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FOUCALT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes. 29ª Ed., 2004.

Por:   •  28/1/2018  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  412 Visualizações

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Após a leitura, fazendo a relação do texto com a atualidade, percebo que a escola contemporânea ainda se assemelha à escola do século XVIII, com os mesmos esquemas de distribuição e isolamento do espaço, o controle do tempo, a divisão em classes e, principalmente, a repetição de exercícios (físicos e pedagógicos) que levariam à aprendizagem. Será que a disciplina na escola ainda está acima “do bem e do mal” e seguiremos por mais alguns séculos presos a um sistema semelhante ao do regime militar e da produção fabril, igualitária e em larga escala, fingindo a preocupação com o indivíduo?

Outro ponto que reconheço nesta relação é a cópia de gestos adquiridos de forma passiva que, exceto alguns caracterizados/justificados pela cultura, são reproduzidos em massa, sem nenhum (ou com pouco) sentido/benefício para os indivíduos e mesmo assim, não são questionados ou ameaçados de perderem sua força, como por exemplo, ter um corpo “sarado” ser mais importante que ter um corpo saudável/feliz, legitimando as relações de poder das mídias (revistas, internet – redes sociais) sobre as multidões. O texto trata de categorias da sociedade que eram trabalhadas, treinadas para terem certas atitudes/gestos, mas e atualmente, nós estamos sendo treinados para determinadas funções na sociedade? É notável que a força do corpo não é nosso objeto de interesse do controle da disciplina, como era nos séculos XVII e XVIII, então o que o nosso corpo tem a oferecer atualmente? Com certeza, nossa capacidade de pensar e produzir conhecimento, em prol de uma sociedade mais humanizada, estão longe de ser.

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