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VIGIAR E PUNIR CAP. 2

Por:   •  23/10/2018  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  325 Visualizações

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O que se pode pensar é que se utilizada a tortura para obter a verdade, a tortura é ilegal já que o réu ainda não é considerado culpado pois ainda falta provas a se obter. No entanto o que escusava esta pratica é que no século XVIII, a pessoa uma ves tendo alguma evidencia por menor que seja já a torna culpada, então ela é conhecida como menos culpada, e a tortura vem para de uma forma punir essa culpa menor, e fazer com que com as condições a pessoa do condenado venha ser uma culpada maior ou totalmente culpada.

O corpo do réu é utilizado no processo através das torturas para se obter a verdade, e novamente no comprimento da sentença, quando se faz apresentar a todos através de seu corpo a justiça e a verdade do crime que cometeu.

A execução pública no século XVIII tem vários aspectos, sendo um deles o dever do réu expor a todos o crime cometido e sua sentença, através de caminhadas pela cidade e leitura da própria condenação em pontos da cidade, além das confissões já realizadas no inquérito, também era dado ao réu no momento da execução tempo para que viesse a confessar mais crimes ou entregar cumplices.

O suplício é ostentado para demostrar o poder, não só da justiça como órgão jurídico, mas sim também de forma política, demonstrando o poder do príncipe sobre seus súditos, o príncipe é quem obtém de fato o poder de fazer ser cumprido a lei.

Mas junto a esta ostentação de poder a favor do príncipe, vem as reações populares, que ao contrário não exaltam o poder do príncipe mas o confronta, muitos foram os casos em que a população livrou o réu da execução, ou quando, queriam intervir agredindo o réu, e os policiais e soldados do rei tinham que trabalhar para conter a multidão raivosa, aos poucos a população começaram a intervir, juristas pensavam contra os suplícios.

Os folhetins e pasquins começam a glorificar os supliciados, que quando pedem a Deus o perdão é visto pelo povo como purificados, e quando suportavam os suplícios blasfemando os poderosos, o príncipe entre outros era reconhecido como possuidor de um poder que não podia ser diminuído. Muitos foram considerados santos, alguns perpetuaram nas memorias como herói, havia respeito até mesmo após a morte.

Logo a literatura da época deu início aos romances policiais, onde se batalham criminoso e detetive, criminoso visto como mau, mas inteligente, os grandes homicídios passam a ser representados como uma arte, onde os sábios praticavam silenciosamente

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