Fichamento Cachapuz e Praia 2004

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Cachapuz et al. (2004, p. 369) dão ênfase na diferença entre informação cientifica e conhecimento cientifico, ressaltando que aprender ciências implica romper com o senso comum, ou seja, ultrapassar seus próprios limites cognitivos.

Cachapuz et al. (2004, p. 370) abordam o desafio imposto pelo excesso de informação oferecido por novas tecnologias de forma que seja preciso um diálogo entre o formal e o não formal para vencer está barreira ao ensino cientifico.

Ao fim Cachapuz et al. (2004, p. 370 – 378) destacam algumas orientações para o ensino das ciências.

Cachapuz et al. (2004, p. 370 - 373) em sua primeira orientação (dimensão pós-positivista) os autores colocam a necessidade de uma abordagem construtivista que não descarte o conhecimento prévio dos alunos, mas que o utilizem como molde para construção do conhecimento cientifico de formar a incluir, também, a ética no contexto cientifico.

Cachapuz et al. (2004, p. 373 - 375) em sua segunda orientação (dimensão contextualizada) destacam a importante da contextualização e problematização na construção do conhecimento cientifico de forma despertar e manter o interesse de todos. Neste quesito é necessário uma constante atualização do conhecimento e a aplicação de abordagens diferentes no auxílio da construção de conhecimentos científicos. Isto destaca a necessidade de um trabalho centrado no aluno.

Cachapuz et al. (2004, p. 375 – 378) em sua terceira orientação (dimensão sócio-construtivista) os autores destacam seu ponto de vista construtivista, embasado no processo social e culturalmente mediado, em que valoriza, com base em Vygostky, o conhecimento conceitual do aluno como resultado da interação entre o conhecimento comum e o conhecimento formal. Desta forma o conhecimento e a modulação do indivíduo tem influência direta da cultura na qual está inserido, sendo a cultura um aspecto importante a ser levado em consideração no processo de ensino e aprendizagem.