Fichamento - Vigiar e Punir
Por: Rodrigo.Claudino • 19/9/2018 • 848 Palavras (4 Páginas) • 386 Visualizações
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cristão, era a o instrumento religioso e econômico : a separação dos mundos, tida como “ pedagógico ”.
É fato que trabalho penal é uma ferramenta inteligente, capaz de produzir efeitos extraordinários se bem elaborado e desenvolvido, alavanca econômica, é de profunda capacidade de reinserção social, qualifica e dignifica, acompanhado de subsídios oportuniza a valorização da honradez e ajustamento para a vida moral e ética.
A profundidade do conhecer, saber da “ doença ” do delito, ou do delinquente, é importantíssima para a correção durante a execução da pena de detenção ; sem esse estudo, o homem é apenas um cárcere, sem vislumbrar um dia se reintegrar a sociedade, pois, os fatos que levaram a criminalidade não foram de fato tratados.
A obra aborda, ao longo de séculos, os métodos e mecanismos punitivos, efeitos repressivos, disciplina e castigo impostos aos criminosos, desde a Europa Medieval até os dias de hoje.
O contexto prisional é viciado e corrupto, onde agentes de segurança, intendentes, toda a hierarquia carcerária se delinquiu juntamente com o crime, ou seja, uma fábrica agente do crime. A prisão citada é vista como um acesso à humanização, o surgimento das penas da civilidade, apesar de perigosa quando mal utilizada, e, contudo tida como um castigo genérico, igual a todos. Em um contexto geral, o criminoso, as prisões, a justiça, tornam-se um perigo explosivo, cego e deseducador, sendo a considerado o expurgo da justiça. Onde está sua função social de reestabelecer o indivíduo? Conduzido por agentes despreparados, mal remunerados, sem técnica, assistência social e psicológica. O Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo, com mais de 622 mil presos, segundo dados do Infopen (2014).
O Judiciário esta cada vez mais saturado, os juízes cada vez mais encontram dificuldade em julgar, punir, medir, e reconhecer o certo e o errado, é preciso encontrar o remédio para a cura dos erros humanos. Então a prisão é vista como a única forma , ainda que inadequada, de se ter domínio de vigiar e punir os indivíduos.
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