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O Desafio Profissional

Por:   •  19/9/2018  •  3.142 Palavras (13 Páginas)  •  233 Visualizações

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Ainda que o intérprete conclua seu trabalho com sucesso, existem palavras e gestos que não tem significado, pois a comunidade dos surdos não consegue interpretar ou não conhece. Tendo então dificuldade de explicar aos surdos, palavras que para os ouvintes são fáceis de entender, mas para os que não ouvem não tem tradução. Como exemplo: digamos que um surdo de determinada comunidade seja o primeiro a se matricular em um curso superior de física. Por mais que ela já tenha estudado determinados sinais de física básica e aprendido junto com os demais surdos, no entanto, sendo ele o primeiro de sua comunidade a cursar física no ensino superior, em determinado momento ele vai se deparar palavras e conceitos de física bastante complexos e totalmente desconhecidos por ele e por todos os outros surdos de sua comunidade, isso inclui os ouvintes usuários da Libras, pois àquela palavra ou vocabulário até então não fazia parte do convívio daquela comunidade, assim ele terá que criar soluções para resolver essa barreira talvez criando um novo vocabulário de sinais para a sua nova jornada.Em outro caso, o exemplo para os movimentos linguísticos em decorrência de novas necessidades, destaca-se a tecnologia. O avanço da tecnologia tem incluído a criação de novos termos tanto nas línguas orais como nas línguas de sinais. A cada dia aparecem novas máquinas, novos softwares e novos equipamentos e componentes eletrônicos para ajudar.Por fim, temos os limites e desafios que o intérprete encontra em sua própria atuação como profissional. São os limites e desafios impostos pela sua formação. O decreto de 2005 deixa claro que a formação de tradutor e intérprete de Libras deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras e infelizmente, na maior parte do Brasil as Universidades ainda não oferecem essa formação correta para o profissional intérprete de libras. Portanto, a profissão de intérprete de Libras, agora oficializada por lei, é fascinante e instiga àqueles que querem seguir essa carreira, trazendo junto muitas dúvidas próprias e específicas com perspectivas de buscar novos conhecimentos, melhores condições de formação e mais qualidade, reconhecimento e valorização e, acima de tudo, a realização e satisfação profissional comum em qualquer área de atuação profissional.

MUDANÇA COMPORTAMENTAL

Watson postulando o comportamento como objeto da Psicologia, dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando um objeto observável e mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Essas características foram importantes para que a Psicologia alcançasse o status da ciência, rompendo definitivamente com sua tradição filosófica. Watson também defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia, isto é, o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de Hábitos.

O intérprete, dentro da sala de aula atua como canal comunicativo entre o aluno surdo e o professor ouvinte. Além disso, esse profissional realiza as traduções entre os que compartilham línguas e culturas diferentes. Em sala de aula, o intérprete precisa ter a consciência de que ele não assume o papel do professor regente e em situações relacionadas com o ensino-aprendizagem do aluno surdo, precisa remeter-se ao professor, cumprindo com excelência a mediação comunicativa em sala de aula. É necessário que os professores e/ou profissionais de educação tenham compreensão do que estão tratando e sobre o que estão falando, para que se tenha uma efetiva inclusão destes alunos Surdos em uma turma de ensino regular. Devendo ser levado em conta que as experiências visuais dos alunos Surdos não são as mesmas dos ouvintes, uma vez que os alunos Surdos privilegiam mais o canal visual e os alunos ouvintes o auditivo.

Para que o aluno Surdo possa ter sucesso em sua vida escolar, faz-se necessário que o professor regente tenha conhecimento acerca das singularidades linguísticas e culturais desse aluno. Na inclusão, parte-se do pressuposto que todos os alunos precisam ter acesso aos conhecimentos de igual modo. Lacerda (2006) aponta que a inclusão escolar é um processo dinâmico e gradual, que toma diversas formas a partir da necessidade dos alunos. Nesse sentido, o professor é responsável por incentivar e mediar à construção do conhecimento através da interação com o aluno Surdo e seus colegas.

Temos como objetivo ressaltar a importância das aulas de reforço durante o período em que os alunos não estão em sala de aula no ensino regular, num horário diferenciado e combinado anteriormente. Nessas aula de reforço, o professor e o intérprete usarão métodos diferenciados de ensino, como: brincadeiras, músicas, teatros, oficinas, pintura. Para que o surdo sinta que pode fazer as mesmas atividades do que as crianças ouvintes, podendo assim participar do ensino regular sem nenhuma restrição.

EDUCAÇÃO BILINGUE

Esta lauda tem por finalidade mostrar a seriedade de proporcionar um anexo de ensaios sobre a educação bilingue para pessoas com deficiência auditiva. Tendo como um tema não somente argumentado em lingüística educacional, mas também a similar em rede mais expansiva, mais ampla, a prática com outras zonas de conhecimento, como a pedagogia e a antropologia. Com o propósito de que pudéssemos definir um campo de confrontação dos vários enunciados envolvidos em sua manifestação. Nosso estudo está estruturado em duas partes, englobando a primeira parte dois ensaios envolvidos a analise e criticas das bases epistemológicas, sobre as quais continua ajustada a indispensável manifestação sobre a surdez aos surdos. Neste ensejo histórico e suas irrupções axiológicas relacionadas às identidades, diversidades surdas e ao ensino bilíngüe de um modo geral. Complementando a convergência teórica focamos nosso olhar na segunda sessão do trabalho as interpretações metodológicas do ensinamento de português como mais uma língua aos surdos.Esta complementação serve para melhorar o desenvolvimento do surdo fazendo uma abordagem de sua origem e destacando a importância do ensino de ambas as línguas na escola, como forma de superar algumas contradições identificadas e fornecer caminhos alternativos as praticas vigentes.

TRABALHANDO LIBRAS EM SALA DE AULA

Muitos professores não possuem capacitação nenhuma

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