INCLUSÃO ESCOLAR NA SALA DE AULA

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Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

Conforme Zélia Maria Ferrazzo Farenzena, do livro Inclusão Escolar (2008, p. 51 a 64) relata que:

[...] no final da década do século XXI começou a implantação das concretizações de uma educação de qualidade para pessoas que apresentavam necessidades especiais foi daí que muitos documentos começaram a ser redigidos buscando concretizar os processos de atendimentos educacional ao aluno com necessidades especiais, tudo com base em legislações começando assim serem criadas diferentes alternativas pelas instituições escolares e autorizadas pelos respectivos conselhos de educação de cada Estado brasileiro para que o ensino e aprendizagem seja igual para todos mesmo eles possuindo uma diferença de outras crianças alguns com surdez, cegueira, autismos entre muitas.”

Alguns dados numéricos apontam o crescimento de matriculas de pessoas com deficiência, altas habilidades/superdotação.

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http://painel.mec.gov.br/painel/detalhamentoIndicador/detalhes/estado/estuf/RS

2.2 CONCEITO BÁSICO DE INCLUSÃO

O princípio básico da inclusão escolar consiste em que as escolas reconheçam diversas necessidades dos alunos e a elas respondam, assegurando-lhes uma educação de qualidade, que lhes proporcione aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações organizacionais, estratégias de ensino e uso de recursos, dentre outros quesitos. (UNESCO apud MENDES, 2002).

Do ponto de vista pedagógico segundo os argumentos de alguns teóricos defensores da inclusão mostram que todos os estudantes devem ter as mesmas oportunidades de frequentar a escola.

A grande maioria dos professores não está preparados, segundo Rosita Edler Carvalho: “[...] Melhorar as escolas e os processos que nela têm lugar, identificando e removendo barreiras, tanto diz respeito aqueles educadores que estão comprometidos com as ideias de educação para todos, quanto com os que defendem os movimentos de inclusão, em sua concepção mais abrangente”

Inclusão significa acolher todo o estudante deficiente sem exceção. Inseri-lo no contexto da sala de aula respeitando as diferenças e garantindo assim o direito à educação.

- SALA DE AULA INCLUSIVA

Uma sala de aula onde se tenha alunos de inclusão há necessidade de adaptação no planejamento deverão ser organizados os conteúdos e as estratégias e práticas diferentes das tradicionalmente impostas ainda em muitas escolas.

Segundo Hoffmann (2004), os professores trazem uma bagagem de um olhar positivista onde a uniformidade e precisão são ressaltadas, seleciona-se pela capacidade, pelo que o aluno pode gerar, há sempre uma competição de tornar igual, as avaliações são iguais, avaliando um ponto de conhecimento, muitas vezes não que o aluno desenvolva sobre um assunto, pois terá somente que responder certo ou errado.

Uma sala de aula inclusiva deve ser um ambiente desafiador para todos os alunos indo de encontro com as necessidades e respeito as diferenças. Explorar o potencial de cada estudante, valorizar os conhecimento já adquiridos anteriormente, a criatividade, o potencial individual de cada um.

O aluno não constrói significados a partir dos conteúdos de aprendizagem sozinhos, mas, em uma situação interativa, na qual os professores têm um papel essencial, já que qualquer coisa que façam ou deixem de fazer é determinante para que o aluno aprenda ou não de forma significativa. (MEC, 2005, p.161)

Indicadores mostram a os alunos com variados tipos de deficiência e que estão sendo inseridos na sala de aula de escolas regulares.

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http://painel.mec.gov.br/painel/detalhamentoIndicador/detalhes/mesoregiao/mescod/4305

A importância de um trabalho cooperativo e inovador se faz necessário para que alunos com conhecimentos e experiências diferenciados deem continuidade aos seu aprendizado e que os mesmos obtenham sucesso.

- PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Os professores que trabalham no ensino regular consideram-se muitas vezes incompetentes para trabalhar em sala de aula com os alunos de inclusão, é necessário que o professor além da formação básica, tenha também outra formação que lhe possibilite trabalhar com esses alunos.

São saberes essenciais para o desenvolvimento da atividade docente e que qualificam o trabalho em sala de aula, um professor comprometido com seu trabalho está sempre na busca de novas metodologias para melhor desenvolver a aprendizagem dos alunos.

Não podemos ignorar as diferenças individuais é preciso utilizar praticas pedagógicas que auxiliem os alunos na construção do conhecimento seja eles deficientes ou não. Conforme aponta MANTOAN (2006, p. 5455):

[...]

No caso de uma formação inicial e continuada direcionada à inclusão escolar, estamos diante de uma proposta de trabalho que não se encaixa em uma especialização, extensão ou atualização de conhecimentos pedagógicos. Ensinar, na perspectiva inclusiva, significa ressignificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os seus níveis. A inclusão escolar não cabe em um paradigma tradicional de educação e, assim sendo, uma preparação do professor nessa direção requer um design diferente das propostas de profissionalização existentes e de uma formação em serviço que também muda, porque as escolas não serão mais as mesmas, se abraçarem esse novo projeto educacional.

Importante no processo de inclusão que se possa oferecer formação continuada voltada para tais necessidades.

Ainda há escolas que estão despreparadas para atender alunos com necessidades especiais, e professores que não possuem formação suficiente para atender esta demanda, além de outros obstáculos que enfrentam como falta de materiais didáticos necessários para favorecer a aprendizagem, e de profissionais que possam orientá-los em seu