Os Projetos pedagogicos

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didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola, também leva muitos benefícios aos alunos das redes públicas que tem o programa inserido em sua grade de aulas. É o momento onde as crianças são, de fato, protagonistas em seu aprendizado. Os temas que serão trabalhados são escolhidos por eles próprios. Ou seja, o conteúdo a ser estudado será de total interesse do aluno, onde ele será o estrategista e o pesquisador. Isso estimula a construção do conhecimento pelo aluno, incentivando sua maior participação em aulas, por meio de atividades criativas que fogem do estilo tradicional de ensino.

É nesse espaço que se consegue trabalhar, além dos conteúdos, as questões humanitárias dos alunos. Ou seja, poder dar atenção às dificuldades individuais que alguns alunos podem vir a mostrar. Os professores, se necessário, podem -e deve- interromper o planejamento para tratar de questões consideradas mais importantes no momento. Por exemplo, trabalhar o preconceito caso o professor perceba alguma manifestação deste, ou trabalhar a questão de solidariedade, caso perceba falta de respeito e de amparo com o próximo. Portanto, o projeto não tem um tempo certo para durar. Embora seja limitado pelo ano letivo, não se consegui supor exatamente uma data de término, afinal, ele só terminará quando a discente –juntamente com os alunos- perceber que o objetivo já foi alcançado, ou pelo menos parte dele.

O projeto é um trabalho interdisciplinar. Portanto, o discente conseguirá trabalhar todas as disciplinas a partir do tema escolhido. Tomaremos como exemplo o Projeto que as estudantes R.A. e F.B. desenvolveram no Colégio de aplicação da UFF no ano de 2015. O projeto teve como tema “Culinária: comendo a aprendendo”, escolhido pelos alunos. Neste projeto conseguiu-se trabalhar, por exemplo, a matemática nas receitas e nas tabelas nutricionais dos produtos, a História ao estudar a origem dos alimentos, entre tantas outras disciplinas e conteúdos que pôde ser trabalhados.

Concluímos, portanto, que o PIBID tem contribuído de forma positiva tanto para as escolas conveniadas, como para a formação dos bolsistas futuros profissionais da educação e principalmente para os alunos.