvolveram seus trabalhos em bases tutoriais, sendo eles próprios os professores de seus pupilos”.

De acordo com Jannuzzi (2004), a educação das pessoas com deficiência surgiu como fruto do trabalho de pessoas sensibilizadas com o problema e que buscaram apoio no governo. Muitas conquistas foram alcançadas ao longo do tempo devido a novas leis e a conscientização principalmente dos pais, no que condiz com a educação especial. O desenvolvimento histórico da educação especial no Brasil inicia-se no século 19, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população, inspirados por experiências norte-americanas e europeias, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a implementar ações isoladas e particulares para atender a pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais. Pode-se dizer que a educação especial tem melhorado muito em relação as oportunidades oferecidas a população, sendo que sua história no Brasil está dividida entre três grandes períodos, o primeiro marcado por iniciativas de caráter privado (1854 a 1956), o segundo definido por ações oficiais de âmbito nacional (1957 a 1993), e o terceiro caracterizado pelos movimentos em favor da inclusão escolar (de 1993 aos dias atuais).

Na primeira metade do século XX, o Estado promoveu poucas ações para beneficiar as pessoas com deficiência, voltando-se mais para expandir os institutos já existentes, principalmente voltados a cegos e surdos. Diante desse déficit de ações concretas do Estado, a sociedade civil criou organizações voltadas para a assistência nas áreas de educação e saúde, como as Sociedades Pestalozzi (1932) e as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) (1954). Ainda na década de 50, o surto de poliomielite levou à criação dos centros de reabilitação física. Sobre o movimento pestalozziano, ALMEIDA (2006, p. 26) afirma que,

“Surgiu no Brasil, inspirado pelo pedagogo suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), em 1926, o Instituto Pestalozzi de Canoas, no Rio Grande do Sul. A influência do ideário de Pestalozzi, no entanto, ganhou impulso definitivo com Helena Antipoff, educadora e psicóloga russa que, a convite do Governo do Estado de Minas Gerais, veio trabalhar na recém-criada Escola de Aperfeiçoamento de Belo Horizonte. Sua atuação marcou consideravelmente o campo da assistência, da educação e da institucionalização das pessoas com deficiência intelectual no Brasil. Foi Helena Antipoff quem introduziu o termo “excepcional”, no lugar das expressões “deficiência mental” e “retardo mental”, usadas na época para designar as crianças com deficiência intelectual. Para ela, a origem da deficiência vinculava-se à condição de excepcionalidade socioeconômica ou orgânica”.

O mesmo autor afirma que o movimento pestalozziano contava com oito organizações em todo o País. A criação da federação foi por iniciativa de Helena Antipoff, e deu início ao surgimento de várias sociedades Pestalozzi pelo Brasil. Sobre o pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), vale ressaltar que foi um educador suíço, um dos primeiros a demonstrar a influência do meio social sobre a educação. Para ele a educação é um instrumento capaz de proporcionar a reforma social. Pestalozzi defendia a educação intelectual, baseada na intuição e no interesse. Seu método estava focado em três elementos simples- som, forma, número- e se baseava num processo indutivo, considerado revolucionário para a época. Suas ideias lançaram a base para a pedagogia moderna.

Hoje, graças a luta dos pais e deficientes por seus direitos, diversas leis foram estabelecidas almejando a inclusão das pessoas com necessidades especiais na educação, mercado de trabalho e outras formas de convívio social. Infelizmente o olhar de preconceito ainda existe e vitima a muitos, muito é falado sobre direitos, mas pouco ainda é visto na prática. A inclusão que tanto é pregada assemelha-se mais a integração, pois muitos alunos são matriculados na escola de ensino regular, mas o sistema educacional de ensino vem apresentando uma série de dificuldades ao que diz respeito a provisão dos recursos necessários para incluir verdadeiramente essas crianças. Os professores muitas vezes não recebem o devido preparo para lidar com tais alunos, o que dificulta o processo ensino-aprendizagem e acaba por trazer maior estigmatização. Infelizmente, ainda há aquelas escolas regulares que se negam a aceitar alunos com necessidades especiais. Conclui-se que a inserção de pessoas deficientes na sociedade melhorou bastante, mas ainda há muito para ser feito. O objetivo é permitir que todas as crianças tenham acesso a todas as oportunidades e possibilidades oferecidas pela escola, sem que ninguém fique de fora por suas diferenças.

2.OBJETIVOS

- Objetivo geral

2.1- Contribuir na formação da identidade dos alunos, com ênfase em sua relação com o “eu” e suas relações interpessoais.

2.2 Objetivos específicos

- Promover a interação do grupo com os mediadores.

- Estimula a autoimagem.

- Proporcionar a relação aluno-aluno.

3.HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A instituição foi fundada em 1984, seguindo com a preocupação em oferecer uma assistência educacional a filha de Carmelita, que é uma moradora da comunidade, que tem uma necessidade especial, e as escolas não queriam aceita-la, por isso surgiu a premêmia de construir uma escola pra essas crianças que possuíam algum tipo de necessidade.

Foi através do contato com Jecilda (na época presidente da Pestalozzi na Bahia) que orientou como instalar a Pestalozzi em Cruz das Almas. Começou numa casa em uma praça, depois foram para uma instituição que pertencia ao AA (Alcoólicos anônimo) até conseguir um local próprio, além dos locais alugados, conseguiram pessoas que forneceram o aluguel por um ano. Depois começaram a receber orientação e ajuda da comunidade para construir uma escola. Seu Lorival também contribuiu

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