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A PERCEPÇÃO DO MEDIADOR FRENTE AO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN E COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, NA REDE DE ENSINO REGULAR PRIVADA.

Por:   •  1/1/2018  •  11.052 Palavras (45 Páginas)  •  570 Visualizações

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Palavras-Chaves: Educação Inclusiva, Mediação Escolar, Inclusão

Conteúdo

1. INTRODUÇÃO

2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

2.1 Conceito da Educação Inclusiva

2.2 História e avanços da Educação Inclusiva no Brasil

2.3 Os desafios da Educação Inclusiva

2.4 Mediação Escolar

3. TECNOLOGIA ASSISTIVA

3.1 Conceito Tecnologia Assitiva

3.1.1 Recursos

3.1.2 Serviços

3.1.3 Objetivo da Tecnologia Assistiva e suas Categorias

3.1.4 Comunicação Alternativa e Ampliada

3.2 Mediação Escolar

3.2.1 Surgimento e Definição

3.2.2 O papel do mediador escolar

4. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - TEA

4.1 Conceito

4.2 Características e Sinais

4.3 Comportamento

4.4 Direitos da pessoa com TEA

5. SÍNDROME DE DOWN

5.1 Conceito

5.2 Características e Sinais

5.3 Diagnóstico

5.4 Tratamento e Medicação

5.5 Direitos da Pessoa com Síndrome de Down

6. EXPERIÊNCIA DA MEDIAÇÃO

6.1 Metodologia do Estudo

6.2 Participantes

6.3 Coleta de Dados

7. RESULTADOS DA INTERVENÇÃO E DISCUSSÃO

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

10. ANEXO

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INTRODUÇÃO

A Educação Inclusiva está cada vez mais presente na rotina das escolas regulares, tanto nas redes de ensino públicas como nas privadas, visto que está previsto por lei o oferecimento de educação para todos, independente de raça, credo, posição social, como escrito na Declaração de Salamanca (1994, p. 6), “as escolas se devem ajustar a todas as crianças, independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras.”

O presente trabalho tem início com um breve histórico sobre a Educação Inclusiva no Brasil, explicitando que a matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais em escolas regulares no Brasil é garantido por lei desde a Constituição de 1988, a qual estabeleceu: o direito à escolarização de toda e qualquer pessoa, a igualdade de condições para o acesso e para a permanência na escola e a garantia de “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” (BRASIL, 1988).

Assim, entendemos que a Educação Inclusiva deve compreender a Educação Especial dentro da rede regular de ensino, transformando a escola em um espaço para todos, favorecendo a diversidade.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990),garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito; o respeito dos educadores; o atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino.

A LDB, em seu Capítulo V, prevê diversos direitos para estudantes com necessidades especiais, em seus artigos 58, 59 e 60. De acordo com o artigo 58:

“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.” (BRASIL, 1988).

O Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) estabelece a nova função da Educação Especial como: “modalidade de ensino que perpassa todos os segmentos da escolarização (da Educação Infantil ao ensino superior); realiza o atendimento educacional especializado (AEE); disponibiliza os serviços e recursos próprios do AEE e orienta os alunos e seus professores quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino regular.”

A inclusão não deve significar apenas a inserção de um aluno com deficiência no ensino regular, mas sua inserção com o devido apoio para a instituição escolar, para os professores e para os alunos. O mediador escolar tem como função ser o intermediário entre o aluno e as situações vivenciadas por ele, onde se depare com dificuldades de ação e de interpretação.

A metodologia aplicada neste trabalho constitui-se de consultas bibliográficas (Internet ou impressos) de produções relativas ao tema proposto e questionários com entrevistas semiestruturadas.

O primeiro capítulo aborda a Educação Inclusiva, com seu conceito, sua história e avanços no Brasil, e os desafios e obstáculos encontrados no processo de inclusão.

O segundo capítulo fala sobre a Tecnologia Assistiva, a Comunicação Alternativa e a Mediação Escolar.

Os próximos capítulos falam sobre o Transtorno do Espectro Autista e sobre a Síndrome de Down, explicitando seus conceitos, sinais, possíveis tratamentos, e suas relações no processo de inclusão escolar.

Por fim, o trabalho evidencia a pesquisa realizada com mediadoras que trabalham em três colégios diferentes, na cidade do Rio de Janeiro, mostrando a formação das mesmas, como é o trabalho realizado por elas com os alunos mediados, como se dá a relação das mesmas com as professoras regentes e com as instituições.

Buscou-se, assim, perceber e discutir sobre a percepção do mediador escolar sobre o processo de inclusão no ensino regular privado.

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