Espectro Autista: Conhecer para melhor intervir
Por: eduardamaia17 • 26/3/2018 • 25.160 Palavras (101 Páginas) • 430 Visualizações
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Keywords: Autism. Educators. Inclusive Education.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS[pic 9]
ABA Análise Aplicada do Comportamento
AEE Atendimento Educacional Especializado
APA Associação Psiquiátrica Americana
CID Classificação Internacional de Doenças
CF Constituição Federal
CNE Conselho Nacional de Educação
CME Conselho Municipal de Educação
DSM Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
FATEFFIR Faculdade de Teologia e Filosofia Fides Reformata
LDB Lei de Diretrizes e Bases
MEC Ministério da Educação
NEE Necessidade Educacional Especial
OMS Organização Mundial de Saúde
ONU Organização das Nações Unidas
PECS Sistema de Comunicação por Figuras
PEP Perfil Educacional
PEP-R Perfil Psicoeducacional Revisado
PCN Parâmetros Curriculares Nacionais
PNEE Política Nacional da Educação Especial
PNEE Política Nacional da Educação Especial
TEACCH Tratamento e Educação para Autistas e Crianças
TGD Transtorno Global do Desenvolvimento
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação
SUMÁRIO[pic 10]
1 INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I – LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ACERCA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
1.1 ENTENDENDO O TERMO DEFICIÊNCIA 14
1.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 15
1.3 A FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 18
1.4 INCLUSÃO E IGUALDADE 19
1.5 A EDUCAÇÃO ESPECIAL PELO ENFOQUE SOCIO-INTERACIONISTA 21
CAPÍTULO II – ENTENDENDO O TERMO “AUTISMO”
2.1 DEFINIÇÃO DE AUTISMO 27
2.2 HISTÓRICO DE AUTISMO 32
2.3 ETIOLOGIA: HIPÓTESES ATUAIS 35
CAPÍTULO III – A ESCOLA COMUM E O AUTISMO
3.1 A INCLUSÃO DE ALUNOS COM AUTISMO NO CONTEXTO ESCOLAR 42
3.2 AS RELAÇÕES ENTRE O AUTISMO E A ESCOLA 45
3.3 COMO O AUTISTA PODE ESTUDAR EM ESCOLA DESTINADA A CRIANÇAS “NORMAIS”? 49
CAPÍTULO IV – O AGIR DO PROFESSOR PERANTE UM AUTISTA NA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO
4.1 O PAPEL DO PROFESSOR COM O ALUNO AUTISTA 52
4.2 O PAPEL DA ESCOLA, DO EDUCADOR, DOS PAIS E DAS AUTORIDADES DIANTE DA INCLUSÃO SOCIAL 57
CAPÍTULO V – AS FORMAS DE INTERVENÇÃO DO PSICOPEDAGOGOPERANTE AS DESRDENS CAUSADAS PELO AUTISMO
5.1 O PSICOPEDAGOGO, O AUTISTA E A ESCOLA REGULAR 61
5.2 O PROCESSO DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA FRENTE AO AUTISTA 65
5.3 O PSICOPEDAGOGO E A FAMÍLIA DO AUTISTA 67
CONSIDERAÇÕES FINAIS 69
REFERÊNCIAS 74
INTRODUÇÃO
No sistema jurídico brasileiro, o direito à educação é garantido pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – CF/88 (Brasil, 1988); pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei nº 8.069/90 (Brasil, 1990); pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN - Lei nº 9.394/96 (Brasil, 1996), e pelo Plano Nacional de Educação - PNE - Lei nº 10.172/01 (Brasil, 2001), entre outros. A legislação e outros documentos nacionais têm fornecido a base para a formulação de políticas públicas voltadas para a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais dentro do sistema de ensino comum (MANTOAN, 2013).
O aspecto social e da necessidade de reduzir as desigualdades é um dos assuntos mais polêmicos e intrigantes da atualidade. Não é concebível que em um mundo moderno, tecnológico e globalizado não podemos transpor a barreira das diferenças (GÓES, 2014). O Estado abandona sua posição de abstinência em questões sociais e começa a intervir, a promoção de políticas públicas para estimular o processo de uma sociedade mais justa e igualitária.
Neste contexto, a inclusão de alunos com deficiência no ensino regular impulsiona novas realidades sociais, como por exemplo, a inserção de todos os alunos em uma escola regular, não discriminando aqueles que historicamente foram segregados e, ao mesmo tempo envolver a família no processo educativo, pois desta forma, comprovadamente é uma das formas mais eficaz para melhorar o processo educativo. É importante destacar que definimos para analisar só a literatura nacional que visa a inclusão, uma vez que o objetivo deste estudo é analisar criticamente a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular brasileiro, ou seja, como este processo está a ser desenvolvido, considerando os recursos disponíveis em nossa realidade.
Ao pensarmos a escola como um viés para a formação e inserção das pessoas na vida social necessitou refletir acerca do seu papel de construção e reconstrução, junto aos sujeitos e as realidades socioculturais. Podemos refletir de forma questionadora sobre, qual o papel e a importância das pessoas que fazem parte da comunidade escolar? Sendo papel do professor instigar os alunos a refletir sobre o contexto social, suas tendências, perspectivas e qual momento histórico
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