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INCLUSÃO: CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Por:   •  5/7/2018  •  4.325 Palavras (18 Páginas)  •  275 Visualizações

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O tema escolhido para desenvolver este projeto foi Inclusão: Crianças Com Dificuldade De Aprendizagem. Tendo como importância a aprendizagem das crianças com distúrbios. Questionando que essas crianças também aprendem dentro de seus limites. Tendo vários objetivos específicos além do objetivo geral, tais como: conhecer a importância da participação da criança no processo de apropriação do sistema de escrita alfabética; planejar situações didáticas em que elas não sejam excluídas.

Serão trabalhados conteúdos envolvendo vários componentes curriculares e temas diversos, como por exemplo: música, roda de conversa, jogos, entre outros. O desenvolvimento do projeto teve como ponto de partida a escolha do tema, as definições dos objetivos que queria alcançar, e pesquisas a respeito do tema. Para a realização do projeto foram necessários recursos tecnológicos e materiais didáticos.

A avaliação se efetiva através do estudo de cada caso, visando a construção do perfil do aluno possibilitando elaboração do plano de intervenção do AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO.

Para fundamentar esta pesquisa buscou-se trabalhar com teóricos como:

Faleiros – constatou que os alunos incluídos apresentaram ganhos quanto a socialização e á aprendizagem; contudo a escola não fornece o apoio necessário para a inclusão desses alunos.

Sassaki – repousa em princípios até então considerados incomuns, tais como: a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação.

Tornello – a escola deve entender as diferenças como um elemento de diversidade e aprendizagem, ressaltando o potencial de cada aluno.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Reconhecer e respeitar a diversidade indaga concepções generalistas de conhecimento, de cultura, de saberes e valores, de processos de formação, socialização e aprendizagens. Diversidades que os educadores e educandos levam para as escolas: sócio – étnico – racial, de gênero, de território, de geração, etc.

Sassaki (2001, p.1) afirma:

[...] para garantir que as medidas de acesso e permanência na escola sejam implementadas de acordo com a nova visão de sociedade, de educação e de cidadania em relação á diversidade humana e as diferenças individuais, todas as pessoas devem ser aceitas e valorizadas. Pelo que cada uma possui para construir o bem comum, aprender e ensinar, estudar e trabalhar, cumprir deveres, usufruírem direitos e ser feliz.

A educação especial foi tradicionalmente concebida como destinada a atender o deficiente mental, visual, auditivo, físico e motor, além daqueles que apresentam condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos e psiquiátricos.

Apesar de toda controvérsia quando o assunto se refere às dificuldades de aprendizagem de nossas crianças, a prática nos aponta para dois fatos inegáveis: esse problema deve-se a diferentes fatores isolados ou associados entre si, e somente a avaliação e a intervenção precoce das dificuldades, pode levar ao sucesso na aprendizagem escolar.

A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse principio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo.

Outro aspecto a ser considerado é o papel do professor, pois é difícil repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais a escola está estruturada para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade.

Jamais haverá inclusão se a sociedade se sentir no direito de escolher quais os deficientes poderão ser incluídos. É preciso que as pessoas falem por si mesmas, pois sabem do que precisam de suas expectativas e dificuldades como qualquer cidadão. Mas não basta ouvi-los, é necessário propor e desenvolver ações que venham modificar e orientar as formas de se pensar na própria inclusão.

De modo mais pontual, acredita-se que as dificuldades de aprendizagem surgem, por exemplo, a partir de:

• Mudanças repentinas de escola, de cidade, de separações;

• Problemas sócios culturais e emocionais;

• Desorganização na rotina familiar, excesso de atividades extracurriculares, pais muito ou pouco exigentes;

• Envolvimento com drogas, separações;

• Efeitos colaterais de medicações que causam imperatividade ou sonolência, diminuindo a atenção da criança;

• Encontramos assim crianças com baixo rendimento em decorrência de fatores isolados ou em interação.

São características marcantes dos distúrbios de aprendizagem:

• Inicio do comportamento ou atraso sempre na infância;

• O transtorno está sempre ligado á maturação biológica do sistema nervoso central;

• Curso estável;

• As funções afetadas incluem geralmente a linguagem, habilidades viso-espaciais e / ou condições motoras;

• Há uma história familiar de transtornos s

imilares e fatores genéticos tem importância na etiologia (conjunto de possíveis causas) em muitos casos.

O transtorno de aprendizagem é a inabilidade especifica na leitura, na expressão, escrita ou matemática em indivíduos que apresentam resultados abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade capacidade intelectual.

Os transtornos de aprendizagem afetam a habilidade da pessoa de falar, escutar, ler, escrever, soletrar, pensar, recordar, organizar informações ou aprender a matemática. Eles não podem ser curados. Duram para a vida inteira.

Dificuldade e Transtornos de Aprendizagem:

- Discalculia;

-

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