Educação Sexual no Ensino Médio
Por: Rodrigo.Claudino • 20/6/2018 • 1.982 Palavras (8 Páginas) • 320 Visualizações
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A adolescência é um período do desenvolvimento humano marcada por intensas transformações, devido ao volume hormonal, característica da puberdade, onde a busca pelo conhecimento do corpo fica ainda mais emergente.
Nesse sentido, esse estudo tem como fundamentação teórica nos autores Laura Monte Serrat Barbosa, com a obra “Temas Transversais” e Vânia Maria Carradore, que defende a necessidade de uma orientação sexual para adolescentes e jovens, pois estão no topo do ranking dos casos de AIDS e Paulo Rennes Marçal Ribeiro com a obra “AIDS e Educação Escolar: algumas reflexões sobre a necessidade da orientação sexual na escola”.
Educação Sexual na escola deve se dá no âmbito pedagógico, o trabalho deve ser compreendido como um espaço para que, através de metodologias e dinâmicas, se possa problematizar temáticas, levantar questionamentos e ampliar a visão de mundo e de conhecimento. Ter um profissional preparado e capacitado dentro da sala de aula pode ajudar que esse adolescente tenha futuramente uma vida mais integrada, saudável, com uma melhor autoestima e maior conhecimento do próprio corpo e consciência de ter relações sexuais com a devida proteção.
Sabe-se que atualmente os números de doenças sexualmente transmissíveis vem crescendo excessivamente, e o número de adolescentes e jovens afetados ainda é mais assustador, portanto, é de suma importância o papel do educador, pois, a maior parte do desenvolvimento desse adolescente se dá dentro do ambiente escolar, e a oferta, por parte da escola, de um ambiente no qual os alunos possam esclarecer suas dúvidas e continuar levantando novas questões contribui para a formação de um indivíduo responsável e consciente.
- OS MÉTODOS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO EM EDUCAÇÃO SEXUAL COM ENFOQUE NAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – DST, NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO.
- OBJETIVOS
- Geral
Identificar os métodos e práticas dos professores no ensino fundamental quanto o ensino em educação sexual e da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
1.2.2Específicos
Analisar a formação dos professores e sua prática pedagógica e como ela afeta a maneira na quais os alunos encaram a educação sexual.
Levantar dados sobre a importância de trabalhar a sexualidade entre os adolescentes na prática pedagógica do ensino fundamental.
- JUSTIFICATIVA
1.3.1 Considerando importante este tema por acreditar que o professor deve estar bem informado e qualificado para trabalhar a sexualidade na sala de aula, entende-se que os conteúdos de Orientação Sexual podem e devem ser flexíveis, de forma a abarcarem as necessidades específicas de cada idade, com o objetivo de situar o sexo num contexto mais amplo de relacionamento entre os seres humanos, num contexto bio-psico-sócio-cultural. O presente trabalho traz sugestões de enfoques temáticos para reflexões, dos jovens quanto a este tabu. Muitos autores acham isto desnecessário, pois sobre sexualidade não existem regras. Para tanto é preciso informar jovens e crianças para que eles entendam e sejam capazes de integrá-las à sua visão de mundo. É necessário mais que informação, é preciso liberdade de expressão.
1.4 PROBLEMA
1.4.1Será que o educador em sua formação acadêmica, teve a preparação necessária para abordar as questões relativas à sexualidade? O crescimento do número de casos de DSTs entre adolescentes e jovens se dá por falta de informação no âmbito escolar?
1.5 HIPÓTESE
1.5.1 Tratar sobre sexualidade com alunos de ensino fundamental é um assunto muito delicado, exige do professor cuidados minuciosos, e ter uma boa formação ao longo de sua vida acadêmica é crucial. São aprendizados que não são adquiridos totalmente durante seu processo de formação acadêmica, portanto, exige do profissional uma busca constante de formação e informação, para que esteja apto a ensinar de forma clara e dinâmica, esclarecendo duvidas, e principalmente ajudando esses alunos que hoje são adolescentes e que serão nossos adultos de amanhã a terem uma vida íntegra e segura quanto a assuntos relacionados ao seu próprio corpo. Devido a educação sexual ser taxada como um assunto polêmico, alguns professores acabam ensinando de forma rasa um conteúdo que deveria ser trabalhado com muita cautela, deixando a desejar a seus alunos. E com a falta de informação, esse aluno pode ter futuramente problemas indesejados, como uma doença, uma gravidez precoce, baixa autoestima, dificuldades de socializar, etc.
- REFERENCIAL TEÓRICO
Antigamente e ainda hoje falar sobre sexo provoca grande constrangimento em algumas pessoas, mas o tema é de extrema importância, pois esclarece dúvida a respeito das DST’s, conhecimento das genitálias masculina e feminina, gravidez, entre outras. No entanto a Educação Sexual busca ensinar e esclarecer questões relacionadas ao sexo, livre de tabu e preconceitos. Seu principal objetivo é preparar os adolescentes para a vida sexual adulta, chamando-os para a responsabilidade que devem ter com o próprio corpo para que não ocorram situações indesejadas futuramente. A gravidez indesejada de uma adolescente, por exemplo, pode lhe causar muitos problemas, tanto fisiológicos quanto psicológicos, pois a mudança de vida rápida exige grande adaptação e isso pode gerar conflitos pois uma grande etapa de sua vida foi pulada.
Sabemos que muito precocemente os jovens estão desenvolvendo a curiosidade sexual, principalmente por influência dos meios de comunicação e das novas tecnologias. Por isso se torna cada vez mais importante a necessidade de ensinar os jovens sobre o assunto, tanto em casa quanto na escola. Para SERRAT,(2005, p. 25) ” A educação sexual não pode ser uma matéria escolar, pois a sexualidade faz parte da vida, é uma matéria dinâmica e cotidiana, não dos livros, dos quadros de giz.’’
Nesse sentido a orientação sexual vem para mostrar a importância de respeitar e conhecer seu próprio corpo e sua sexualidade, já que esta está estampada diariamente na vida dos alunos, pois ela não constitui apenas a parte biológica, mas também aspectos históricos e culturais que criam valores. E a escola deve mostrar de forma delicada e sutil, que essa sexualidade deve agir em prol deles e não contra
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