A Dificuldade de Aprendizagem
Por: Lidieisa • 28/5/2018 • 4.041 Palavras (17 Páginas) • 515 Visualizações
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Segundo Onaíde Schwartz Mendonça, Faculdade de ciências e Tecnologia-Departamento de Educação UNESP/ Presidente Prudente ( textos “ Percursos Histórico dos Métodos de Alfabetização” cita que o método global surgiu com a finalidade de partir de um contexto e de algo mais próximo da realidade da criança, pois se sabe que a letra ou sílaba, isoladas de um contexto, dificultam a percepção, pois são elementos abstratos para o aprendiz. Os fundamentos teóricos do método global encontram-se em Claraparède ( BELLENGER, 1979), Renan ( BELLENGER, 1979) e outros. Segundo eles, o conhecimento aplicado a um objeto se desenvolve em rês atos: o sincretismo ( visão geral e confusa do todo), a análise ( visão distinta de analítica das partes) e a síntese ( recomposição do todo com o conhecimento que se tem das partes).
Quando a professora foi indagada sobre o hábito de ler com as crianças, ficou meio constrangida e disse que quando dá tempo sempre uns 10 ou 15 minutos antes de acabar a aula eles fazem a leitura, ressaltou que a turminha é um pouco agitada, impedindo assim muitas vezes a realização da leitura, e que ela não segue uma rotina de leitura, faz quando acha propício. Porém, a escola se organiza todas as segundas feiras para renovar os títulos dos gibis e as crianças fazem a leitura do título que a interessar. Quando gostam muito e não dá tempo finalizar, eles guardam para dar continuidade. Percebemos que a literatura infantil não tem um espaço significativo como deveria ter para a criança, não exalta, não eleva, não há relação entre a fantasia e a realidade. Não há esse contato, as crianças são impedidas de entrar nesse mundo mágico, mundo de faz de conta. Segundo textos “ Experiências de leitura no contexto escolar” de Marcia Cabral da Silva e Milena Ribeiro Martins a literatura infantil favorece muito na alfabetização, por se tratar de algo que vem ao encontro com a realidade da criança e que eles tem mais facilidade de aceitação quando é mediada por um educador que saiba priorizar esse momento mágico do encontro da criança com a literatura, que saiba desencadear na criança o desejo pelo leitura e o entendimento de mundo que ela proporciona. A literatura é um caminho mais prazeroso que permite esse fácil acesso da criança com o mundo que a cerca. Através da literatura a criança tem todo o conhecimento histórico e culturais de suas mais variadas formas, características e gêneros.
Ler é estabelecer relações; trata-se de tentativas de retomar
os sentidos pretendidos pelo autor em meio à configuração textual.
Nessa perspectiva, a leitura não está nem no texto, nem fora dele.
Trata-se de um espaço de interlocução entre aquele que escreve e
aquele que lê, mediado pela estrutura textual. Se, de fato, o sentido
não reside no texto a priori, então é preciso convocar os sujeitos para
as múltiplas leituras possíveis. Ler consiste, portanto, em exercer
uma tarefa. Neste caso, pensamos nas ações, no trabalho de alunos
e professores sobre os textos, sobre a linguagem. A criação literária. Estado de Minas, 30 jul. 2009. Caderno de cultura, p. 10.
Desde 1995 a professora atua em sala de aulas, sendo formada em magistério e Pedagogia, pretende fazer especialização em inclusão por ter trabalhado anteriormente com crianças especiais e ter se identificado. Já atuou desde maternais até o 5º ano, depois de experimentar o 2º ano do Fundamental I decidiu continuar nessa série.
E o que levou a Professora Erica optar por atuar nessa área, foi um grande incentivo da irmã a qual ela admirava muito, seu jeito de lidar com situações do cotidiano escolar. Garante que é uma profissão que embora completamente carregada de problemas diários, o carinho, bilhetes, abraços e sorrisos recebidos dos alunos é gratificante...é um trabalho inovador. Segundo Haydt, cap 3 do texto “Interação professor aluno”, fala sobre a importância dessa relação mais afetiva com o seu semelhante, que é por meio do diálogo que professor e aluno juntos constroem o conhecimento, chegando a uma síntese do saber de cada um.
Para a Professora a educação é a base de tudo, de todo processo que abrange esse desenvolvimento inicial da criança, relata que o mundo está precisando de pessoas com essa base. Informa que algumas pessoas não dão muita ênfase, achando que é um simples passa tempo, só que não! Existe toda uma preparação, um processo que envolve a educação infantil e que por vezes é vista apenas como parque de diversões e que não envolva nenhum contexto. Essa visão envolve tanto a forma de pensar de alguns professores digamos, descomprometidos, e também de alguns pais que acham que a responsabilidade de educar e integralmente da escola. Eles se isentam dessa realidade.
A escola busca meios de haver essa interação através de reuniões com os pais, via agenda escolar, telefonemas quando é comunicado urgente, horários de atendimento as famílias, pois acontece de alguns pais que não podem participar durante a semana, tem um horário que consideram plantão aos sábados. A Professora menciona que a falta de interesse dos pais não se trata apenas das escolas públicas, apesar da mesma nunca ter atuado em uma. Que ocorre muito também em escolas particulares, quando são chamados para assuntos relacionados ao filho, ficam até mesmo exaltados, tentando jogar toda a culpa na escola.
Continuando a fala da professora, cita que o Enzo apresenta quadros de convulsões, teve várias quando pequeno e a família acredita que isso não tenha afetado em nada, consideram que Enzo seja um garoto mimado pelo irmão mais velho e pelo pai. Porém, é algo que está fora do controle, segundo os pais já foram feitas uma série de exames e que foi constado um comprometimento. A professora acredita que os pais não querem aceitar que o filho precise de alguns cuidados específicos.
Segundo Dr. Gustavo Teixeira, médico especialista em psiquiatria da infância e adolescência, professor visitante do Departamento de Educação Especial da Bridgewater State University (EUA) e editor-chefe do site www.comportamentoinfantil.com. –CRM RJ 5273634-1Mesmo com todo o conhecimento sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade que já se tem hoje em dia, há ainda muitos mitos e desinformações relacionados ao transtorno, bem quanto à complexidade de seu diagnóstico
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